FARMACOLOGIA CLÍNICA MONOPRIL

Atualizado em 25/05/2016

Mecanismo de Ação

Fosinopril, um pró-fármaco1 estérico, é hidrolisado por estearases para sua forma farmacologicamente ativa, o fosinoprilato. O fosinopril impede a conversão de angiotensina I para a substância vasoconstritora angiotensina II. A redução de angiotensina II leva a uma diminuição da atividade vasopressora e da secreção de aldosterona. A diminuição da secreção de aldosterona pode resultar em um pequeno aumento de potássio sérico (média = 0,1mEq/L) juntamente com perda de sódio e fluidos.
A inibição da ECA também interfere na degradação da bradicinina2, um potente peptídeo vasodepressor, que pode contribuir para o efeito anti-hipertensivo; o fosinopril tem um efeito terapêutico em pacientes com hipertensão3 por renina baixa.

Farmacocinética e Metabolismo4

Após a administração oral de MONOPRIL, a extensão da absorção do fosinopril é de 30 - 40%. O fosinopril é hidrolisado por estearases, principalmente no fígado5, para o fosinoprilato, forma farmacologicamente ativa. O grau de conversão de fosinopril a fosinoprilato pode estar reduzido em pacientes com insuficiência hepática6; entretanto, a extensão desta conversão é constante. O tempo para atingir os picos de concentração plasmática de fosinoprilato é aproximadamente 3 horas, independente da dose administrada de fosinopril. Após a administração de doses orais únicas e múltiplas, os parâmetros farmacocinéticos (Cmáx., AUC7) são diretamente proporcionais à dose administrada de fosinopril.
O fosinoprilato se liga às proteínas8 plasmáticas em grandes proporções (> 95%), mas possui uma ligação desprezível a componentes celulares  sangüíneos.
Estudos em animais indicam que fosinopril e fosinoprilato não atravessam a barreira hemoliquórica, mas o fosinoprilato atravessa a placenta de animais prenhes.
Após administração intravenosa, o fosinoprilato é eliminado pelo fígado5 e rim9 em proporções quase iguais.
Em pacientes hipertensos com funções hepática10 e renal11 normais, que tomaram doses repetidas de fosinopril, o t½ efetivo para acúmulo de fosinoprilato foi em média de 11,5 horas.
O fosinopril não é muito dialisável. O "clearance" de fosinoprilato por hemodiálise12 e diálise peritoneal13 é, em média, de 2% e 7%, respectivamente, dos "clearances" de uréia14.    
Em pacientes com insuficiência renal15 ("clearance" de creatinina16 < 80 mL/min/1,73m2), o "clearance" corporal total de fosinoprilato é aproximadamente metade daquele em pacientes com função renal11 normal, enquanto que a absorção, a biodisponibilidade e a ligação às proteínas8 não são apreciavelmente alteradas. O "clearance" do fosinoprilato não é influenciado apreciavelmente pelo grau de insuficiência renal15, porque a eliminação renal11 diminuída é compensada pela eliminação hepatobiliar17 aumentada. Um aumento modesto dos níveis plasmáticos de "AUC7" (menor do que duas vezes em relação a pacientes normais) foi observado em pacientes com vários graus de insuficiência renal15, incluindo insuficiência renal15 terminal ("clearance" de creatinina16 < 10 mL/min/1,73m2 ).
Em pacientes com insuficiência hepática6 (cirrose18 alcoólica ou biliar), a extensão da hidrólise do fosinopril não é reduzida apreciavelmente, embora a taxa de hidrólise possa ser retardada; o "clearance" corporal total aparente do fosinoprilato é aproximadamente metade daquele em pacientes com função hepática10 normal.

Farmacodinâmica

Hipertensão3 : MONOPRIL abaixou a pressão sangüínea19 em 1 hora. O pico de redução da pressão arterial20 foi atingido 2 - 6 horas após a dosagem e o efeito anti-hipertensivo persistiu por 24 horas.
A pressão sangüínea19 é reduzida na mesma extensão em ambas as posições, supina e em pé.
Efeitos ortostáticos e taquicardia21 são infreqüentes mas podem ocorrer em pacientes que são sal e/ou volume depletados.
A redução na pressão sangüínea19 pode ser progressiva, de forma que várias semanas de terapia podem ser necessárias para se alcançar o efeito terapêutico máximo.
Os efeitos de fosinopril e diuréticos22 tiazídicos são aditivos na redução da pressão sangüínea19.


