PRECAUÇÕES RECORMON

Atualizado em 25/05/2016

O uso indevido de RECORMON® por pessoas saudáveis (por exemplo, para doping) pode levar a um aumento excessivo do hematócrito1. Este produto deve ser utilizado apenas sob supervisão hospitalar Em casos isolados, foram observadas reações do tipo anafilático . Desta forma, recomenda-se que a primeira dose seja administrada sob supervisão médica Epoetina beta não deve ser utilizada em crianças menores de 2 anos porque a experiência clinica ainda é insuficiente. RECORMON® deve ser utilizado com cuidado na presença de tumores malignos, epilepsia2, trombocitose3 e insuficiência renal4 crônica Devido a um possível aumento na pressão sanguínea ou agravação de hipertensão5 pré-existente, a pressão sanguínea deve ser monitorizada regularmente e também entre as diálises (particularmente no inicio da terapia), e eventuais aumentos tratados se necessário Deficiências de ácido fólico e vitamina6 B12 devem ser excluídas porque reduzem a eficácia de RECORMON®. Grave sobrecarga de alumínio devido ao tratamento da insuficiência renal4 pode comprometer a eficácia de RECORMON° Recomenda-se revisões precoces dos 'shunts7" e profilaxia da trombose8, por exemplo, com ácido acetilsalicílico, especialmente em pacientes com tendência à hipotensão9 ou complicações na fistula10. Os níveis plasmáticos de potássio e fosfato devem ser monitorizados regularmente. Foi relatada uma elevação dos níveis de potássio em alguns pacientes urêmicos. Quando RECORMON é usado em um programa de pré-doação autóloga, as diretrizes oficiais dos princípios da doação de sangue11 devem ser consideradas, em particular: apenas pacientes com hematócrito1 maior ou igual a 33% (hemoglobina12 maior ou igual a 11 g/dl) podem doar: cuidado especial deve ser tomado com pacientes com menos de 50 kg de peso corpóreo; o volume unitario retirado não pode exceder aproximadamente 12% do volume de sangue11 estimado para o paciente.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Hematócrito: Exame de laboratório que expressa a concentração de glóbulos vermelhos no sangue.
2 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
3 Trombocitose: É o número excessivo de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitopenia. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é superior a 750.000/mm³ (e particularmente acima de 1.000.000/mm³) justifica-se investigação e intervenção médicas. Quanto à origem, pode ser reativa ou primária (provocada por doença mieloproliferativa). Apesar de freqüentemente ser assintomática (particularmente quando se origina como uma reação secundária), pode provocar uma predisposição para a trombose.
4 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
5 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
6 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
7 Shunts: 1. Em cirurgia, é o desvio de depósitos de líquido para uma estrutura que o absorva ou o excrete. O shunt é feito por meio da criação de uma fístula ou de um dispositivo mecânico. 2. Em patologia, é a passagem anormal de sangue de uma cavidade para outra. 3. Em eletricidade, é o condutor que liga dois pontos num circuito elétrico e forma um caminho paralelo ou alternativo através do qual parte da corrente pode passar.
8 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
9 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
10 Fístula: Comunicação anormal entre dois órgãos ou duas seções de um mesmo órgão entre si ou com a superfície. Possui um conduto de paredes próprias.
11 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
12 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.

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