PRECAUÇÕES RANITIDINA 150/300 MG

Atualizado em 25/05/2016
o tratamento com Ranitidina pode eventualmente mascarar sintomas1 associados com carcinoma2 do estômago3 e, assim, retardar o diagnóstico4 da doença. Por esta razão, quando ocorrer suspeita de úlcera gástrica5, deve ser excluída a possibilidade de malignidade antes de ser iniciado o tratamento com Ranitidina. Como a Ranitidina é excretada via renal6, os níveis plasmáticos da droga são aumentados em pacientes com insuficiência renal7 grave, sendo recomendável para tais pacientes que a posologia de Ranitidina seja de 150 mg à noite, por 4 a 8 semanas, e, quando necessário, a mesma dose deverá ser usada para tratamento de manutenção. No caso em que a úlcera8 não tenha cicatrizado após o tratamento, a posologia de 150 mg deve ser administrada 2 vezes ao dia e, se necessário, prosseguir com a dose de manutenção de 150 mg à noite. A Ranitidina não deve ser usada durante a gravidez9 e o aleitamento, em razão de a droga atravessar a barreira placentária e também ser excretada no leite materno. Doses terapêuticas de Ranitidina foram, todavia, administradas a pacientes obstétricas em trabalho de parto ou que seriam submetidas à operação cesariana, não tendo a droga apresentado qualquer efeito adverso durante o trabalho de parto e o imediato período neonatal.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
2 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
3 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
4 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
5 Úlcera gástrica: Lesão na mucosa do estômago. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100 % dos casos.
6 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
7 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
8 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
9 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.

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