- INDICAÇÕES

MONOPRIL é indicado para o tratamento da hipertensão3. Pode ser usado isolado ou em combinação com outro agente anti-hipertensivo (diuréticos22 tiazídicos).


- CONTRA-INDICAÇÕES

MONOPRIL é contra-indicado em pacientes que são hipersensíveis ao fosinopril , a qualquer outro inibidor da enzima23 conversora de angiotensina ou qualquer outro componente da formulação de MONOPRIL.  


- ADVERTÊNCIAS

Angiedema

Angiedema envolvendo as extremidades, face24, lábios, membranas mucosas25, língua26, glote27 ou laringe28 foi relatado em pacientes tratados com inibidores da eca, incluindo o fosinopril. Se o angiedema envolver a língua26, glote27 ou laringe28, pode ocorrer obstrução das vias aéreas e ser fatal.
Terapia de emergência29, incluindo (mas não necessariamente limitada) a  administração subcutânea30 de  solução de epinefrina 1 : 1000 deve ser instituída imediatamente. edema31 da face24, membranas mucosas25 da boca32, lábio33 e extremidades têm melhorado geralmente  com a descontinuação de fosinopril; alguns casos necessitam de terapia médica.

Reações Anafiláticas34 durante dessensibilização35

Dois pacientes sob tratamento com outro inibidor da eca, o enalapril, submetendo-se a um tratamento de dessensibilização35 com veneno de hymenoptera, sofreram reações anafiláticas34 com risco de vida. Nestes mesmos pacientes, as reações foram evitadas quando a administração do inibidor da eca foi temporariamente interrompida, mas elas reapareceram quando de uma nova administração. Portanto, cuidado é necessário em pacientes tratados com inibidores da eca e sob tais procedimentos de dessensibilização35.

Reações Anafiláticas34 durante diálise36 de alto fluxo/exposição a membranas de aferese lipoprotéica

Relata-se reações anafiláticas34 em pacientes hemodialisados com membranas de diálise36 de alto fluxo. Reações anafiláticas34 também têm sido relatadas em pacientes sob aferese de lipoproteínas de baixa densidade com absorção de sulfato de dextrano. Nestes pacientes, deve-se considerar a utilização de um tipo diferente de membrana de diálise36 ou uma diferente classe de medicamentos.

Neutropenia37 / Agranulocitose38

relata-se raramente que os inibidores da eca causam agranulocitose38 e depressão da medula39; isto ocorre com maior freqüência em pacientes com insuficiência renal15, especialmente aqueles que sofrem também de doença vascular40 do colágeno41, tal como lupus42 eritematoso43 sistêmico44 ou escleroderma.
Monitoração da contagem de glóbulos brancos deve ser considerada em tais pacientes.

Hipotensão45

fosinopril tem sido relacionado raramente com hipotensão45 em pacientes com hipertensão3 não complicada. Assim como com outros inibidores da eca, é mais provável que ocorra hipotensão45 sintomática46 em pacientes sal/volume depletados, como  Resultado de terapia diurética prolongada  e/ou restrição de sal na dieta ou aqueles sob diálise36 renal11. A depleção47 de volume e/ou sal deverá ser corrigida antes de se iniciar a terapia com fosinopril. Uma resposta hipotensiva transitória não é contra-indicação para doses adicionais que podem ser administradas sem dificuldade após a reposição de volume e/ou sal.
Nos pacientes com insuficiência cardíaca congestiva48, com ou sem insuficiência renal15 associada, a terapia com inibidor da eca pode provocar hipotensão45 excessiva, que pode estar associada com oligúria49 ou azotemia e, raramente, com insuficiência renal15 aguda e morte. Em tais pacientes, a terapia com MONOPRIL deve ser iniciada sob cuidadosa supervisão médica; eles deverão ser acompanhados rigorosamente durante as primeiras 2 semanas de tratamento e sempre quando a dose de fosinopril ou do diurético50 for aumentada.
Consideração deve ser dada na redução da dose de diuréticos22 em pacientes com pressão sangüínea19 normal ou baixa, que tenham sido tratados vigorosamente com diuréticos22 ou que são hiponatrêmicos. A hipotensão45 não é por si só razão para a descontinuidade do fosinopril. Algum decréscimo da pressão sangüínea19 sistêmica é uma observação comum e desejável no início do tratamento da insuficiência cardíaca51 com MONOPRIL. O grau da queda de pressão é maior no início do tratamento; este efeito se estabiliza em 1 ou 2 semanas e geralmente retorna aos níveis de pré-tratamento sem a redução da eficácia terapêutica52.

