INFORMAÇÕES AO PACIENTE ATACAND

Atualizado em 28/05/2016

Ação esperada do medicamento: Redução da pressão arterial1 e controle da insuficiência cardíaca2.

Cuidados de armazenamento: Conservar em temperatura ambiente (15°C a 30°C).



Prazo de validade: vide cartucho. Não use medicamento com prazo de validade vencido.



Gravidez3 e lactação4: Não deve ser usado durante a gravidez3 e lactação4. Informe seu médico da ocorrência de gravidez3 na vigência do tratamento ou após o término. Informar ao médico se está amamentando.


Cuidados de administração: Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. ATACAND deve ser administrado uma vez ao dia, com ou sem alimentação. Se você esquecer de tomar um comprimido, apenas aguarde o horário da próxima dose. Não tome um comprimido extra.



Interrupção do tratamento: Não interromper o tratamento sem o conhecimento de seu médico.



Reações adversas: Informe seu médico do aparecimento de reações desagradáveis. As reações mais comuns são: vertigem5, pressão baixa e alterações renais (especialmente se você tem problemas renais ou insuficiência cardíaca2). Muito raramente pode ocorrer: inchaço6 do rosto, lábios, língua7 e/ou garganta8, vermelhidão na pele9, coceira, urticária10, icterícia11 (pele9 e/ou olhos12 amarelos), dor nas costas13, alterações hepáticas14, incluindo hepatite15 (inflamação16 do fígado17), leucopenia18 (diminuição dos glóbulos brancos), neutropenia19 (diminuição dos glóbulos brancos chamados neutrófilos20), agranulocitose21 (diminuição dos glóbulos brancos chamados  granulócitos22). Se ocorrer inchaço6 do rosto, lábios, língua7 e/ou garganta8, contate seu médico imediatamente.


TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Ingestão concomitante com outras substâncias: Informe seu médico se você estiver tomando diuréticos23, lítio, suplementos de potássio e se estiver utilizando um substituto de sal de cozinha que contém potássio.

Contra-indicações e precauções: ATACAND não deve ser usado por pessoas alérgicas à candesartana ou a qualquer um dos componentes da fórmula. Informe seu médico se você tiver problemas de coração24, fígado17 ou rins25 e se você tem intolerância à lactose26. Se você for passar por uma cirurgia, informe ao seu médico ou cirurgião-dentista, que você está tomando ATACAND, pois pode ocorrer redução da pressão sanguínea quando ATACAND é administrado junto com alguns anestésicos. Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando antes do início ou durante o tratamento.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir autos e operar máquinas: Verifique a sua reação ao medicamento antes de dirigir ou operar máquinas, porque pode ocorrer vertigem5 ou fadiga27 durante o tratamento.


Efeitos sobre a capacidade de dirigir autos e operar máquinas: Verifique a sua reação ao medicamento antes de dirigir ou operar máquinas, porque pode ocorrer vertigem5 ou fadiga27 durante o tratamento.


NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE28.

- INFORMAÇÕES TÉCNICAS

- CARACTERÍSTICAS


Propriedades Farmacodinâmicas

A angiotensina II é o hormônio29 vasoativo primário do sistema renina-angiotensina- aldosterona e exerce um significativo papel na patofisiologia30 da hipertensão31, insuficiência cardíaca2 e outros transtornos cardiovasculares.

Também exerce um importante papel na patogênese32 da hipertrofia33 e lesões34 de órgãos alvo. Os principais efeitos fisiológicos da angiotensina II, como a vasoconstrição35, estimulação da aldosterona, regulação da homeostase do sal e da água e a estimulação do crescimento celular, são mediados via receptor do tipo 1 (AT1).

ATACAND é um pró-fármaco36 adequado para o uso oral, sendo rapidamente convertido à droga ativa candesartana, por hidrólise de éster durante a absorção no trato gastrointestinal. A candesartana é um antagonista37 do receptor da angiotensina II, seletivo para receptores AT1, com forte ligação e lenta dissociação dos mesmos. Não tem atividade agonista38.

ATACAND não inibe a enzima39 conversora de angiotensina (ECA), que converte a angiotensina I para angiotensina II e degrada a bradicinina40. Como não há efeito na degradação da bradicinina40, é improvável que os antagonistas dos receptores de angiotensina II sejam associados com tosse. Em estudos clínicos controlados que compararam o ATACAND com inibidores da ECA, a incidência41 de tosse foi menor nos pacientes que receberam ATACAND. A candesartana não se liga ou bloqueia outros receptores hormonais42 ou canais de íons43 conhecidos por serem importantes na regulação cardiovascular. O antagonismo dos receptores da angiotensina II (AT1) resulta em aumento dose-relacionado da atividade da renina plasmática, das ATACAND aumenta o fluxo sanguíneo renal44 e mantém ou aumenta a taxa de filtração glomerular, enquanto a resistência vascular45 renal44 e a fração de filtração estão reduzidas. ATACAND também reduz a excreção de albumina46 na urina47 em pacientes com diabetes mellitus48 tipo II, hipertensão31 e microalbuminúria49. Em pacientes hipertensos com diabetes mellitus48 tipo II, o tratamento de 12 semanas com ATACAND 8 mg a 16 mg não teve efeitos adversos na glicemia50 nem no perfil lipídico51.

concentrações de angiotensina I e angiotensina II e em uma diminuição da concentração plasmática de aldosterona.

