INFORMAÇÕES TÉCNICAS EUTHYROX

Atualizado em 25/05/2016
Características
Os hormônios tireoidianos maiores são a levotiroxina1 (T4) e a triiodotironina (T3). As quantidades de levotiroxina1 liberadas na circulação2 por uma glândula3 tireoide4 funcionante são reguladas pela quantidade de tireotropina (TSH) secretada pela parte anterior da glândula3 hipófise5. A síntese de TSH é por sua vez regulada tanto pelos níveis de levotiroxina1 e triiodotironina circulantes como pelo hormônio6 e liberação da tireotropina (TRH), secretado pelo hipotálamo7.
O reconhecimento desse sistema complexo de resposta (feedback) é muito importante para o diagnóstico8 e o tratamento da disfunção tireoidiana.
A absorção de levotiroxina1 é variável, girando em torno de 50% a 80% das doses administradas. Esta variação de absorção é dependente de vários fatores, tais como: veículos utilizados em sua preparação, conteúdo intestinal9, flora intestinal e fatores dietéticos. Mais de 90% dos hormônios circulantes estão ligados às proteínas10 séricas, incluindo a globulina11 (TBg), pré-albumina12 (TBPA) e albumina12 (TBa), cuja capacidade e afinidade variam de acordo com os hormônios.
A levotiroxina1 apresenta uma afinidade maior de ligação que a triiodotironina, tanto ao nível da circulação2, como ao nível celular, o que explica o seu maior tempo de ação. A meia vida da levotiroxina1 (T4) no plasma13 normal é de 6 a 7 dias. Essa meia vida diminui no hipertireoidismo14 e aumenta no hipotireoidismo15. A deiodinação da levotiroxina1 ocorre em vários locais como o fígado16, rins17 e outros tecidos. O hormônio6 conjugado sob a forma de glucuronatos ou sulfatos é encontrado na bile18 e intestino, onde se completa o ciclo entero-hepático. Diariamente, cerca de 70% de levotiroxina1 (T4) metabolizada é deiodinada.
O principal efeito dos hormônios tireoidianos exógenos é o aumento do índice metabólico dos tecidos. Os hormônios tireoidianos também estão relacionados com o crescimento e diferenciação dos tecidos. Nos jovens em estado de deficiência, existe um atraso de crescimento e uma imaturação esquelética, e em outros sistemas ocorre principalmente uma falha de ossificação das epífises19 e do desenvolvimento do sistema nervoso central20.
Assim, a administração da levotiroxina1 sódica produz:
- Aumento do consumo tissular21 de oxigênio;
- Aumento do metabolismo22 basal;
- Aumento do ritmo cardíaco.
Indicações
- Como terapia de reposição ou suplementação23 hormonal em pacientes com hipotireoidismo15 de qualquer etiologia24 (exceto no hipotireoidismo15 transitório, durante a fase de recuperação de tireoidite subaguda25). Nesta categoria incluem-se: cretinismo, mixedema26 e hipotireoidismo15 comum em pacientes de qualquer idade (crianças, adultos e idosos) ou fase (por exemplo, gravidez27); hipotireoidismo15 primário resultante de déficit funcional; atrofia28 primária da tireoide4; ablação29 total ou parcial da glândula3 tireoide4, com ou sem bócio30; hipotireoidismo15 secundário (hipofisária) ou terciário (hipotalâmico).
- Supressão do TSH hipofisário no tratamento ou prevenção dos vários tipos de bócios eutireoidianos, inclusive nódulos tireoidianos31, tireoidite linfocitária subaguda25 ou crônica (tireoidite de Hashimoto) e carcinomas foliculares e papilares, tireotropinodependentes da tireoide4.
- Como agente diagnóstico8 dos testes de supressão, auxiliando no diagnóstico8 da suspeita de hipertireroidismo leve ou de glândula3 tireoide4 autônoma.
Contra indicações
Hipersensibilidade aos componentes da fórmula, infarto do miocárdio32 recente, tireotoxicose não tratada e insuficiência33 suprarrenal descompensada e hipertireoidismo14 não tratado.
Precauções e Advertências
Os hormônios tireoidianos devem ser usados com extremo cuidado em pacientes com distúrbios cardiovasculares, incluindo angina34 pectoris, falha cardíaca, infarto do miocárdio32 e hipertensão35; se necessário, devem ser utilizadas doses iniciais menores, aumentos pequenos e intervalos maiores entre as doses.
Cuidados especiais devem ser tomados em pacientes idosos com bócio30 com função tireoideana normal, que já sofreram infarto do miocárdio32 ou que apresentam angina34 pectoris, falha cardíaca ou arritmia36 com taquicardia37.
Pacientes com insuficiência33 adrenal sem o adequado amparo de corticosteroides, contudo em terapia de reposição da tireoide4, podem desencadear crise adrenal aguda.