Morbidade53 e Mortalidade54 Fetal/Neonatal

Quando usados na gravidez55 durante o segundo e terceiro trimestres, os inibidores da eca podem causar danos ao desenvolvimento e mesmo morte fetal. Foram reportados 12 casos graves na literatura mundial. Quando a gravidez55 for detectada, monopril deve ser o quanto antes descontinuado.

Insuficiência Hepática6

Em raras ocasiões, os inibidores da eca têm sido associados com uma síndrome56 que se inicia com icterícia57 colestática e progride para  Necrose58 hepática10 fulminante e morte (algumas vezes). Os mecanismos desta síndrome56 não são conhecidos. Pacientes recebendo inibidores da eca que desenvolveram icterícia57 ou elevações acentuadas das enzimas hepáticas59 devem descontinuar o tratamento com inibidores da eca e receber acompanhamento médico apropriado.


- PRECAUÇÕES

Gerais

Insuficiência Renal15

Em pacientes hipertensos com estenose60 da artéria renal61 num rim9 único ou estenose60 da artéria renal61 bilateral, podem ocorrer aumentos da uréia14 no sangue62 e creatinina16 no soro63 durante o tratamento com inibidores da eca. Esses aumentos são normalmente reversíveis a partir da descontinuação da terapia. Em tais pacientes, a função renal11 deverá ser monitorada durante as primeiras semanas de terapia. Alguns pacientes hipertensos sem nenhuma doença renal11 vascular40 aparente pré-existente desenvolveram aumentos da uréia14 do sangue62 e creatinina16 sérica, geralmente mínimas ou transitórias, quando fosinopril foi dado concomitantemente com um diurético50. Isto é mais provável de acontecer em pacientes com insuficiência renal15 prexistente. Redução da dosagem do MONOPRIL pode ser necessária.
Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva48 grave,  nos quais a função renal11  depende da atividade do sistema renina-angiotensina-aldosterona, o tratamento com inibidores da eca pode estar associado com oligúria49 e/ou azotemia progressiva e raramente com insuficiência renal15 aguda e /ou morte.

Insuficiência Hepática6

Pacientes com insuficiência hepática6 podem desenvolver níveis plasmáticos elevados de fosinopril inalterado. Num estudo com pacientes com cirrose18 alcoólica ou biliar, o "clearance" corporal total aparente do fosinoprilato era menor e a "auc7" plasmática, aproximadamente o dobro.

Hipercalemia64

Elevações do potássio sérico foram observadas em alguns pacientes tratados com inibidores da eca, inclusive o fosinopril. Os pacientes que podem desenvolver hipercalemia64 incluem aqueles com insuficiência renal15, diabetes mellitus65 e aqueles em tratamento concomitante com diuréticos22 poupadores de potássio, suplementos de potássio, substitutos do sal contendo potássio, ou outras drogas associadas com  aumentos de potássio sérico (p. ex. : heparina)


Tosse

Relata-se  tosse com o uso de inibidores da eca, inclusive com o fosinopril.  Caracteristicamente, esta não é produtiva ou persistente e desaparece após a descontinuação da terapia.
A tosse induzida por inibidor da eca deve ser considerada como parte do diagnóstico66 diferencial da tosse.


Cirurgia/Anestesia67

Em pacientes submetidos à cirurgia ou durante anestesia67 com agentes que produzem hipotensão45, o fosinopril pode aumentar a resposta hipotensora.

Interações com Testes Laboratoriais

o fosinopril pode acarretar em um doseamento erroneamente diminuído dos níveis séricos de digoxina com testes utilizando o método de absorção com carvão. outros kits que utilizam o método do tubo revestido  com anticorpos68 podem ser usados no lugar daquele. A terapia com MONOPRIL deve ser interrompida alguns dias antes de efetuar o teste funcional da paratireóide.

Gravidez55

O uso de inibidores da eca durante o segundo e terceiro trimestres da gravidez55 tem sido associado com dano fetal e neonatal, e morte. Estes efeitos adversos não parecem resultar da exposição intrauterina aos inibidores da eca somente no primeiro trimestre. quando a gravidez55 for detectada, MONOPRIL deve ser o quanto antes descontinuado. (vide advertências - Morbidade53 e Mortalidade54 Fetal/Neonatal).