Hipertensão31

Na hipertensão arterial52, ATACAND causa uma redução prolongada da pressão arterial1, dose-dependente. A ação anti-hipertensiva é devida à diminuição da resistência periférica53 sistêmica, embora a frequência cardíaca, o volume de ejeção e o débito cardíaco54 não sejam afetados. Não há indícios de hipotensão55 grave ou exagerada com a primeira dose ou de efeito rebote após a interrupção do tratamento.

Após a administração de uma única dose de ATACAND, o início do efeito anti-hipertensivo geralmente ocorre dentro de 2 horas.

Com o tratamento contínuo, a redução máxima da pressão sanguínea com qualquer dose geralmente é atingida dentro de 4 semanas e é mantida durante o tratamento prolongado.

ATACAND administrado uma vez ao dia promove uma efetiva e suave redução da pressão sanguínea durante as 24 horas do intervalo de dose com uma pequena diferença entre os efeitos máximo e mínimo durante esse intervalo.

ATACAND pode ser usado como monoterapia ou em combinação com outras drogas anti-hipertensivas, como os diuréticos23 tiazídicos e os antagonistas de cálcio diidropiridínicos, para melhorar a eficácia.

ATACAND é igualmente eficaz nos pacientes, independentemente da idade e do sexo. ATACAND é efetivo na redução da pressão sanguínea independentemente da raça, embora o efeito seja um pouco menor em pacientes negros (população usualmente com baixa renina). Isso é geralmente comum para drogas que bloqueiam o sistema renina-angiotensina-aldosterona.

ATACAND aumenta o fluxo sanguíneo renal44 e mantém ou aumenta a taxa de filtração glomerular, enquanto a resistência vascular45 renal44 e a fração de filtração estão reduzidas. ATACAND tambem reduz a excreção de albumina46 na urina47 em pacientes com diabetes mellitus48 tipo II, hipertensão31 e microalbuminúria49. Em pacientes hipertensos com diabetes mellitus48 tipo II, o tratamento de 12 semanas com ATACAND 8 mg a 16 mg não teve efeitos adversos na glicemia50 nem no perfil lipídico51.

No estudo SCOPE (Study on Cognition and Prognosis in the Elderly – Estudo em Cognição56 e Prognóstico57 em Idosos), os efeitos do tratamento anti-hipertensivo com candesartana cilexetila na morbidade58 e na mortalidade59 cardiovascular, na função cognitiva60 e na qualidade de vida foram avaliados em 4.937 pacientes idosos (70 - 89 anos) com hipertensão31 (Pressão Arterial Sistólica61 (PAS) 160-179 mmHg e/ou Pressão Arterial1 Diastólica (PAD) 90-99 mmHg). A tabela mostra os resultados do estudo para o desfecho primário (eventos cardiovasculares (CV) importantes) e seus componentes. Ambos os regimes de tratamento abaixaram efetivamente a pressão arterial sistólica61 e diastólica e foram geralmente bem tolerados. A função cognitiva60 e a qualidade de vida foram mantidas de maneira apropriada em ambos os grupos do tratamento.



Nº de pacientes que manifestaram um evento CV pela primeira vez






candesartana cilexetila* (N=2.477)

Controle *

(N=2.460)

Risco relativo  (IC 95%)

Valor - p
Eventos CV importantes

242

268

0,89 (0,75-1,06)

0,19

- Mortalidade59 CV

145

152

0,95 (0,75-1,19)

0,63

- AVC não fatal

68

93

0,72 (0,53-0,99)

0,04

- Infarto do miocárdio62 não-fatal

54

47

1,14 (0,77-1,68)

0,52


* Qualquer tratamento anti-hipertensivo prévio foi padronizado para hidroclorotiazida 12,5 mg, uma vez ao dia, antes da randomização. Outro tratamento anti-hipertensivo foi adicionado à medicação do estudo duplo-cego (candesartana cilexetila 8-16 mg ou placebo63, uma vez ao dia) se a PAS se manteve ≥ 160 mmHg e/ou PAD ≥ 90 mmHg. Tal tratamento adicional foi administrado em 49% e 66% dos pacientes com candesartana cilexetila e grupo controle, respectivamente.


Insuficiência64 cardíaca

Nos pacientes com insuficiência cardíaca2 crônica (ICC) e função ventricular sistólica esquerda deprimida (fração da ejeção ventricular esquerda, FEVE ≤ 40%), ATACAND diminui a resistência vascular45 sistêmica e a pressão capilar65 pulmonar, aumenta a atividade da renina plasmática e a concentração de angiotensina II, e diminui os níveis de aldosterona.