A levotiroxina1 deve ser introduzida muito gradualmente em pacientes idosos e naqueles com hipotireoidismo15 de longa data a fim de evitar qualquer aumento repentino das necessidades metabólicas.
Hormônios da tireoide4 não devem ser usados para a redução de peso. Em pacientes eutireóidicos, as dosagens normais não são eficazes para a perda de peso; dosagens maiores podem produzir manifestações sérias ou até mesmo ameaçadoras, especialmente se administradas com outros cuidados específicos para redução de peso.
Precauções especiais
São necessários cuidados adicionais quando a levotiroxina1 é administrada a pacientes com diabetes mellitus38 ou com diabetes insipidus39 (aumento da glicose sanguínea40).
A posologia deve ser adaptada de acordo com os testes da função tireoideana (TSH +/- L-T 4).
A monitoração dos pacientes deve ser realizada de acordo com sintomas41 pré-clínicos, assim como com os testes da função da tireoide4.
Gravidez27 e lactação42
A levotiroxina1 atravessa a barreira placentária em quantidade limitada, mas seu uso na prática médica não mostrou efeitos adversos no feto43. A manutenção dos níveis dos hormônios tireoideanos dentro da faixa normal é vital para as gestantes assegurarem a saúde44 materna e do feto43. Assim, o tratamento com levotiroxina1 não precisa ser modificado durante a gravidez27. Tanto os níveis de TSH quanto os do hormônio6 tireoideano devem ser monitorados periodicamente e, se necessário, o tratamento deve ser ajustado.
Durante a gestação, contraindica-se a levotiroxina1 sódica como tratamento adjuvante do hipertireoidismo14 tratado com drogas antitireoide. A ingestão adicional de levotiroxina1 pode aumentar as dosagens requeridas das drogas antitireoide. As drogas antitireoide, diferentemente da levotiroxina1, atravessam a barreira placentária nas dosagens eficazes, o que pode resultar em hipotireoidismo15 no feto43. Assim, o hipertireoidismo14 durante a gravidez27 deve ser tratado com baixas dosagens de um único agente antitireoideano.
A amamentação45 pode continuar durante o tratamento com levotiroxina1. A quantidade de levotiroxina1 excretada pelo leite materno é mínima e não está associada a nenhum efeito colateral46 ou potencial tumorogênico. Quantidades adequadas de levotiroxina1 são necessárias para manter a lactação42 normal.
lnterações medicamentosas
Em tratamento concomitante, a levotiroxina1 sódica pode provocar os seguintes efeitos:
- Anticoagulantes47 orais: os hormônios tireoideanos atingem os efeitos dos anticoagulantes47 orais. Pacientes em terapia com anticoagulantes47 ainda requerem monitoração cuidadosa quando o tratamento com agentes tireoideanos inicia-se ou é alterado conforme a necessidade de ajuste da dosagem do anticoagulante48 oral (redução da dose).
- Resinas de troca-iônica (ex: colestiramina ou sulfato cálcico de poliestireno e sais de sódio): há redução da absorção da levotiroxina1 ingerida devido à ligação aos hormônios tireoideanos no trato gastrointestinal. Assim, deve-se separar a administração de resinas de troca iônica da administração da levotiroxina1 tanto quanto possível.
- Medicamentos para o trato gastrointestinal (ex: sucralfato, antiácidos49 e carbonato de cálcio): ocorre redução da absorção de levotiroxina1 no trato gastrointestinal. Assim, deve-se separar a administração de medicamentos para o trato gastrointestinal da administração da levotiroxina1 tanto quanto possível.
- Medicamentos indutores enzimáticos (ex: rifampicina, carbamazepina ou fenitoína, barbitúricos): aumentos no metabolismo22 tireoideano resultando em redução das concentrações séricas plasmáticas dos hormônios tireoideanos. Assim, em terapia de reposição hormonal devem necessitar de aumento nas dosagens do hormônio6 tireoideano se essas drogas forem administradas concomitantemente.
- Inibidores da protease50: houve relatos de perda de efeito terapêutico da levotiroxina1 quando usado concomitantemente com lopinavir/ritonavir. Portanto, os sintomas41 clínicos, bem como testes de função da tiroide deverão ser cuidadosamente monitorados em pacientes em tratamento com levotiroxina1 e lopinavir/ritonavir concomitantemente.
- Sais de ferro: o sulfato ferroso reduz a absorção da levotiroxina1 do trato gastrointestinal. Assim, deve-se separar a administração de sais de ferro da administração da levotiroxina1 tanto quanto possível.
- Estrógenos (ex: contraceptivos orais): aumentam a ligação da tiroxina, levando a erros de diagnósticos e tratamentos.