Mães Lactantes69

o fosinopril é detectável no leite materno. Devido ao potencial de sérias reações adversas em lactentes70 originadas do MONOPRIL, uma decisão deve ser tomada entre  descontinuar a amamentação71 ou descontinuar a droga, levando em consideração a importância do MONOPRIL para a terapia materna.

Uso Geriátrico

Do total de pacientes tratados com fosinopril em estudos clínicos nenhuma diferença global na eficácia ou segurança foi observada entre pacientes idosos (65 anos ou mais) e pacientes mais jovens; entretanto,  a maior sensibilidade de alguns dos indivíduos mais idosos não pode ser excluída.

Uso Pediátrico

A segurança e eficácia em crianças não foi estabelecida.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Antiácidos72
Antiácidos72 (hidróxido de alumínio, hidróxido de magnésio e simeticona) podem diminuir a absorção de fosinopril sendo assim, se a administração concomitante desses agentes for indicada, a dosagem deverá ser separada por 2 horas.

Lítio
Aumento nos níveis de lítio sérico e risco de toxicidade73 do lítio foram relatados em pacientes recebendo inibidores da eca concomitante com lítio. Essas drogas devem ser co-administradas com precaução e recomenda-se monitoração freqüente dos níveis séricos de lítio.

Inibidores da Síntese de Prostaglandina74 Endógena
relata-se que a indometacina pode reduzir o efeito anti-hipertensivo de outros inibidores da eca, especialmente nos casos de pacientes hipertensos por renina baixa. Outros agentes antiinflamatórios não-esteroidais (p.ex : ácido acetilsalicílico) podem ter um efeito similar.

Diuréticos22
Pacientes sob diuréticos22 e especialmente aqueles em que a terapia foi instituída recentemente, bem como também aqueles sob dieta restritiva de sal rigorosa  ou diálise36, podem ocasionalmente experimentar uma redução excessiva da pressão sangüínea19, geralmente dentro de 1 hora após a administração da dose inicial de MONOPRIL.

Suplementos de Potássio e Diuréticos22 Poupadores de Potássio
Diuréticos22 poupadores de potássio (espironolactona, amilorida, triantereno e outros) ou suplementos de potássio podem aumentar o risco de hipercalemia64. desta forma, se o uso concomitante de tais agentes é indicado, devem ser administrados com cautela e o potássio sérico do paciente deverá ser monitorado com freqüência.

Com Outros Agentes
a biodisponibilidade do fosinopril livre não foi alterada pela co-administração do fosinopril com ácido acetilsalicílico, clortalidona, cimetidina, digoxina, hidroclorotiazida, metoclopramida, nifedipina, propranolol, propantelina ou varfarina

- REAÇÕES ADVERSAS

Hipertensão3
Em estudos clínicos controlados por placebo75, a duração usual do tratamento foi de 2 a 3 meses. As descontinuações devido a qualquer evento adverso clínico ou  Laboratorial representaram 3,3% dos pacientes tratados com fosinopril e 1,2% dos pacientes tratados com placebo75, respectivamente.
Durante os estudos clínicos com MONOPRIL, a incidência76 de eventos adversos em idosos  (65 anos ou mais) foi similar a de pacientes jovens.

Reações adversas clínicas * em estudos de hipertensão3 controlados por placebo75

        Incidência76, independente de atribuição (descontinuação)      Incidência76 atribuída à terapia    