O tratamento com ATACAND reduz a mortalidade59 e a hospitalização devido a ICC e melhora os sintomas66 como mostrado no estudo CHARM (Candesartan in Heart Failure – Assessment of Reduction in Mortality and Morbidity / Candesartana em Insuficiência Cardíaca2 – Avaliação da redução da mortalidade59 e da morbidade58). Este estudo multinacional, controlado por placebo63, duplo-cego, em pacientes com ICC com classe funcional da New York Heart Association (NYHA) II a IV consistiu em três estudos separados: CHARM-Alternativo (n=2.028) em pacientes com FEVE ≤ 40% não tratados com um inibidor da ECA por causa de intolerância, CHARM-Adicionado (n=2.548) em pacientes com FEVE ≤ 40% e tratados com um inibidor da ECA, e CHARM-Preservado (n=3.023) em pacientes com FEVE > 40%. Pacientes com terapia convencional67 foram randomizados para o placebo63 ou ATACAND (titulado de 4 mg ou 8 mg uma vez ao dia para 32 mg, uma vez ao dia, ou a maior dose tolerada, dose média de 24 mg) e acompanhados por uma mediana de 37,7 meses.

O desfecho composto de mortalidade59 cardiovascular ou primeira hospitalização por ICC foi reduzido significativamente com o ATACAND em comparação com o placebo63 no CHARM-Alternativo (razão de risco (RR) 0,77, IC 95% 0,67-0,89, p<0,001) e no CHARM-Adicionado (RR 0,85, IC 95% 0,75-0,96, p=0,011). Isto corresponde a uma redução de risco relativo de 23% e de 15% respectivamente. Uma redução numérica, embora estatisticamente não significativa, também foi encontrada no CHARM-Preservado (RR 0,89, IC 95% 0,77-1,03, p=0,118).

O desfecho composto de mortalidade59 por todas as causas ou primeira hospitalização por ICC também foi reduzido significativamente com o ATACAND no CHARM-Alternativo (RR 0,80, IC 95% 0,70-0,92, p=0,001) e CHARM-Adicionado (RR 0,87, IC 95% 0,78-0,98, p=0,021), e uma tendência similar foi observada no CHARM-Preservado (RR 0,92, IC 95% 0,80-1,05, p=0,221).

Ambos os componentes de mortalidade59 e de morbidade58 (hospitalização por ICC) destes desfechos compostos contribuíram para os efeitos favoráveis de ATACAND no CHARM-Alternativo e CHARM-Adicionado. Os efeitos favoráveis indicados no CHARM-Preservado foram devidos à redução da hospitalização por ICC.

Mortalidade59 por todas as causas também foi avaliada nas populações agrupadas do CHARM-Alternativo e CHARM–Adicionado (RR 0,88, IC 95% 0,79-0,98, p=0,018) e em todos os três estudos (RR 0,91, IC 95% 0,83-1,00, p=0,055).

O tratamento com ATACAND resultou em uma melhora da classe funcional NYHA no CHARM-Alternativo e CHARM–Adicionado (p=0,008 e p=0,020 respectivamente).

Os efeitos benéficos de ATACAND na mortalidade59 cardiovascular e hospitalização por ICC foram independentes da idade, sexo e medicação concomitante. ATACAND também foi efetivo em pacientes tomando concomitantemente betabloqueadores e inibidores da ECA, mesmo se os pacientes estavam ou não tomando inibidores da ECA na dose recomendada pelas diretrizes de tratamento.


Propriedades Farmacocinéticas
Absorção e distribuição
Após a administração oral, a candesartana cilexetila é convertida para droga ativa candesartana. A biodisponibilidade absoluta da candesartana é de aproximadamente 40% após uma solução oral de candesartana cilexetila.

A biodisponibilidade relativa dos comprimidos em comparação com a mesma solução oral é de aproximadamente 34 %, com variabilidade muito pequena. O pico médio de concentração plasmática (Cmáx) ocorre entre 3-4 horas após a ingestão do comprimido. A concentração sérica da candesartana aumenta linearmente com o aumento das doses na faixa de doses terapêuticas. Não foram observadas diferenças relacionadas ao sexo na farmacocinética da candesartana. A área sob a curva de concentração plasmática versus tempo (AUC68) não é significativamente afetada pelo alimento.

A candesartana liga-se extensivamente às proteínas69 plasmáticas (>99%). O volume aparente de distribuição da candesartana é de 0,1 L/kg.


Metabolismo70 e eliminação

A candesartana é principalmente eliminada inalterada pela via urinária e biliar e apenas uma pequena parte é eliminada pelo metabolismo70 hepático (CYP2C9). Os estudos de interação disponíveis não indicam efeito em CYP2C9 e CYP3A4. Com base em dados in vitro, não seria esperada nenhuma interação in vivo com fármacos cujo metabolismo70 é dependente das isoenzimas do citocromo P450: CYP1A2, CYP2A6, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6, CYP2E1 ou CYP3A4. A meia-vida de eliminação da candesartana é de aproximadamente 9 horas. Não há acúmulo após a administração de múltiplas doses.