Efeitos na habilidade de dirigir e conduzir máquinas
Não há indicação quanto a levotiroxina1 prejudicar a habilidade de dirigir ou conduzir máquinas.
lnterações com alimentos
Os alimentos podem interferir com a absorção da levotiroxina1. Assim, recomenda-se a administração de levotiroxina1 sódica com estômago51 vazio (1 hora antes ou 2 horas após o café da manhã ou ingestão de alimento), a fim de aumentar sua absorção.
Reações adversas
Em geral, as reações adversas da levotiroxina1 estão associadas a uma dosagem excessiva e correspondem aos sintomas41 do hipertireoidismo14.
Podem ocorrer: taquicardia37, palpitações52, arritmias53 cardíacas, dor de angina34, dor de cabeça54. nervosismo, excitabilidade, insônia, tremores, fraqueza muscular, cãibras, intolerância ao calor, sudorese55, fogachos, febre56, perda de peso, irregularidades menstruais, diarreia57 e vômito58. Tais efeitos geralmente desaparecem com a redução da dosagem ou suspensão temporária do tratamento.
Ocorrem também reações alérgicas, tais como rash59 e urticária60.
Posologia
As doses administradas de levotiroxina1 sódica variam de acordo com o grau de hipotireoidismo15, a idade do paciente e a tolerabilidade individual. A fim de se adaptar a posologia, é recomendável antes de iniciar o tratamento, efetuar as dosagens radioimunológicas do (T3), (T4) e do TSH.
Posologia para adultos
- Hipotireoidismo15: a levotiroxina1 sódica deve ser administrada em doses baixas (50 mcg/dia) que serão aumentadas de acordo com as condições cardiovasculares do paciente.
Dose inicial: 50 mcg/dia, aumentando-se 25 mcg a cada 2 ou 3 semanas até que o efeito desejado seja alcançado. Em pacientes com hipotireoidismo15 de longa data, particularmente com suspeita de alterações cardiovasculares, a dose inicial deverá ser ainda mais baixa (25 mcg/dia).
Manutenção: recomenda-se 75 a 125 mcg diários sendo que alguns pacientes, com má absorção, podem necessitar de até 200 mcg/dia. A maioria dos pacientes não exige doses superiores a 150 mcg/dia. A falta de resposta às doses de 200 mcg/dia sugere má absorção, não obediência ao tratamento ou erro de diagnóstico8.
- Supressão do TSH (câncer61 de tireoide4)/ nódulos / bócios eutireoidianos em adultos: dose supressiva média de levotiroxina1 (T4): 2,6 mcg/kg/dia, durante 7 a 10 dias. Essa dose geralmente é suficiente para obter normalização dos níveis séricos de T3 e T4 e falta de resposta à ação do TSH. A levotiroxina1 sódica deve ser empregada com cautela em pacientes com suspeita de glândula3 tireoide4 autônoma, considerando que a ação dos hormônios exógenos pode somar-se aos hormônios de fonte endógena.
Posologia para crianças
No recém-nascido, a posologia inicial deverá ser de 5 a 6 mcg/kg/dia em função da dosagem dos hormônios circulantes. Na criança, a posologia deve ser estabelecida em função dos resultados das dosagens hormonais e em geral é de 3 mcg/kg/dia.
Superdose
A tempestade tireoideana foi relatada seguindo a uma ingestão maciça ou intoxicação crônica e convulsões; causando arritmias53 cardíacas, falha cardíaca, coma62 e até mesmo morte. Em superdoses agudas, a absorção gastrointestinal pode ser reduzida por carvão ativo. O tratamento frequentemente é sintomático63 e de suporte: betabloqueadores podem ser úteis no controle dos sintomas41 de hiperatividade simpatomimética. Em casos de superdose com altas quantidades, a plasmaferese deve ser considerada. A superdose com levotiroxina1 requer um acompanhamento por um período mais extenso, uma vez que os sintomas41 podem ser prorrogados por até seis dias, devido à conversão periférica gradual da levotiroxina1 em triiodotironina.
Pacientes idosos
No idoso a integridade do sistema cardiovascular64 pode estar comprometida. Por isso, neste paciente a terapia com levotiroxina1 deve ser iniciada com doses baixas, como por exemplo: 25-50 mcg/dia.
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Complementos

1 Levotiroxina: Levotiroxina sódica ou L-tiroxina (T4) é um hormônio sintético usado no tratamento de reposição hormonal quando há déficit de produção de tiroxina (T4) pela glândula tireoide.
2 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
3 Glândula: Estrutura do organismo especializada na produção de substâncias que podem ser lançadas na corrente sangüínea (glândulas endócrinas) ou em uma superfície mucosa ou cutânea (glândulas exócrinas). A saliva, o suor, o muco, são exemplos de produtos de glândulas exócrinas. Os hormônios da tireóide, a insulina e os estrógenos são de secreção endócrina.