        SISTEMA ORGÂNICO/EVENTO         Fosinopril n=633  (A)      Placebo75      n=172  (B)         Fosinopril     n=633  (C)      Placebo75     n=172  (D)    
Geral fadiga77 dor no peito78 edema31 infecção79 viral dor          4,1 (0,6)     1,9 (0,3)     1,6 (0,0)     1,3 (0,2)     1,1 (0,0)      2,9 1,2 2,4 0,6 0,6      1,6 0,3 0,4 0,0 0,2      1,2 0,6 0,0 0,0 0,0    
Cardiovascular distúrbios rítmicos/palpitações80          1,8 (0,2)          1,2          1,0          0,0    
Dermatológico erupção81      2,2 (0,0)      0,0      0,7      0,0    
Gastrintestinal náusea82/vômito83 diarréia84 dor abdominal azia85      4,3 (0,5) 4,1 (0,5) 2,0 (0,3) 1,9 (0,0)      2,9 2,9 2,4 0,6      1,3 1,6 1,1 0,8      0,6 1,7 0,6 0,0    
Musculatura esquelética/ tecido conjuntivo86 Dor muscular mialgia87       6,0 (0,2) 2,8 (0,2)       3,5 1,8       0,9 0,7       0,0 0,6    
Sistema nervoso88 cefaléia89 tontura90 mudança de humor ** parestesia91 distúrbios do sono      8,4 (0,9) 3,8 (0,0) 2,7 (0,7) 1,6 (0,0) 1,4 (0,2)      11,0  1,2  1,8 (1,2)  0,0  0,6      3,5 1,6 1,0 0,6 0,2      3,5 0,0 1,2 0,0 0,6    
Respiratório tosse anormalidades do sinus infecção79 do trato resp. superior rinite92 faringite93      7,1 (0,2) 4,6 (0,0) 4,1 (0,0) 3,8 (0,0) 3,9 (0,2)      3,5 2,9 4,7 2,9 1,7      1,6 0,0 0,0 0,2 0,5      0,0 0,0 0,0 0,0 0,0    
Sentidos distúrbios oculares, outros alterações do  paladar94                  distúrbios da visão95      1,6 (0,0) 1,6 (0,0) 1,0 (0,0)      1,2 0,0 1,2      0,0 1,6 0,5      0,6 0,0 0,0    
Urogenital96 micção97 anormal *** disfunção sexual      1,3 (0,0) 1,7 (0,4)      1,2 1,2 (0,6)      0,5 1,2      0,0 1,2    
           *    Sem diferença significativa entre os grupos de tratamento com  MONOPRIL e placebo75.
          **    Inclui estresse e nervosismo.
***    Inclui alterações na freqüência urinária, poliúria98 e oligúria49.

Outras reações adversas clínicas relatadas com o uso de fosinopril e outros inibidores da ECA estão listados a seguir, por sistema orgânico :

Geral : fraqueza, febre99, hiperidrose100, equimose101.

Cardiovascular : parada cardíaca, angina102/infarto do miocárdio103, acidente vascular cerebral104, crises hipertensivas, taquicardia21,  rubor, doença vascular periférica105. Hipotensão45, hipotensão45 ortostática e síncope106 ocorreram em 0,1, 1,5 e 0,2%, respectivamente, dos pacientes tratados com fosinopril. A hipotensão45 ou síncope106 foi a razão da descontinuidade da terapia em 0,3% dos pacientes.

Dermatológico : prurido107, dermatite108, urticária109.

Endócrino110/ Metabólico : gota111.

Gastrintestinal : hemorragia112, pancreatite113, hepatite114, inchaço115 da língua26, disfagia116, lesões117 orais, distensão abdominal, alterações de apetite/ peso, constipação118, flatulência, boca32 seca.

Hematológico : linfadenopatia.

Musculatura Esquelética : artrite119, artralgia120, dor, músculo-esquelética, mialgia87, câimbra muscular.

Nervoso/ Psiquiátrico : distúrbios do equilíbrio, de memória, sonolência, confusão.

Respiratórias : dispnéia121, broncoespasmo122, pneumonia123, congestão pulmonar, laringite124, rouquidão, epistaxe125. Um sintoma126 complexo de tosse, broncoespasmo122 e eosinofilia127 foi observado em dois pacientes tratados com fosinopril.

Sentidos : tinnitus128, dor-de-ouvido.

Urogenital96 : insuficiência renal15, distúrbios da próstata129.

Anormalidades De Testes Laboratoriais : hipercalemia64, leucopenia130, neutropenia37,
eosinofilia127 e aumento dos níveis séricos de transaminases, LDH, fosfatase alcalina131 e bilirrubina132 (testes da função hepática10).


- POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO

A dosagem deve ser individualizada.