A depuração plasmática total da candesartana é de cerca de 0,37 ml/min/kg, com uma depuração renal44 de cerca de 0,19 ml/min/kg. A eliminação renal44 da candesartana ocorre tanto por filtração glomerular como por secreção tubular ativa.

Seguindo uma dose oral de candesartana cilexetila marcada com 14C, cerca de 26% da dose é excretada na urina47 como candesartana, e 7% como metabólito71 inativo, enquanto aproximadamente 56% da dose é recuperada nas fezes como candesartana e 10% como metabólito71 inativo.


Farmacocinética em populações especiais

Em idosos (acima de 65 anos), tanto a Cmáx quanto a AUC68 da candesartana são aumentadas em aproximadamente 50% e 80%, respectivamente, em comparação com indivíduos jovens. Entretanto, a resposta da pressão sanguínea e a incidência41 dos eventos adversos são semelhantes após a administração de ATACAND em pacientes jovens e idosos.

Em pacientes com alterações renais de leve a moderadas, a Cmáx e a AUC68 da candesartana aumentaram com doses repetidas em aproximadamente 50% e 70%, respectivamente, mas a meia-vida (t½) não foi alterada em comparação com pacientes com a função renal44 normal. As alterações correspondentes nos pacientes com alterações renais graves foram cerca de 50% e 110%, respectivamente. A t½ de eliminação da candesartana praticamente dobrou nos pacientes com alterações renais graves. A farmacocinética em pacientes que fazem hemodiálise72 foi similar àquela dos pacientes com alterações renais graves (ver Posologia).

Em pacientes com alterações hepáticas14 de leve a moderadas, houve um aumento na AUC68 da candesartana de aproximadamente 20%. Em pacientes com alterações hepáticas14 de moderada a graves o aumento na AUC68 da candesartana foi de aproximadamente 80%.

Há apenas experiência limitada do uso em pacientes com alterações hepáticas14 graves e/ou colestase73 (ver Posologia).

Dados de segurança pré-clínica

Em diversos estudos de segurança pré-clínica conduzidos em várias espécies, foram observados efeitos farmacológicos exagerados esperados, devido à modificação da homeostase do sistema renina-angiotensina-aldosterona. A incidência41 e a gravidade dos efeitos induzidos foram relacionadas à dose e ao tempo e mostraram ser reversíveis em animais adultos. Foi observada fetotoxicidade no final da gravidez3 (ver Contra-indicações).

Não houve evidência de mutagenicidade, clastogenicidade ou carcinogenicidade.

- INDICAÇÕES

Hipertensão arterial52 leve, moderada e grave.

Insuficiência cardíaca2. O tratamento com ATACAND reduz a mortalidade59, reduz a hospitalização devido a insuficiência cardíaca2 e melhora os sintomas66.


- CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade à candesartana ou a qualquer componente da fórmula.

Gravidez3 e lactação4. Os fármacos que agem diretamente no sistema renina–angiotensina, quando usados durante o segundo ou terceiro trimestre de gravidez3, podem causar lesão74 e morte fetal e neonatal. Estudos em animais com candesartana cilexetila demonstraram lesão74 renal44 em fetos a termo e neonatos75. Acredita-se que o mecanismo seja farmacologicamente mediado por efeitos no sistema renina-angiotensina-aldosterona.

Em humanos, a perfusão renal44 em fetos, que é dependente do desenvolvimento do sistema renina-angiotensina-aldosterona, começa no segundo trimestre de gestação. Então, o risco para o feto76 aumenta se ATACAND for administrado durante o segundo ou terceiro trimestre de gravidez3. Portanto, baseado nessas informações ATACAND não deve ser usado durante a gravidez3. Se a gravidez3 for diagnosticada durante o tratamento, o uso de ATACAND deve ser descontinuado.

Não se sabe se a candesartana é excretada no leite humano. Entretanto, a candesartana é excretada no leite de ratas que estão amamentando. Devido ao potencial de efeitos adversos nos lactentes77, se o uso de ATACAND for considerado essencial, o aleitamento materno78 deve ser descontinuado.


- PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS

Hipotensão55

Hipotensão55 pode ocorrer durante o tratamento com ATACAND em pacientes com insuficiência64 cardíaca. Como descrito para outros agentes que agem no sistema renina-angiotensina-aldosterona, isso também pode ocorrer em pacientes hipertensos com depleção79 do volume intravascular80. Deve-se ter cuidado no início da terapia, corrigindo-se a hipovolemia81.


Estenose82 da artéria renal83

Outras drogas que afetam o sistema renina-angiotensina-aldosterona, isto é, inibidores da enzima39 conversora de angiotensina (ECA), podem aumentar a taxa de uréia84 no sangue85 e a creatinina86 sérica em pacientes com estenose82 da artéria renal83 bilateral ou estenose82 da artéria87 de um único rim88. Um efeito similar pode ser previsto com os antagonistas dos receptores da angiotensina II.


