METABOLISMO XENICAL
Com base em dados animais, acredita-se que o metabolismo1 de orlistat ocorre principalmente na parede gastrointestinal. Baseado em estudos realizados em pacientes obesos, da fração instantânea da dose que foi sistêmicamente absorvida, dois metabólitos2 principais, M1 (4-membro do anel de lactona hidrolisada) e M3 (M1 com uma porção segmentada de formil leucina) foram responsáveis por aproximadamente 42% da concentração plasmática total.
M1 e M3 possuem um anel aberto de b-lactona e uma atividade lipase inibidora extremamente débil (1000 e 2500 vezes menos que orlistat, respectivamente). Em função desta atividade inibidora e dos baixos níveis plasmáticos em doses terapêuticas (média de 26 ng/ml e 108 ng/ml respectivamente), estes metabólitos2 foram considerados como farmacologicamente inconseqüentes.