Hipertensão3:
O início da terapia requer considerações sobre tratamento recente com drogas anti-hipertensivas, extensão da elevação da pressão sangüínea19, restrições de sal e/ou fluido, e outras circunstâncias clínicas. Os pacientes sob regime prévio com drogas anti-hipertensivas devem descontinuar o tratamento, se possível, vários dias antes de iniciar a terapia com MONOPRIL.
A dose inicial recomendada de MONOPRIL é 10mg uma vez ao dia. A terapia deve ser ajustada de acordo com a resposta da pressão sangüínea19.  A variação de dosagem usual é 10 - 40mg, uma vez ao dia. Se a pressão sanguínea não for adequadamente controlada com MONOPRIL isolado, pode ser adicionado um diurético50.
Se MONOPRIL for administrado em pacientes que continuam em tratamento com diurético50, a terapia deve ser iniciada sob cuidadosa supervisão médica por várias horas até que a pressão sangüínea19 tenha se estabilizado.
Para reduzir a probabilidade de ocorrência de hipotensão45, o diurético50 deverá ser descontinuado dois ou três dias antes do início da terapia com MONOPRIL.

Para Pacientes133 Hipertensos com Insuficiência Cardíaca51 e com Insuficiência Renal15 ou Hepática10: Devido à dupla via de excreção do fosinoprilato, uma redução de dosagem normalmente não se faz necessária em pacientes com insuficiência renal15 ou hepática10.

- SUPERDOSAGEM

nenhuma informação específica está disponível sobre o tratamento da superdosagem com MONOPRIL.  O tratamento deve ser sintomático134 e de suporte.
A terapia com MONOPRIL deve ser descontinuada e o paciente deve ser monitorado rigorosamente. Sugere-se medidas que envolvam indução de emese135 e/ou lavagem gástrica136, e correção de hipotensão45 pelos procedimentos estabelecidos.
O fosinopril  é pouco removido do corpo por hemodiálise12 ou diálise peritoneal13.