Alterações renais

Assim como com outros agente inibidores do sistema renina-angiotensina-aldosterona, mudanças na função renal44 podem ser antecipadas em pacientes suscetíveis tratados com ATACAND.

Quando ATACAND é usado em pacientes hipertensos com alterações renais graves, deve-se considerar a monitorização periódica dos níveis séricos de potássio e de creatinina86. Há experiências muito limitadas em pacientes com alterações renais gravíssimas ou em fase terminal (isto é, depuração de creatinina86 <15 ml/min/1,73 m2 de área corpórea).

A avaliação de pacientes com insuficiência cardíaca2 deve incluir exames periódicos da função renal44. Durante titulação de dose de ATACAND, é recomendada monitorização dos níveis séricos de creatinina86 e potássio.


Transplante renal44

Não há experiência da administração de ATACAND em pacientes que sofreram transplante renal44 recente.


Alterações hepáticas14

Há apenas uma experiência limitada do uso em pacientes com alterações hepáticas14 graves e/ou colestase73.


Estenose82 das válvulas mitral e aórtica (cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva)

Como com outros vasodilatadores, indica-se cuidado especial nos pacientes que sofrem de estenose82 das válvulas aórtica ou mitral hemodinamicamente relevante ou de cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva.


Hipercalemia89

Com base nas experiências do uso de outros fármacos que afetam o sistema renina-angiotensina-aldosterona, o uso concomitante de ATACAND com diuréticos23 poupadores de potássio, suplementos de potássio, substitutos do sal contendo potássio ou outros fármacos que podem aumentar os níveis de potássio (como heparina), pode levar a aumentos de potássio sérico em pacientes hipertensos.

Pode ocorrer hipercalemia89 em pacientes com insuficiência cardíaca2 tratados com ATACAND. Durante o tratamento com ATACAND em pacientes com insuficiência cardíaca2, recomenda-se monitorização periódica do potássio sérico, especialmente quando é administrado concomitantemente com inibidores da ECA e diuréticos23 poupadores de potássio como a espironolactona.


Anestesia90 e cirurgia

Pode ocorrer hipotensão55 durante anestesia90 e cirurgias em pacientes tratados com antagonistas da angiotensina II, devido ao bloqueio do sistema renina-angiotensina. Muito raramente, a hipotensão55 pode ser grave a ponto de justificar o uso de fluidos intravenosos e/ou vasopressores.


Geral

Nos pacientes cujo tônus vascular45 e função renal44 dependem predominantemente da atividade do sistema renina-angiotensina-aldosterona (como pacientes com insuficiência cardíaca congestiva91 grave ou com doença renal44 de base, incluindo estenose82 da artéria renal83), o tratamento com fármacos que afetam este sistema foi associado com hipotensão55 aguda, azotemia, oligúria92 ou, raramente, insuficiência renal93 aguda.

Como com qualquer agente anti-hipertensivo, a queda excessiva da pressão sanguínea em pacientes com cardiopatia isquêmica94 ou doença isquêmica cerebrovascular pode resultar em um infarto do miocárdio62 ou acidente vascular45 cerebral.


Uso durante a gravidez3 e a lactação4

Ver Contra-indicações.


- INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Não foi identificada nenhuma interação medicamentosa de relevância clínica com candersartana cilexetila. As seguintes substâncias foram investigadas em estudos de farmacocinética clínica: hidroclorotiazida, varfarina, digoxina, contraceptivos orais (etinilestradiol/levonorgestrel), glibenclamida, nifedipino e enalapril.

Durante a administração concomitante de lítio com inibidores da ECA, foram relatados aumentos reversíveis das concentrações séricas de lítio e toxicidade95. Um efeito similar pode ocorrer com antagonistas dos receptores de angiotensina II, e recomenda-se a monitorização cuidadosa dos níveis séricos de lítio durante uso concomitante com lítio.

O efeito anti-hipertensivo do ATACAND pode ser aumentado por outros anti-hipertensivos.

A biodisponibilidade da candesartana não é afetada por alimentos.


- REAÇÕES ADVERSAS

Tratamento da Hipertensão31

Em estudos clínicos controlados os eventos adversos foram moderados e transitórios e comparáveis ao do placebo63. A incidência41 total de eventos adversos não mostrou associação com dose, idade ou sexo. As suspensões do tratamento em decorrência de eventos adversos foram semelhantes com candesartana cilexetila (3,1%) e placebo63 (3,2%).


