REAÇÕES ADVERSAS/COLATERAIS AMPICILINA

Atualizado em 25/05/2016

Assim como para qualquer droga potente, avaliações periódicas das funções renal1, hepática2 e hematopoiética deveriam ser  realizadas durante tratamentos prolongados.Assim como com outras penicilinas, a maioria das reações adversas estão essencialmente limitadas às reações de hipersensibilidade. Estas ocorrem com maior probabilidade em indivíduos que demonstraram reações prévias de hipersensibilidade às penicilinas ou naqueles com história de alergia3, asma4, febre do feno5 ou  urticária6.
As seguintes reações adversas podem ser atribuídas ao uso de ampicilina:

Gastrointestinais:
glossite7, estomatite8, náuseas9, vômito10, enterocolite, colite11 pseudomembranosa, diarréia12. Estas reações estão geralmente associadas ao uso das formas orais.
Reações de hipersensibilidade: eritema13 máculo-papular, eritema multiforme14, urticária6, dermatite15 esfoliativa. Anafilaxia16 é a reação mais séria ocorrida, tendo sido associada principalmente à administração parenteral.
Nota: Urticária6, erupções cutâneas17 e reações semelhantes à doença do soro18 podem ser controladas com anti-histamínicos e, se necessário, corticosteróides sistêmicos19. Sempre que tais reações ocorrerem, o uso da Ampicilina deve ser interrompido, a menos que, na opinião do médico, a condição a ser tratada coloque em risco a vida do paciente, e somente possa ser erradicada com o uso da Ampicilina. Reações anafilácticas intensas requerem uso imediato de adrenalina20, oxigênio e corticosteróides endovenosos.
Hepáticas21: Uma elevação moderada na transaminase glutâmica-oxaloacética (TGO) tem sido ocasionalmente notada, particularmente em crianças, mas seu significado não é conhecido.
Hematológicas e linfáticas: anemia22, trombocitopenia23, púrpura24 trombocitopênica, eosinofilia25, leucopenia26 e agranulocitose27 têm sido ocasionalmente relatadas durante a terapêutica28 com penicilinas. Estas reações são usualmente reversíveis com a interrupção do tratamento, e acredita-se serem fenômenos de hipersensibilidade.

- POSOLOGIA:

A garantia  de níveis sangüíneos eficazes em virtude de sua estabilidade no meio gastrointestinal indica a via oral para a administração da Ampicilina. Nos impedimentos, usar a via
injetável, passando à oral assim que possível. Recomenda-se, à critério médico e de acordo com a maior ou menor gravidade da infecção29, a seguinte posologia:
 INFECÇÃO29    ADULTOS *     CRIANÇAS **
Vias respiratórias    250-500 mg      25-50 mg/kg/dia em doses
    a cada 6 horas    iguais a cada 6 a 8 horas
Trato Gastrointestinal    500 mg     50-100 mg/kg/dia em doses
    a cada 6 horas    iguais a cada 6 a 8 horas
Vias Geniturinárias    500 mg       50-100 mg/kg/dia em doses
    a cada 6 horas    iguais a cada 6 a 8 horas
Meningite30 Bacteriana    8 a 14 g     100 a 200 mg/kg/dia
    a cada 24 horas
 *Adultos: podem ser necessárias doses maiores para infecções31 graves.
 **Crianças: as doses recomendadas para crianças destinam-se àquelas cujo peso não resulte em doses mais altas que para adultos.
                               Doses menores que as recomendadas na tabela acima não devem ser utilizadas. Em infecções31 graves o tratamento poderá ter que prolongar-se por várias semanas, e mesmo doses mais elevadas poderão ser necessárias.
Os pacientes devem continuar o tratamento pelo menos por 48 a 72 horas após cessarem todos os sintomas32 ou tornarem-se negativas as culturas. As infecções31 por estreptococos hemolíticos requerem um mínimo de 10 dias de tratamento para evitar manifestações de febre reumática33 ou glomerulonefrite34.
Nas infecções31 crônicas de vias geniturinárias  e gastrointestinais são necessárias freqüentes avaliações bacteriológicas e clínicas, assim como exames pós-tratamento repetidos por vários meses para confirmação de cura bacteriológica.
Infecções31 por Neisseria gonorrhoeae: Infecções31 uretrais, cervicais, retais e faringeanas em adultos podem ser tratadas com dose oral única de 3,5 g de Ampicilina associada a 1,0 g de probenecida administrados simultaneamente. Deve-se realizar acompanhamento, por meio de culturas, de 4 a 7 dias em homens e de 7 a 14 dias em mulheres após tratamento. Todos os pacientes com gonorréia35 devem ter teste sorológico para sífilis36 na época do diagnóstico37. Pacientes com sorologia negativa  que não apresentem lesão38 suspeita de sífilis36 devem fazer acompanhamento de controle com sorologia mensal durante 4 meses para detectar possível sífilis36 mascarada pelo tratamento de gonorréia35. Pacientes com gonorréia35 que apresentam sífilis36 concomitante, devem receber tratamento adicional apropriado para sífilis36 de acordo com seu estágio.
Reconstituição da Suspensão Oral:
Para reconstituição, adicionar água filtrada diretamente dentro do frasco, aos poucos, e ir agitando até que a suspensão atinja a marca indicada no rótulo. Após reconstituição, cada colher-medida de 5 ml conterá 250 mg de ampicilina, mantendo-se estável por 7 dias à temperatura ambiente.
Administração Intramuscular:
Diluir com diluente (água para injeção39) que acompanha cada frasco-ampola e aplicar em injeção intramuscular40 profunda. A solução deve ser utilizada em até uma hora após a reconstituição.
Administração Endovenosa Direta:
Diluir cada frasco-ampola de 500 mg ou cada frasco-ampola de 1000 mg com 3 ml do diluente e injetar lentamente, de modo que a injeção39 demore no mínimo de 3 a 5 minutos para a concentração de 500 mg ou de 10 a 15 minutos para a de 1000 mg. Administrações mais rápidas podem resultar em convulsões.
Administração Endovenosa Contínua:
Diluir cada frasco-ampola de 500 mg ou cada frasco-ampola de 1000 mg com 3 ml de diluente. A seguir, a solução resultante deve ser misturada com fluídos próprios para infusão endovenosa, de tal forma que se obtenha uma concentração entre 2 e 30 mg/ml. Estudos de estabilidade com a Ampicilina sódica em várias soluções para infusão endovenosa, indicam que a droga perderá menos de 10% de sua atividade, à temperatura de 210C, nas seguintes soluções, concentrações e nos tempos indicados:
 SOLUÇÃO ENDOVENOSA    CONCENTRAÇÃO    TEMPO
Água estéril para injeção39    até 30 mg/ml    8 horas
Solução isotônica41 de cloreto de sódio    até 30 mg/ml    8 horas
Solução M/6 lactato42 de sódio    até 30 mg/ml    8 horas
Soro18 glicosado 5 %    até 2 mg/ml    4 horas
Soro18 glicosado 5 %    10-20 mg/ml    2 horas
Soro18 glicosado 10 %    até 2 mg/ml    4 horas Soro18 glicofisiológico a 5 %    até 2 mg/ml    4 horas
Solução Ringer Lactato42    até 30 mg/ml    8 horas
 Nota: As penicilinas, incluindo a Ampicilina sódica, não devem ser misturadas com aminoglicosídeos, seja na mesma seringa43 ou no mesmo fluido para injeção39, visto que pode ocorrer inativação física da droga.
                               
- SUPERDOSAGEM:

As penicilinas apresentam toxicidade44 direta mínima no homem. É improvável que efeitos tóxicos graves resultem de ingestão, mesmo que em largas doses.
O perigo potencial associado à administração de altas doses por via parenteral é o possível efeito irritante sobre o sistema nervoso central45 e periférico, podendo causar ataque epileptiforme46. Pacientes com disfunção renal1 são mais suscetíveis a alcançar níveis sangüíneos tóxicos. Desde que não há antídotos, o tratamento, se necessário, deve ser de suporte. A Ampicilina pode ser removida por hemodiálise47, mas não por diálise peritoneal48. Devido ao sódio presente na Ampicilina injetável, aconselha-se a monitorização de eletrólitos49 sangüíneos nos pacientes, principalmente naqueles com tendência a hipernatremia50. Cada grama51 de Ampicilina injetável contém 61,9 mg (2,7 mEq) de sódio.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
2 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
3 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
4 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
5 Febre do Feno: Doença polínica, polinose, rinite alérgica estacional ou febre do feno. Deve-se à sensibilização aos componentes de polens, sendo que os alérgenos de pólen provocam sintomas clínicos quando em contato com a mucosa do aparelho respiratório e a conjuntiva de indivíduos previamente sensibilizados.
6 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
7 Glossite: Inflamação da mucosa que reveste a língua, produzida por infecção viral, radiação, carências nutricionais, etc.
8 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
9 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
10 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
11 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
12 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
13 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
14 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
15 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
16 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
17 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
18 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
19 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
20 Adrenalina: 1. Hormônio secretado pela medula das glândulas suprarrenais. Atua no mecanismo da elevação da pressão sanguínea, é importante na produção de respostas fisiológicas rápidas do organismo aos estímulos externos. Usualmente utilizado como estimulante cardíaco, como vasoconstritor nas hemorragias da pele, para prolongar os efeitos de anestésicos locais e como relaxante muscular na asma brônquica. 2. No sentido informal significa disposição física, emocional e mental na realização de tarefas, projetos, etc. Energia, força, vigor.
21 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
22 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
23 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
24 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
25 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
26 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
27 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
28 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
29 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
30 Meningite: Inflamação das meninges, aguda ou crônica, quase sempre de origem infecciosa, com ou sem reação purulenta do líquido cefalorraquidiano. As meninges são três membranas superpostas (dura-máter, aracnoide e pia-máter) que envolvem o encéfalo e a medula espinhal.
31 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
32 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
33 Febre reumática: Doença inflamatória produzida como efeito inflamatório anormal secundário a infecções repetidas por uma bactéria chamada estreptococo beta-hemolítico do grupo A. Caracteriza-se por inflamação das articulações, febre, inflamação de uma ou mais de uma estrutura cardíaca, alterações neurológicas, eritema cutâneo. Com o tratamento mais intensivo da faringite estreptocócica, a freqüência desta doença foi consideravelmente reduzida.
34 Glomerulonefrite: Inflamação do glomérulo renal, produzida por diferentes mecanismos imunológicos. Pode produzir uma lesão irreversível do funcionamento renal, causando insuficiência renal crônica.
35 Gonorreia: Infecção bacteriana que compromete o trato genital, produzida por uma bactéria chamada Neisseria gonorrhoeae. Produz uma secreção branca amarelada que sai pela uretra juntamente com ardor ao urinar. É uma causa de infertilidade masculina.Em mulheres, a infecção pode não ser aparente. Se passar despercebida, pode se tornar crônica e ascender, atingindo os anexos uterinos (trompas, útero, ovários) e causar Doença Inflamatória Pélvica e mesmo infertilidade feminina.
36 Sífilis: Doença transmitida pelo contato sexual, causada por uma bactéria de forma espiralada chamada Treponema pallidum. Produz diferentes sintomas de acordo com a etapa da doença. Primeiro surge uma úlcera na zona de contato com inflamação dos gânglios linfáticos regionais. Após um período a lesão inicial cura-se espontaneamente e aparecem lesões secundárias (rash cutâneo, goma sifilítica, etc.). Em suas fases tardias pode causar transtorno neurológico sério e irreversível, que felizmente após o advento do tratamento com antibióticos tem se tornado de ocorrência rara. Pode ser causa de infertilidade e abortos espontâneos repetidos.
37 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
38 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
39 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
40 Injeção intramuscular: Injetar medicamento em forma líquida no músculo através do uso de uma agulha e seringa.
41 Isotônica: Relativo à ou pertencente à ação muscular que ocorre com uma contração normal. Em química, significa a igualdade de pressão entre duas soluções.
42 Lactato: Sal ou éster do ácido láctico ou ânion dele derivado.
43 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
44 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
45 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
46 Epileptiforme: Semelhante à epilepsia, a seus sintomas ou às suas manifestações.
47 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
48 Diálise peritoneal: Ao invés de utilizar um filtro artificial para “limpar“ o sangue, é utilizado o peritônio, que é uma membrana localizada dentro do abdômen e que reveste os órgãos internos. Através da colocação de um catéter flexível no abdômen, é feita a infusão de um líquido semelhante a um soro na cavidade abdominal. Este líquido, que chamamos de banho de diálise, vai entrar em contato com o peritônio, e por ele será feita a retirada das substâncias tóxicas do sangue. Após um período de permanência do banho de diálise na cavidade abdominal, este fica saturado de substâncias tóxicas e é então retirado, sendo feita em seguida a infusão de novo banho de diálise. Esse processo é realizado de uma forma contínua e é conhecido por CAPD, sigla em inglês que significa diálise peritoneal ambulatorial contínua. A diálise peritoneal é uma forma segura de tratamento realizada atualmente por mais de 100.000 pacientes no mundo todo.
49 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
50 Hipernatremia: Excesso de sódio no sangue, indicativo de desidratação.
51 Grama: 1. Designação comum a diversas ervas da família das gramíneas que formam forrações espontâneas ou que são cultivadas para criar gramados em jardins e parques ou como forrageiras, em pastagens; relva. 2. Unidade de medida de massa no sistema c.g.s., equivalente a 0,001 kg . Símbolo: g.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.