POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO FIBRASE

Atualizado em 25/05/2016
CONSIDERANDO-SE QUE VARIAM MUITO DE INTENSIDADE OS CASOS NOS QUAIS SE INDICA O EMPREGO DE FIBRASE COM CLORANFENICOL, DEVERA O MEDICO AJUSTAR DEVIDAMENTE AS APLICACOES PARA CADA CASO; AS SEGUINTES RECOMENDACOES GERAIS PODEM SER FEITAS: O SUCESSO DO USO DE DEBRIDAMENTO1 ENZIMATICO DEPENDE DE VARIOS FATORES: ESCARA2 SECA E COMPACTA, SE PRESENTE, DEVE SER REMOVIDA CIRURGICAMENTE ANTES DO DEBRIDAMENTO1 ENZIMATICO SER REALIZADO; A ENZIMA3 NECESSITA ESTAR EM CONTATO CONSTANTE COM O SUBSTRATO; DEBRIS NECROTICOS ACUMULADOS NECESSITAM SER REMOVIDOS PERIODICAMENTE; A ENZIMA3 NECESSITA SER PROVIDA, NO MINIMO, UMA VEZ AO DIA; CICATRIZACAO SECUNDARIA OU ENXERTO4 DE PELE5 NECESSITA SER EMPREGADO TAO LOGO SEJA POSSIVEL APOS TER OBTIDO DEBRIDAMENTO1 OTIMO. E PRIMORDIAL QUE A TECNICA DE CURATIVO SEJA REALIZADA EM CONDICOES ASSEPTICAS E QUE SEJAM ADMINISTRADOS CONCOMITANTEMENTE ANTIBIOTICOS DE ACAO SISTEMICA ADEQUADA E SE, NA OPINIAO DO MEDICO, FOREM INDICADOS. USO TOPICO6: A APLICACAO LOCAL DEVE SER REPETIDA A INTERVALOS REGULARES DURANTE O TEMPO QUE SE DESEJE A ACAO ENZIMATICA DO PRODUTO. APOS A APLICACAO, FIBRASE COM CLORANFENICOL TORNA-SE MENOS ATIVO, RAPIDA E PROGRESSIVAMENTE, E SE EXTINGUE, PROVAVELMENTE, NO FIM DE 24 HORAS. USO VAGINAL: EM CERVICITE7 E VAGINITE8 MODERADAS, INTRODUZIR 5 G DE FIBRASE COM CLORANFENICOL NA VAGINA9 TODAS AS NOITES AO DEITAR POR APROXIMADAMENTE CINCO APLICACOES OU ATE QUE TODO O CONTEUDO DE UMA BISNAGA DE 30 G TENHA SIDO USADO. A PACIENTE DEVE CONSULTAR O SEU MEDICO PARA DETERMINAR SE TRATAMENTO COMPLEMENTAR E NECESSARIO.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Debridamento: 1. Debridamento ou desbridamento é o ato ou efeito de soltar(-se) da brida ou bridão (o animal). 2. Em medicina, é a retirada de tecido desvitalizado ou de corpo estranho de uma ferida.
2 Escara: Úlcera produzida nas áreas cutâneas que sofrem maior pressão (úlcera de decúbito).
3 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
4 Enxerto: 1. Na agricultura, é uma operação que se caracteriza pela inserção de uma gema, broto ou ramo de um vegetal em outro vegetal, para que se desenvolva como na planta que o originou. Também é uma técnica agrícola de multiplicação assexuada de plantas florais e frutíferas, que permite associar duas plantas diferentes, mas gerações próximas, muito usada na produção de híbridos, na qual uma das plantas assegura a nutrição necessária à gema, ao broto ou ao ramo da outra, cujas características procura-se desenvolver; enxertia. 2. Na medicina, é a transferência especialmente de células ou de tecido (por exemplo, da pele) de um local para outro do corpo de um mesmo indivíduo ou de um indivíduo para outro.
5 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
6 Tópico: Referente a uma área delimitada. De ação limitada à mesma. Diz-se dos medicamentos de uso local, como pomadas, loções, pós, soluções, etc.
7 Cervicite: Inflamação infecciosa do colo uterino.Pode não apresentar sintomas ou pode manifestar-se por dor no baixo ventre, secreção vaginal purulenta, dor ou “pontadas” associadas ao coito (dispareunia).
8 Vaginite: Inflamação da mucosa que recobre a vagina. Em geral é devido a uma infecção bacteriana ou micótica. Manifesta-se por ardor, dor espontânea ou durante o coito (dispareunia) e secreção mucosa ou purulenta pela mesma.
9 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original

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