PRECAUÇÕES DIVELOL
A descontinuação do tratamento deve ser feita gradualmente, ao longo de uma a duas semanas. Como em estudos clínicos ocorreu bradicardia1 em 2% dos pacientes, se a freqüência cardíaca reduzir-se a menos de 55 batimentos/minuto, a dose deve ser diminuída; a ocorrência de hipotensão2 postural ou síncope3 foi maior durante os 30 primeiros dias de tratamento, o que torna conveniente orientar os pacientes a evitarem, no início da terapêutica4, situações como dirigir ou realizar tarefas perigosas. Se houver piora da insuficiência cardíaca5 durante a fase de titulação da dose, aumentar a dose do diurético6 e manter (ocasionalmente diminuir ou até mesmo descontinuar temporariamente) a dose do DIVELOL, até que retorne a estabilidade clínica; após o que, continuar o processo de titulação. Em portadores de broncoespasmo7 não-alérgico (tipo bronquite crônica8 ou enfisema9) pode ser administrado com cautela, utilizando-se a menor dose eficaz possível para minimizar os efeitos do betabloqueio. Pode potencializar os efeitos da clonidina sobre a pressão arterial10 e freqüência cardíaca; se necessário interromper essa eventual associação, o DIVELOL deve ser descontinuado antes e, posteriormente, a clonidina, também de forma gradual. Com bloqueadores dos canais do cálcio podem ocorrer alterações na pressão arterial10 e no ECG, fatores estes que devem ser, por isso, monitorizados. Como qualquer betabloqueador, pode aumentar o efeito da insulina11 e hipoglicemiantes orais12, o que torna conveniente monitorização regular da glicose13 sangüínea. Não existem estudos adequados ou bem controlados em grávidas; desta forma, tanto na gravidez14 quanto na lactação15, DIVELOL só deve ser administrado considerando-se o fator risco-benefício.