PRECAUÇÕES CARBAMAZEPINA

Atualizado em 25/05/2016
O TRATAMENTO COM CARBAMAZEPINA DEVERA SER EFETUADO EXCLUSIVAMENTE SOB SUPERVISAO MEDICA. DEVE SER ADOTADA POSOLOGIA CAUTELOSA EM PACIENTES COM AFECCOES1 CARDIOVASCULARES GRAVES OU COM DISTURBIOS HEPATICOS E RENAIS BEM COMO NOS IDOSOS. SE O TRATAMENTO COM CARBAMAZEPINA FOR SUSPENSO REPENTINAMENTE, A PASSAGEM PARA O OUTRO ANTICONVULSIVANTE DEVERA SER FEITA SOB PROTECAO DE DIAZEPAN. ANTES DE INICIAR O TRATAMENTO DEVEM SER EXAMINADOS O QUADRO HEMATOLOGICO E A FUNCAO HEPATICA2. O QUADRO HEMATOLOGICO DEVERA SER CONTROLADO SEMANALMENTE DURANTE O PRIMEIRO MES DE TRATAMENTO DEPOIS, A INTERVALOS MENSAIS. A FUNCAO HEPATICA2 DEVERA SER VERIFICADA PERIODICAMENTE. SE OCORREREM REACOES CUTANEAS3 ALERGICAS OU SE OS EXAMES LABORATORIAIS REVELAREM DETERIORACAO DA FUNCAO HEPATICA2, O TRATAMENTO DEVERA SER INTERROMPIDO. LEUCOPENIA4 NAO PROGRESSIVA OU ASSINTOMATICA, FREQUENTEMENTE OBSERVADA, GERALMENTE NAO REQUER SUSPENSAO DO TRATAMENTO COM CARBAMAZEPINA. ENTRETANTO, A MEDICACAO DEVE SER INTERROMPIDA CASO HAJA DESENVOLVIMENTO DE LEUCOPENIA4 PROGRESSIVA OU ACOMPANHADA DE MANIFESTACOES CLINICAS COMO FEBRE5 E DOR DE GARGANTA6. AS REACOES DE PACIENTES QUE DIRIGEM VEICULOS OU OPERAM MAQUINAS PODEM SER AFETADAS PELA CARBAMAZEPINA. A ADMINISTRACAO DE CARBAMAZEPINA A RATOS DURANTE DOIS ANOS, MOSTROU AUMENTO DE INCIDENCIA7 DE TUMORES HEPATICOS. ENTRETANTO, NAO HA EVIDENCIA DE QUE ESSA OBSERVACAO TENHA SIGNIFICACAO MAIOR NO USO TERAPEUTICO DA SUBSTANCIA NO HOMEM. - GRAVIDEZ8 E LACTACAO9: EM MULHERES NA IDADE FERTIL, CARBAMAZEPINA DEVE SER ADMINISTRADA, SEMPRE QUE POSSIVEL, EM MONOTERAPIA. SE OCORRER GRAVIDEZ8 DURANTE O TRATAMENTO COM CARBAMAZEPINA OU HOUVER NECESSIDADE DE INICIA-LO DURANTE A GESTACAO, OS BENEFICIOS DO TRATAMENTO DEVERAO SER CUIDADOSAMENTE AVALIADOS EM RELACAO A POSSIVEIS RISCOS, ESPECIALMENTE DURANTE OS TRES PRIMEIROS MESES DE GESTACAO. O MESMO CRITERIO DEVE SER ADOTADO NOS CASOS DE MAES QUE ESTAO AMAMENTANDO, PORQUE A SUBSTANCIA ATIVA DE CARBAMAZEPINA PASSA PARA O LEITE MATERNO. - INTERACOES MEDICAMENTOSAS: A INDUCAO DE ENZIMAS HEPATICAS10 CONSEQUENTE AO TRATAMENTO COM CARBAMAZEPINA PODE DIMINUIR A ATIVIDADE DE MEDICAMENTOS QUE SAO METABOLIZADOS NO FIGADO11. ISTO DEVE SER LEVADO EM CONSIDERACAO QUANDO DA ADMINISTRACAO COMBINADA COM OUTRAS DROGAS ANTICONVULSIVANTES. AS DROGAS ENUMERADAS A SEGUIR DEVEM ELEVAR OS NIVEIS SERICOS DA CARBAMAZEPINA: ANTIBIOTICOS (POR EX. ERITROMICINA), ISONIAZIDA, ALGUNS ANTAGONISTAS DO CALCIO (P. EX. VERAPAMIL, DILTIAZEM), DEXTROPROXIFENO, VILOXAZINA E POSSIVELMENTE CIMETIDINA. COMO UM AUMENTO DOS NIVEIS SERICOS DA CARBAMAZEPINA PODE OCASIONAR REACOES ADVERSAS (POR EX. TONTURA12, CEFALEIA13, ATAXIA14, DIPLOPIA15, NISTAGMO16), A DOSE DA CARBAMAZEPINA DEVE SER AJUSTADA ADEQUADAMENTE E (OU) OS NIVEIS SERICOS MONITORIZADOS. O USO CONCOMITANTE DE CARBAMAZEPINA E LITIO E BASTANTE EFICAZ NO TRATAMENTO DA MANIA, EMBORA EM ALGUNS CASOS RAROS POSSA PRODUZIR MANIFESTACOES NEUROTOXICAS REVERSIVEIS. A POSOLOGIA DOS ANTICOAGULANTES17 ORAIS DEVERA SER AJUSTADA DE ACORDO COM AS NECESSIDADES CLINICAS, QUANDO E INICIADO OU SUSPENSO O TRATAMENTO COM CARBAMAZEPINA. COMO OUTROS ANTICONVULSIVANTES, CARBAMAZEPINA PODE DIMINUIR O EFEITO DOS CONTRACEPTIVOS. COM OUTRAS DROGAS PSICOATIVAS, CARBAMAZEPINA PODE REDUZIR A TOLERANCIA AO ALCOOL; E PORTANTO ACONSELHAVEL A ABSTINENCIA DE BEBIDAS ALCOOLICAS DURANTE O TRATAMENTO.
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Complementos

1 Afecções: Quaisquer alterações patológicas do corpo. Em psicologia, estado de morbidez, de anormalidade psíquica.
2 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
3 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
4 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
5 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
6 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
7 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
8 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
9 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
10 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
11 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
12 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
13 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
14 Ataxia: Reflete uma condição de falta de coordenação dos movimentos musculares voluntários podendo afetar a força muscular e o equilíbrio de uma pessoa. É normalmente associada a uma degeneração ou bloqueio de áreas específicas do cérebro e cerebelo. É um sintoma, não uma doença específica ou um diagnóstico.
15 Diplopia: Visão dupla.
16 Nistagmo: Movimento involuntário, rápido e repetitivo do globo ocular. É normal dentro de certos limites diante da mudança de direção do olhar horizontal. Porém, pode expressar doenças neurológicas ou do sistema de equilíbrio.
17 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.

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