
PRECAUÇÕES GOPTEN
Atualizado em 25/05/2016
Uso na gravidez1 e lactação2: Estudos experimentais de embriotoxicidade em animais revelaram manifestações que contra-indicam o uso de tradolapril durante a gestação. Da mesma forma, na falta de mais dados de segurança, não se recomenda o uso de Gopten durante o período de amamentação3.
Insuficiência renal4: Em caso de insuficiência renal4 nos hipertensos graves e/ou nos pacientes que fazem diálise5, a posologia deve ser reduzida se o "clearance" da creatinina6 for menor o igual a 30 ml/min (ver posologia). Também em casos de proteinúria7 maior que 1 grama8/dia e nas alterações eletrolíticas graves.
A função renal9 e pressão arterial10 precisam ser bem avaliadas antes do uso de gopten, em particular nos pacientes com mais de 65 anos, aqueles com insuficiência cardíaca11 associada e os com deficiência hidrossalina.
Insuficiência hepática12: Nestes pacientes, as concentrações plasmáticas de trandolaprilato aumentam. o tratamento deve ser ajustado de acordo com a resposta terapêutica13.
Hipertensão14 renovascular: O tratamento de hipertensão14 renovascular é a revascularização. No entanto, gopten pode ser útil a pacientes com
hipertensão14 renovascular que aguardam cirurgia corretiva, ou quando esta cirurgia não é possível. O tratamento deve ser instituído com dose mínima e a função renal9 deve ser monitorada.
Idosos: Os estudos farmacocinéticos com gopten em indivíduos hipertensos com mais de 65 anos de idade não evidenciaram necessidade de ajustamento da dosagem.
Em casos de insuficiência renal4 ou de déficit de sódio, ver as recomendações do item posologia.
Cirurgia: Quando um indivíduo sob tratamento de inibidores da ECA recebe agentes anestésicos que possam causar hipotensão15, pode haver queda de pressão arterial10, a qual é corrigida com expansores plasmáticos.
Outros: A capacidade de conduzir veículos ou de controlar máquinas pode ser alterada de modo variável, principalmente no início do tratamento com gopten. Deve-se portanto iniciar o uso do produto com cautela nos pacientes que tratam com veículos ou máquinas.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).
Complementos
1 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
2 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
3 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
4 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
5 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
6 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
7 Proteinúria: Presença de proteínas na urina, indicando que os rins não estão trabalhando apropriadamente.
8 Grama: 1. Designação comum a diversas ervas da família das gramíneas que formam forrações espontâneas ou que são cultivadas para criar gramados em jardins e parques ou como forrageiras, em pastagens; relva. 2. Unidade de medida de massa no sistema c.g.s., equivalente a 0,001 kg . Símbolo: g.
9 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
10 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
11 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
12 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
13 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
14 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
15 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.