4 Tireoide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente.
5 Hipófise:
6 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
7 Hipotálamo: Parte ventral do diencéfalo extendendo-se da região do quiasma óptico à borda caudal dos corpos mamilares, formando as paredes lateral e inferior do terceiro ventrículo.
8 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
9 Conteúdo Intestinal: Conteúdo compreendido em todo ou qualquer segmento do TRATO GASTROINTESTINAL
10 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
11 Globulina: Qualquer uma das várias proteínas globulares pouco hidrossolúveis de uma mesma família que inclui os anticorpos e as proteínas envolvidas no transporte de lipídios pelo plasma.
12 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
13 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
14 Hipertireoidismo: Doença caracterizada por um aumento anormal da atividade dos hormônios tireoidianos. Pode ser produzido pela administração externa de hormônios tireoidianos (hipertireoidismo iatrogênico) ou pelo aumento de uma produção destes nas glândulas tireóideas. Seus sintomas, entre outros, são taquicardia, tremores finos, perda de peso, hiperatividade, exoftalmia.
15 Hipotireoidismo: Distúrbio caracterizado por uma diminuição da atividade ou concentração dos hormônios tireoidianos. Manifesta-se por engrossamento da voz, aumento de peso, diminuição da atividade, depressão.
16 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
17 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
18 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
19 Epífises: Extremidade dilatada dos ossos longos, separada da parte média pelo disco epifisário (até o crescimento ósseo cessar). Neste período, o disco desaparece e a extremidade se une à parte média do osso.
20 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
21 Tissular: Relativo a tecido orgânico.
22 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
23 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
24 Etiologia: 1. Ramo do conhecimento cujo objeto é a pesquisa e a determinação das causas e origens de um determinado fenômeno. 2. Estudo das causas das doenças.
25 Subaguda: Levemente aguda ou que apresenta sintomas pouco intensos, mas que só se atenuam muito lentamente (diz-se de afecção ou doença).
26 Mixedema: Infiltração cutânea causadora de edema firme e elástico nos tecidos, especialmente do rosto e dos membros, acarretada por diminuição da atividade da glândula tireoide (hipotireoidismo).
27 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
28 Atrofia: 1. Em biologia, é a falta de desenvolvimento de corpo, órgão, tecido ou membro. 2. Em patologia, é a diminuição de peso e volume de órgão, tecido ou membro por nutrição insuficiente das células ou imobilização. 3. No sentido figurado, é uma debilitação ou perda de alguma faculdade mental ou de um dos sentidos, por exemplo, da memória em idosos.
29 Ablação: Extirpação de qualquer órgão do corpo.
30 Bócio: Aumento do tamanho da glândula tireóide, que produz um abaulamento na região anterior do pescoço. Em geral está associado ao hipotireoidismo. Quando a causa desta doença é a deficiência de ingestão de iodo, é denominado Bócio Regional Endêmico. Também pode estar associado a outras doenças glandulares como tumores, infecções ou inflamações.
31 Nódulos tireoidianos: Nódulos da tireoide resultam em crescimentos anormais de células da tireoide, que formam protuberâncias dentro da glândula, normalmente visíveis sob a pele do pescoço.
32 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
33 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
34 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
35 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
36 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
37 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
38 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
39 Diabetes insipidus: Condição caracterizada por micções freqüentes e volumosas, sede excessiva e sensação de fraqueza. Esta condição pode ser causada por um defeito na glândula pituitária ou no rim. Na diabetes insipidus os níveis de glicose estão normais.
40 Glicose sanguínea: Também chamada de açúcar no sangue, é o principal açúcar encontrado no sangue e a principal fonte de energia para o organismo.
41 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
42 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
43 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
44 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
45 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
46 Efeito colateral: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
47 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
48 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
49 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
50 Inibidores da protease: Alguns vírus como o HIV e o vírus da hepatite C dependem de proteases (enzimas que quebram ligações peptídicas entre os aminoácidos das proteínas) no seu ciclo reprodutivo, pois algumas proteínas virais são codificadas em uma longa cadeia peptídica, sendo libertadas por proteases para assumir sua conformação ideal e sua função. Os inibidores da protease são desenvolvidos como meios antivirais, pois impedem a correta estruturação do RNA viral.
51 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
52 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
53 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
54 Cabeça:
55 Sudorese: Suor excessivo
56 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
57 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
58 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
59 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
60 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
61 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
62 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
63 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
64 Sistema cardiovascular: O sistema cardiovascular ou sistema circulatório sanguíneo é formado por um circuito fechado de tubos (artérias, veias e capilares) dentro dos quais circula o sangue e por um órgão central, o coração, que atua como bomba. Ele move o sangue através dos vasos sanguíneos e distribui substâncias por todo o organismo.

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