PRECAUÇÕES DIVELOL

Atualizado em 25/05/2016

A descontinuação do tratamento deve ser feita gradualmente, ao longo de uma a duas semanas. Como em estudos clínicos ocorreu bradicardia1 em 2% dos pacientes, se a freqüência cardíaca reduzir-se a menos de 55 batimentos/minuto, a dose deve ser diminuída; a ocorrência de hipotensão2 postural ou síncope3 foi maior durante os 30 primeiros dias de tratamento, o que torna conveniente orientar os pacientes a evitarem, no início da terapêutica4, situações como dirigir ou realizar tarefas perigosas. Se houver piora da insuficiência cardíaca5 durante a fase de titulação da dose, aumentar a dose do diurético6 e manter (ocasionalmente diminuir ou até mesmo descontinuar temporariamente) a dose do DIVELOL, até que retorne a estabilidade clínica; após o que, continuar o processo de titulação. Em portadores de broncoespasmo7 não-alérgico (tipo bronquite crônica8 ou enfisema9) pode ser administrado com cautela, utilizando-se a menor dose eficaz possível para minimizar os efeitos do betabloqueio. Pode potencializar os efeitos da clonidina sobre a pressão arterial10 e freqüência cardíaca; se necessário interromper essa eventual associação, o DIVELOL deve ser descontinuado antes e, posteriormente, a clonidina, também de forma gradual. Com bloqueadores dos canais do cálcio podem ocorrer alterações na pressão arterial10 e no ECG, fatores estes que devem ser, por isso, monitorizados. Como qualquer betabloqueador, pode aumentar o efeito da insulina11 e hipoglicemiantes orais12, o que torna conveniente monitorização regular da glicose13 sangüínea. Não existem estudos adequados ou bem controlados em grávidas; desta forma, tanto na gravidez14 quanto na lactação15, DIVELOL só deve ser administrado considerando-se o fator risco-benefício.

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Complementos

1 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
2 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
3 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
4 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
5 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
6 Diurético: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
7 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
8 Bronquite crônica: Inflamação persistente da mucosa dos brônquios, em geral produzida por tabagismo, e caracterizada por um grande aumento na produção de muco bronquial que produz tosse e expectoração durante pelo menos três meses consecutivos durante dois anos.
9 Enfisema: Doença respiratória caracterizada por destruição das paredes que separam um alvéolo de outro, com conseqüente perda da retração pulmonar normal. É produzida pelo hábito de fumar e, em algumas pessoas, pela deficiência de uma proteína chamada Antitripsina.
10 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
11 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
12 Hipoglicemiantes orais: Medicamentos usados por via oral em pessoas com diabetes tipo 2 para manter os níves de glicose próximos ao normal. As classes de hipoglicemiantes são: inibidores da alfaglicosidase, biguanidas, derivados da fenilalanina, meglitinides, sulfoniluréias e thiazolidinediones.
13 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
14 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
15 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.

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