POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO INSULINA MISTA PURIFICADA

Atualizado em 28/05/2016
o médico determinará qual a insulina1 a ser usada, quanto, quando e com que freqüência deve ser administrada. Este esquema é individualizado porque o diabetes2 é diferente em cada paciente. A dose usual de insulina1 pode ser afetada pelas variações na alimentação, atividade ou esquema de trabalho. O paciente deve seguir cuidadosamente as instruções médicas para evitar essas variações. Outros fatores que podem afetar a dose de insulina1 são: doenças - doenças, especialmente com náuseas3 e vômitos4, podem causar variações nas necessidades de insulina1. Mesmo que o paciente não esteja comendo, ele ainda necessita de insulina1. Paciente e médico devem estabelecer um plano diário nos casos de doença. Quando o paciente estiver doente, deve testar freqüentemente o sangue5 e a urina6 e pedir instruções ao médico. Gravidez7: um bom controle do diabetes2 é muito importante para a mãe e o feto8. A gravidez7 pode dificultar o tratamento do diabetes2. Consultar o médico se estiver grávida, amamentando ou planejando engravidar. Medicação: as necessidades de insulina1 podem aumentar se o paciente estiver tomando outras drogas hiperglicemiantes, tais como, contraceptivos orais, corticosteróides, ou hormônios da tiróide. As necessidades de insulina1 podem ser reduzidas na presença de drogas hipoglicemiantes9, tais como, hipoglicemiantes orais10, salicilatos (por ex. aspirina), sulfas e certos antidepressivos. Notificar o médico sobre qualquer medicação adicional. Exercícios: os exercícios podem diminuir as necessidades orgânicas de insulina1 durante e algum tempo após a atividade. Os exercícios podem também acelerar o efeito de uma dose de insulina1, especialmente se o exercício envolver a área do local da injeção11 (por ex.: as pernas não devem ser usadas para injeção11 logo antes de correr). Discutir com o médico o ajuste de dose de acordo com os exercícios. Viagem: pacientes viajando a locais com mais de duas horas de diferença de fuso horário devem consultar o médico para ajuste de dose.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
2 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
3 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
4 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
5 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
6 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
7 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
8 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
9 Hipoglicemiantes: Medicamentos que contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais, sendo capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados.
10 Hipoglicemiantes orais: Medicamentos usados por via oral em pessoas com diabetes tipo 2 para manter os níves de glicose próximos ao normal. As classes de hipoglicemiantes são: inibidores da alfaglicosidase, biguanidas, derivados da fenilalanina, meglitinides, sulfoniluréias e thiazolidinediones.
11 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.

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