Achados laboratoriais:

Em geral, não foram detectadas influências clinicamente importantes de ATACAND nas variáveis de rotina de laboratório. Assim como para outros inibidores do sistema renina-angiotensina-aldosterona, foram observadas pequenas reduções nos níveis de hemoglobina96. Foram observados aumentos nos níveis de creatinina86, uréia84 ou potássio e diminuição nos níveis de sódio. Foi relatado aumento de ALT sérica (TGP – transaminase glutâmico-pirúvica) como evento adverso com ATACAND, numa frequência um pouco maior com ATACAND do que com o placebo63 (1,3% vs. 0,5%). Não é necessário nenhum monitoramento de rotina de variáveis laboratoriais para pacientes97 recebendo ATACAND. Entretanto, em pacientes com alterações renais graves, deve-se considerar a monitorização periódica dos níveis séricos de potássio e creatinina86.


Tratamento de Insuficiência Cardíaca2

O perfil de experiência adversa do uso de ATACAND em pacientes com insuficiência cardíaca2 foi consistente com a farmacologia98 do fármaco36 e com o estado de saúde28 do paciente. No programa clinico CHARM, que comparou doses de ATACAND de até 32 mg (n=3.803) com placebo63 (n=3.796), 21,0% do grupo da candesartana cilexetila e 16,1% do grupo do placebo63 descontinuaram o tratamento devido a eventos adversos. As reações adversas comumente (≥ 1/100, < 1/10) observadas foram:


Distúrbios vasculares99:

Hipotensão55.


Distúrbios metabólicos e nutricionais:

Hipercalemia89.

Distúrbios renais e urinários:

Alterações renais.

Achados laboratoriais:

Aumentos nos níveis de creatinina86, uréia84 e potássio. É recomendada monitorização periódica dos níveis séricos de creatinina86 e potássio (ver Precauções e Advertências).


Pós-comercialização

As reações adversas a seguir foram relatadas muito raramente (<1/10.000) pós-comercialização:


Alterações dos sistemas sanguíneo e linfático100:

Leucopenia18, neutropenia19 e agranulocitose21.


Alterações metabólicas e nutricionais:

Hipercalemia89, hiponatremia101.


Alterações hepato-biliares:

Aumento das enzimas hepáticas102, função hepática103 alterada ou hepatite15.


Alterações na pele9 e tecido subcutâneo104:

Angioedema105, exantema106, urticária10 e prurido107.

Alterações do tecido108 músculo-esquelético, conectivo e doenças ósseas:

Dor lombar.

Alterações renais e urinárias:

Alterações renais, incluindo insuficiência renal93 em pacientes suscetíveis (ver Precauções e Advertências).


- POSOLOGIA E MODO DE USAR

ATACAND deve ser administrado 1 vez ao dia, com ou sem alimento.


Hipertensão31

Dose inicial: 8 mg, 1 vez ao dia.


Dose de manutenção: 8 mg, 1 vez ao dia, podendo ser aumentada para 16 mg, 1 vez ao dia, nos pacientes que requerem uma maior redução da pressão sanguínea.

O efeito anti-hipertensivo máximo é atingido dentro de 4 semanas após o início do tratamento.

Em pacientes com uma redução da pressão arterial inferior à considerada ótima com ATACAND, recomenda-se associação com um diurético109 tiazídico.


Uso em idosos: Não é necessário ajuste da dose inicial em idosos.


Uso em pacientes com alterações renais: Não é necessário nenhum ajuste inicial da dose em pacientes com alterações renais de leve a moderadas (depuração de creatinina86 >30 ml/min/1,73 m2 de área corpórea). Em pacientes com alterações renais graves (depuração de creatinina86 <30 ml/min/1,73 m2 de área corpórea), a experiência clínica é limitada, devendo-se considerar uma dose inicial de 4 mg.


Uso em pacientes com alterações hepáticas14: Não é necessário nenhum ajuste inicial em pacientes com doença hepática103 crônica de leve a moderada. Há apenas experiência limitada em pacientes com alterações hepáticas14 graves e/ou colestase73. Deve-se considerar uma dose inicial de 4 mg nesses pacientes.


Terapia concomitante: ATACAND pode ser administrado com outros agentes anti-hipertensivos (ver Propriedades Farmacodinâmicas).


Insuficiência Cardíaca2

A dose inicial usual recomendada de ATACAND é de 4 mg uma vez ao dia. A titulação para dose alvo de 32 mg uma vez ao dia ou da mais alta dose tolerada é realizada dobrando-se a dose em intervalos de pelo menos 2 semanas (ver Precauções e Advertências).


Populações especiais: nenhum ajuste da dose inicial é necessário para pacientes97 idosos ou pacientes com alterações renais ou hepáticas14.


Terapia concomitante: ATACAND pode ser administrado com outro tratamento para insuficiência cardíaca2, incluindo inibidores da ECA, betabloqueadores, diuréticos23 e digitálicos ou uma associação desses medicamentos (ver Propriedades Farmacodinâmicas).



Uso em crianças


Não foram estabelecidas a segurança e a eficácia do uso de ATACAND em crianças.

- SUPERDOSAGEM


Sintomas66:

Com base nas propriedades farmacológicas, a principal manifestação da superdosagem é, provavelmente, hipotensão55 sintomática110 e vertigem5. Em relatos individuais de superdosagem (até 672 mg de candesartana cilexetila), a recuperação do paciente foi sem intercorrências.



