PRECAUÇÕES VOLTAFLEX

Atualizado em 25/05/2016
E FUNDAMENTAL UMA OBSERVACAO RIGOROSA E EXATIDAO DE DIAGNOSTICO1 NOS PACIENTES COM SINTOMAS2 INDICATIVOS DE DISTURBIOS GASTRINTESTINAIS, HISTORIA QUE SUGIRA ULCERACAO3 GASTRINTESTINAL, COLITE4 ULCERATIVA OU DOENCA DE CROHN5, BEM COMO PACIENTES COM INSUFICIENCIA HEPATICA6 GRAVE. DEVIDO A IMPORTANCIA DAS PROSTAGLANDINAS7 NA MANUTENCAO DO FLUXO SANGUINEO RENAL8, DEVE SER DADA ATENCAO ESPECIAL AO SE ADMINISTRAR VOLTAFLEX EM CASO DE COMPROMETIMENTO NA FUNCAO CARDIACA OU RENAL8, EM PACIENTES TRATADOS COM DIURETICOS9 E AQUELES EM ESTADO DE RECUPERACAO DE GRANDES CIRURGIAS. A MEDICACAO DEVE SER DESCONTINUADA NAS RARAS SITUACOES EM QUE OCORREM ULCERACOES10 PEPTICAS OU SANGRAMENTO GASTRINTESTINAL RECOMENDA-SE CUIDADO COM O USO EM PACIENTES IDOSOS, DEVENDO-SE CONSIDERAR AS CONDICOES CLINICAS DESTES PACIENTES. O TRATAMENTO DEVE DURAR POUCOS DIAS, MAS DURANTE O TRATAMENTO PROLONGADO COM VOLTAFLEX E ACONSELHAVEL PROCEDER A CONTAGEM DE CELULAS SANGUINEAS11 E MONITORIZAR AS FUNCOES HEPATICA12 E RENAL8. PACIENTES QUE SENTIREM TONTURA13 OU OUTROS DISTURBIOS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL14 DEVEM ABSTER-SE DE DIRIGIR VEICULOS OU OPERAR MAQUINAS. - GRAVIDEZ15 E LACTACAO16: NAO E RECOMENDADO, E SO DEVE SER EMPREGADO DURANTE A GRAVIDEZ15 QUANDO HOUVER INDICACAO FORMAL, USANDO-SE A MENOR DOSE EFICAZ. COMO OUTROS INIBIDORES DA PROSTAGLANDINA17-SINTETASE ESSA ORIENTACAO E PARTICULARMENTE IMPORTANTE NOS 3 ULTIMOS MESES DE GRAVIDEZ15 (PELA POSSIBILIDDE DE OCORRER INERCIA UTERINA E/OU FECHAMENTO PRECOCE DO CANAL ARTERIAL18). APOS DOSE DE 50 MG A CADA 8 HORAS A SUBSTANCIA ATIVA PASSA PARA O LEITE MATERNO EM BAIXAS CONCENTRACOES, PODENDO PROVOCAR EFEITOS INDESEJAVELS SOBRE O LACTENTE19. QUANTO A FORMA INJETAVEL, NAO EXISTEM DADOS DISPONIVEIS SOBRE O SEU USO DURANTE A GRAVIDEZ15 E LACTACAO16 E PORTANTO, SEU USO NAO E RECOMENDADO NESSAS SITUACOES. - USO EM CRIANCAS: ESTA INDICADO EM CRIANCAS ACIMA DE 1 ANO DE IDADE NAS DOSES DE 0,5 A 2,0 MG/KG DE PESO CORPORAL POR DIA, FRACIONADA EM 2 A 3 TOMADAS. - INTERACOES MEDICAMENTOSAS: O DICLOFENACO, SUBSTANCIA ATIVA PODE CAUSAR ELEVACAO DAS CONCENTRACOES PLASMATICAS DO LITIO E DA DIGOXINA QUANDO ADMINISTRADO SIMULTANEAMENTE COM ESSAS DROGAS. ANTIINFLAMATORIO NAO ESTEROIDES SAO RESPONSAVEIS PELA INIBICAO DA ATIVIDADE DIURETICA. O TRATAMENTO CONCOMITANTE COM DIURETICOS9 POUPADORES DE POTASSIO PODE ESTAR ASSOCIADO A ELEVACAO DOS NIVEIS SERICOS DE POTASSIO, O QUE TORNA NECESSARIO O CONTROLE DESSE ION20. A ADMINISTRACAO CONCOMITANTE DE OUTROS AGENTES ANTIINFLAMATORIOS NAO ESTEROIDES SISTKMICOS PODE AUMENTAR A OCORRENCIA DE REACOES ADVERSAS. OS ESTUDOS CLINICOS NAO EVIDENCIARAM INFLUENCIA DO DICLOFENACO NO EFEITO DE ANTICOAGULANTES21. COMO PRECAUCAO, ENTRETANTO, RECOMENDA-SE QUE A ADMINISTRACAO CONCOMITANTE COM ANTICOAGULANTES21 SEJA ACOMPANHADA DE TESTES LABORATORIAIS PARA VERIFICAR SE A RESPOSTA AO ANTICOAGULANTE22 ESTA SENDO MANTIDA. COMO OCORRE COM OUTROS ANTIINFLAMATORIOS NAO ESTEROIDES, DOSES ALTAS DE DICLOFENACO (200 MG) PODEM INIBIR TEMPORARIAMENTE A AGRESSAO PLAQUETARIA. ESTUDOS CLINICOS MOSTRARAM QUE PODE SER ADMINISTRADO JUNTAMENTE COM ANTIDIABETICOS ORAIS23 SEM INFLUENCIAR SEUS EFEITOS CLINICOS. DEVE SER TOMADO CUIDADO COM O USO DE ANTIINFLAMATORIOS NAO ESTEROIDES COM MENOS DE 24 HORAS ANTES OU DEPOIS DO TRATAMENTO COM METOTREXATO, POIS A CONCENTRACAO SERICA DESTE PODE SE ELEVAR COM CONSEQUENTE AUMENTO DE SUA TOXICIDADE24. COMO REGRA, CONTEUDO DAS AMPOLAS NAO DEVE SER MISTURADO A OUTRAS SOLUCOES.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
2 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
3 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
4 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
5 Doença de Crohn: Doença inflamatória crônica do intestino que acomete geralmente o íleo e o cólon, embora possa afetar qualquer outra parte do intestino. A doença cursa com períodos de remissão sintomática e outros de agravamento. Na maioria dos casos, a doença de Crohn é de intensidade moderada e se torna bem controlada pela medicação, tornando possível uma vida razoavelmente normal para seu portador. A causa da doença de Crohn ainda não é totalmente conhecida. Os sintomas mais comuns são: dor abdominal, diarreia, perda de peso, febre moderada, sensação de distensão abdominal, perda de apetite e de peso.
6 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
7 Prostaglandinas: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
8 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
9 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
10 Ulcerações: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
11 Células Sanguíneas: Células encontradas no líquido corpóreo circulando por toda parte do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
12 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
13 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
14 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
15 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
16 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
17 Prostaglandina: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
18 Canal Arterial: Vaso sangüíneo fetal que conecta a artéria pulmonar à aorta descendente.
19 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
20 Íon: Átomo ou grupo atômico eletricamente carregado.
21 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
22 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
23 Antidiabéticos orais: Quaisquer medicamentos que, administrados por via oral, contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais. Eles podem ser um hipoglicemiante, se forem capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados, ou um anti-hiperglicemiante, se agirem impedindo a elevação da glicemia após uma refeição.
24 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.