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA


Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
2 Bradicinina: É um polipeptídio plasmático que tem função vasodilatadora e que se forma em resposta à presença de toxinas ou ferimentos no organismo.
3 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
4 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
5 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
6 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
7 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
8 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
9 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
10 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
11 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
12 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
13 Diálise peritoneal: Ao invés de utilizar um filtro artificial para “limpar“ o sangue, é utilizado o peritônio, que é uma membrana localizada dentro do abdômen e que reveste os órgãos internos. Através da colocação de um catéter flexível no abdômen, é feita a infusão de um líquido semelhante a um soro na cavidade abdominal. Este líquido, que chamamos de banho de diálise, vai entrar em contato com o peritônio, e por ele será feita a retirada das substâncias tóxicas do sangue. Após um período de permanência do banho de diálise na cavidade abdominal, este fica saturado de substâncias tóxicas e é então retirado, sendo feita em seguida a infusão de novo banho de diálise. Esse processo é realizado de uma forma contínua e é conhecido por CAPD, sigla em inglês que significa diálise peritoneal ambulatorial contínua. A diálise peritoneal é uma forma segura de tratamento realizada atualmente por mais de 100.000 pacientes no mundo todo.
14 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
15 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
16 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
17 Hepatobiliar: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
18 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
19 Pressão sangüínea: Força exercida pelo sangue arterial por unidade de área da parede arterial. É expressa como uma razão (Exemplo: 120/80, lê-se 120 por 80). O primeiro número é a pressão sistólica ou pressão máxima. E o segundo número é a presão diastólica ou mínima.
20 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
21 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
22 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
23 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
24 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
25 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
26 Língua:
27 Glote: Aparato vocal da laringe. Consiste das cordas vocais verdadeiras (pregas vocais) e da abertura entre elas (rima da glote).
28 Laringe: É um órgão fibromuscular, situado entre a traqueia e a base da língua que permite a passagem de ar para a traquéia. Consiste em uma série de cartilagens, como a tiroide, a cricóide e a epiglote e três pares de cartilagens: aritnoide, corniculada e cuneiforme, todas elas revestidas de membrana mucosa que são movidas pelos músculos da laringe. As dobras da membrana mucosa dão origem às pregas vocais.
29 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
30 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
31 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
32 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
33 Lábio: Cada uma das duas margens carnudas e altamente irrigadas da boca.
34 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
35 Dessensibilização: É uma maneira de parar ou diminuir a resposta a reações alérgicas a algumas coisas. Por exemplo, se uma pessoa apresenta uma reação alérgica a alguma substância, o médico dá a esta pessoa uma pequena quantidade desta substância para aumentar a sua tolerância e vai aumentando esta quantidade progressivamente. Após um período de tempo, maiores doses são oferecidas antes que a dose total seja dada. É uma maneira de ajudar o organismo a prevenir as reações alérgicas.
36 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
37 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
38 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
39 Medula: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
40 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
41 Colágeno: Principal proteína fibrilar, de função estrutural, presente no tecido conjuntivo de animais.
42 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
43 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
44 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
45 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
46 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
47 Depleção: 1. Em patologia, significa perda de elementos fundamentais do organismo, especialmente água, sangue e eletrólitos (sobretudo sódio e potássio). 2. Em medicina, é o ato ou processo de extração de um fluido (por exxemplo, sangue) 3. Estado ou condição de esgotamento provocado por excessiva perda de sangue. 4. Na eletrônica, em um material semicondutor, medição da densidade de portadores de carga abaixo do seu nível e do nível de dopagem em uma temperatura específica.
48 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
49 Oligúria: Clinicamente, a oligúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas ou menor de 30 ml/hora.
50 Diurético: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
51 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
52 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
53 Morbidade: Morbidade ou morbilidade é a taxa de portadores de determinada doença em relação à população total estudada, em determinado local e em determinado momento.
54 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
55 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
56 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
57 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
58 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
59 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
60 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
61 Artéria Renal: Ramo da aorta abdominal que irriga os rins, glândulas adrenais e ureteres.
62 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
63 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
64 Hipercalemia: É a concentração de potássio sérico maior que 5.5 mmol/L (mEq/L). Uma concentração acima de 6.5 mmol/L (mEq/L) é considerada crítica.
65 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
66 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
67 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
68 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
69 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
70 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
71 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
72 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
73 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
74 Prostaglandina: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
75 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
76 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
77 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
78 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
79 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
80 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
81 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
82 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
83 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
84 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
85 Azia: Pirose. Sensação de dor epigástrica semelhante a uma queimadura, geralmente acompanhada de regurgitação de suco gástrico para dentro do esôfago.
86 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
87 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
88 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
89 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
90 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
91 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
92 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
93 Faringite: Inflamação da mucosa faríngea em geral de causa bacteriana ou viral. Caracteriza-se por dor, dificuldade para engolir e vermelhidão da mucosa, acompanhada de exsudatos ou não.
94 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
95 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
96 Urogenital: Na anatomia geral, é a região relativa aos órgãos genitais e urinários; geniturinário.
97 Micção: Emissão natural de urina por esvaziamento da bexiga.
98 Poliúria: Diurese excessiva, pode ser um sinal de diabetes.
99 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
100 Hiperidrose: Excesso de suor, que costuma acometer axilas, palmas das mãos e plantas dos pés.
101 Equimose: Mancha escura ou azulada devido à infiltração difusa de sangue no tecido subcutâneo. A maioria aparece após um traumatismo, mas pode surgir espontaneamente em pessoas que apresentam fragilidade capilar ou alguma coagulopatia. Após um período de tempo variável, a equimose desaparece passando por diferentes gradações: violácea, acastanhada, esverdeada e amarelada.
102 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
103 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
104 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
105 Doença vascular periférica: Doença dos grandes vasos dos braços, pernas e pés. Pode ocorrer quando os principais vasos dessas áreas são bloqueados e não recebem sangue suficiente. Os sinais são: dor e cicatrização lenta de lesões nessas áreas.
106 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
107 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
108 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
109 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
110 Endócrino: Relativo a ou próprio de glândula, especialmente de secreção interna; endocrínico.
111 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
112 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
113 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
114 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
115 Inchaço: Inchação, edema.
116 Disfagia: Sensação consciente da passagem dos alimentos através do esôfago. Pode estar associado a doenças motoras, inflamatórias ou tumorais deste órgão.
117 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
118 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
119 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
120 Artralgia: Dor em uma articulação.
121 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
122 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
123 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
124 Laringite: Inflamação da mucosa que recobre a laringe. É muito freqüente durante os meses frios, e é produzida por uma infecção viral. Apresenta-se com dor, alterações da fonação (disfonia), tosse e febre.
125 Epistaxe: Hemorragia de origem nasal.
126 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
127 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
128 Tinnitus: Pode ser descrito como um som parecido com campainhas no ouvido ou outros barulhos dentro da cabeça que são percebidos na ausência de qualquer fonte de barulho externa.
129 Próstata: Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmem coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
130 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
131 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
132 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
133 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
134 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
135 Êmese: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Sinônimo de vômito. Pode ser classificada como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
136 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.

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