Controle:

Se ocorrer hipotensão55 sintomática110, deve-se instituir tratamento sintomático111 e monitorar os sinais vitais112. O paciente deve ser colocado na posição supina, com as pernas elevadas. Se isto não for suficiente, o volume plasmático deve ser aumentado por infusão de, por exemplo, solução salina isotônica113.

Drogas simpatomiméticas podem ser administradas se as medidas mencionadas acima não forem suficientes.

É pouco provável que a candesartana seja removida por hemodiálise72.


- PACIENTES IDOSOS

Vide Posologia.


MS - 1.1618.0095

Farm. Resp.: Dra. Daniela M. Castanho - CRF-SP nº 19.097

Fabricado por: AstraZeneca AB – Gärtunavägen – Södertälje – Suécia

Importado e embalado por: AstraZeneca do Brasil Ltda.

Rod. Raposo Tavares, km 26,9 - Cotia - SP - CEP 06707-000

CNPJ 60.318.797/0001-00


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA


Indústria Brasileira

No do lote, data de fabricação e data de validade: vide cartucho.


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CDS 08/07/05

Abr/08


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Complementos

1 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
2 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
3 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
4 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
5 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
6 Inchaço: Inchação, edema.
7 Língua:
8 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
9 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
10 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
11 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
12 Olhos:
13 Costas:
14 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
15 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
16 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
17 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
18 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
19 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
20 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
21 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
22 Granulócitos: Leucócitos que apresentam muitos grânulos no citoplasma. São divididos em três grupos, conforme as características (neutrofílicas, eosinofílicas e basofílicas) de coloração destes grânulos. São granulócitos maduros os NEUTRÓFILOS, EOSINÓFILOS e BASÓFILOS.
23 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
24 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
25 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
26 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
27 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
28 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
29 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
30 Patofisiologia: Estudo do conjunto de alterações fisiológicas que acontecem no organismo e estão associadas a uma doença.
31 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
32 Patogênese: Modo de origem ou de evolução de qualquer processo mórbido; nosogenia, patogênese, patogenesia.
33 Hipertrofia: 1. Desenvolvimento ou crescimento excessivo de um órgão ou de parte dele devido a um aumento do tamanho de suas células constituintes. 2. Desenvolvimento ou crescimento excessivo, em tamanho ou em complexidade (de alguma coisa). 3. Em medicina, é aumento do tamanho (mas não da quantidade) de células que compõem um tecido. Pode ser acompanhada pelo aumento do tamanho do órgão do qual faz parte.
34 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
35 Vasoconstrição: Diminuição do diâmetro dos vasos sanguíneos.
36 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
37 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
38 Agonista: 1. Em farmacologia, agonista refere-se às ações ou aos estímulos provocados por uma resposta, referente ao aumento (ativação) ou diminuição (inibição) da atividade celular. Sendo uma droga receptiva. 2. Lutador. Na Grécia antiga, pessoa que se dedicava à ginástica para fortalecer o físico ou como preparação para o serviço militar.
39 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
40 Bradicinina: É um polipeptídio plasmático que tem função vasodilatadora e que se forma em resposta à presença de toxinas ou ferimentos no organismo.
41 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
42 Receptores hormonais: São proteínas que se ligam aos hormônios circulantes, mediando seus efeitos nas células. Os mais estudados em tumores de mama são os receptores de estrogênio e os receptores de progesterona, por exemplo.
43 Íons: Átomos ou grupos atômicos eletricamente carregados.
44 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
45 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
46 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
47 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
48 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
49 Microalbuminúria: Pequena quantidade da proteína chamada albumina presente na urina, detectável por exame laboratorial. É um sinal precoce de dano aos rins (nefropatia), uma complicação comum e séria do diabetes. A ADA (American Diabetes Association) recomenda que as pessoas com diabetes tipo 2 testem a microalbuminúria no momento do diagnóstico e uma vez por ano após o diagnóstico. Pessoas com diabetes tipo 1 devem ser testadas após 5 anos do diagnóstico e a cada ano após o diagnóstico. A microalbuminúria é evitada com o controle da glicemia, redução na pressão sangüínea e modificação na dieta.
50 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
51 Perfil lipídico: Exame laboratorial que mede colesterol total, triglicérides, HDL. O LDL é calculado por estes resultados. O perfil lipídico é uma das medidas de risco para as doenças cardiovasculares.
52 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
