PRECAUÇÕES HYPERIUM 1 MG

Atualizado em 25/05/2016
como para todos os anti-hipertensivos, nos pacientes portadores de antecedentes vasculares1 recentes (AVC, infarto do miocárdio2), a administração de Hyperium deverá ser feita com acompanhamento médico permanente. O uso de álcool durante o tratamento é desaconselhado. Na insuficiência renal3, se o clearance da creatinina4 for superior a 15 ml/min, nenhuma modificação posológica se faz necessária. Na ausência de experiência documentada, não prescrever o produto para crianças. Gravidez5: como para qualquer nova molécula, a administração de Hyperium deve ser evitada na gestação, embora nenhum efeito teratogênico6 ou embriotóxico tenha sido observado no curso das experimentações com animais. Amamentação7: Hyperium é excretado no leite; portanto sua administração é desaconselhada durante o período de amamentação7. Efeitos sobre a capacidade de conduzir veículos ou de utilizar máquinas: os estudos em duplo cego contra placebo8 não demonstraram qualquer efeito de Hyperium sobre a vigilância em doses terapêuticas (1 ou 2 tomadas diárias de 1 mg). No caso de ultrapassar estas doses ou de associação com medicamentos susceptíveis de diminuir a vigilância, é conveniente advertir os motoristas e os operadores de máquinas sobre a possibilidade de sonolência. - Interações medicamentosas: associações desaconselhadas: a associação aos IMAO9 é desaconselhada; a associação aos antidepressivos tricíclicos deve ser considerada com cautela, pois a atividade anti-hipertensiva de Hyperium poderá ser parcialmente antagonizada. Associações possíveis: a ausência de interação com outros medicamentos permite sua prescrição simultaneamente com antidiabéticos orais10, insulina11, hipouricemiantes, hipolipemiantes, digitálicos, antiarrítmicos, anticoagulantes12, analgésicos13, antiinflamatórios, outros anti-hipertensivos (em particular os diuréticos14 e a diidralazina, mas também betabloqueadores, inibidores do cálcio, inibidores da enzima15 de conversão). Superdosagem: nenhum caso de superdosagem foi relatado até o momento. Os sintomas16 previstos para caso de superdosagem seriam hipotensão17 acentuada e distúrbios da vigilância. O tratamento preconizado, além da lavagem gástrica18, seria com o auxílio dos simpaticomiméticos. Hyperium é fracamente dialisável.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
2 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
3 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
4 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
5 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
6 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
7 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
8 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
9 IMAO: Tipo de antidepressivo que inibe a enzima monoaminoxidase (ou MAO), hoje usado geralmente como droga de terceira linha para a depressão devido às restrições dietéticas e ao uso de certos medicamentos que seu uso impõe. Deve ser considerada droga de primeira escolha no tratamento da depressão atípica (com sensibilidade à rejeição) ou agente útil no distúrbio do pânico e na depressão refratária. Pode causar hipotensão ortostática e efeitos simpaticomiméticos tais como taquicardia, suores e tremores. Náusea, insônia (associada à intensa sonolência à tarde) e disfunção sexual são comuns. Os efeitos sobre o sistema nervoso central incluem agitação e psicoses tóxicas. O término da terapia com inibidores da MAO pode estar associado à ansiedade, agitação, desaceleração cognitiva e dor de cabeça, por isso sua retirada deve ser muito gradual e orientada por um médico psiquiatra.
10 Antidiabéticos orais: Quaisquer medicamentos que, administrados por via oral, contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais. Eles podem ser um hipoglicemiante, se forem capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados, ou um anti-hiperglicemiante, se agirem impedindo a elevação da glicemia após uma refeição.
11 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
12 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
13 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
14 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
15 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
16 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
17 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
18 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.

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