53 Resistência periférica: A resistência periférica é a dificuldade que o sangue encontra em passar pela rede de vasos sanguíneos. Ela é representada pela vasocontratilidade da rede arteriolar especificamente, sendo este fator importante na regulação da pressão arterial diastólica. A resistência é dependente das fibras musculares na camada média dos vasos, dos esfíncteres pré-capilares e de substâncias reguladoras da pressão como a angiotensina e a catecolamina.
54 Débito cardíaco: Quantidade de sangue bombeada pelo coração para a aorta a cada minuto.
55 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
56 Cognição: É o conjunto dos processos mentais usados no pensamento, percepção, classificação, reconhecimento e compreensão para o julgamento através do raciocínio para o aprendizado de determinados sistemas e soluções de problemas.
57 Prognóstico: 1. Juízo médico, baseado no diagnóstico e nas possibilidades terapêuticas, em relação à duração, à evolução e ao termo de uma doença. Em medicina, predição do curso ou do resultado provável de uma doença; prognose. 2. Predição, presságio, profecia relativos a qualquer assunto. 3. Relativo a prognose. 4. Que traça o provável desenvolvimento futuro ou o resultado de um processo. 5. Que pode indicar acontecimentos futuros (diz-se de sinal, sintoma, indício, etc.). 6. No uso pejorativo, pernóstico, doutoral, professoral; prognóstico.
58 Morbidade: Morbidade ou morbilidade é a taxa de portadores de determinada doença em relação à população total estudada, em determinado local e em determinado momento.
59 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
60 Cognitiva: 1. Relativa ao conhecimento, à cognição. 2. Relativa ao processo mental de percepção, memória, juízo e/ou raciocínio. 3. Diz-se de estados e processos relativos à identificação de um saber dedutível e à resolução de tarefas e problemas determinados. 4. Diz-se dos princípios classificatórios derivados de constatações, percepções e/ou ações que norteiam a passagem das representações simbólicas à experiência, e também da organização hierárquica e da utilização no pensamento e linguagem daqueles mesmos princípios.
61 Pressão arterial sistólica: É a pressão mais elevada (pico) verificada nas artérias durante a fase de sístole do ciclo cardíaco, é também chamada de pressão máxima.
62 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
63 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
64 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
65 Capilar: 1. Na medicina, diz-se de ou tubo endotelial muito fino que liga a circulação arterial à venosa. Qualquer vaso. 2. Na física, diz-se de ou tubo, em geral de vidro, cujo diâmetro interno é diminuto. 3. Relativo a cabelo, fino como fio de cabelo.
66 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
67 Terapia convencional: Termo usado em triagens clínicas em que um grupo de pacientes recebe tratamento para diabetes que mantêm os níveis de A1C (hemoglobina glicada) e de glicemia sangüínea nas medidas estipuladas pelos protocolos práticos em uso. Entretanto, o objetivo não é manter os níveis de glicemia o mais próximo possível do normal, como é feito na terapia intensiva. A terapia convencional inclui o uso de medicações, o planejamento das refeições e dos exercícios físicos, juntamente com visitas regulares aos profissionais de saúde.
68 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
69 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
70 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
71 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
72 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
73 Colestase: Retardamento ou interrupção do fluxo nos canais biliares.
74 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
75 Neonatos: Refere-se a bebês nos seus primeiros 28 dias (mês) de vida. O termo “recentemente-nascido“ refere-se especificamente aos primeiros minutos ou horas que se seguem ao nascimento. Esse termo é utilizado para enfocar os conhecimentos e treinamento da ressuscitação imediatamente após o nascimento e durante as primeiras horas de vida.
76 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
77 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
78 Aleitamento Materno: Compreende todas as formas do lactente receber leite humano ou materno e o movimento social para a promoção, proteção e apoio à esta cultura. Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
79 Depleção: 1. Em patologia, significa perda de elementos fundamentais do organismo, especialmente água, sangue e eletrólitos (sobretudo sódio e potássio). 2. Em medicina, é o ato ou processo de extração de um fluido (por exxemplo, sangue) 3. Estado ou condição de esgotamento provocado por excessiva perda de sangue. 4. Na eletrônica, em um material semicondutor, medição da densidade de portadores de carga abaixo do seu nível e do nível de dopagem em uma temperatura específica.
80 Intravascular: Relativo ao interior dos vasos sanguíneos e linfáticos, ou que ali se situa ou ocorre.
81 Hipovolemia: Diminuição do volume de sangue secundário a hemorragias, desidratação ou seqüestro de sangue para um terceiro espaço (p. ex. peritônio).
82 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
83 Artéria Renal: Ramo da aorta abdominal que irriga os rins, glândulas adrenais e ureteres.
84 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
85 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
86 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
87 Artéria: Vaso sangüíneo de grande calibre que leva sangue oxigenado do coração a todas as partes do corpo.
88 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
89 Hipercalemia: É a concentração de potássio sérico maior que 5.5 mmol/L (mEq/L). Uma concentração acima de 6.5 mmol/L (mEq/L) é considerada crítica.
90 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
91 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
92 Oligúria: Clinicamente, a oligúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas ou menor de 30 ml/hora.
93 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
94 Cardiopatia isquêmica: Doença ocasionada por um déficit na circulação nas artérias coronarianas e outros defeitos capazes de afetar o aporte sangüíneo para o músculo cardíaco.É evidenciada por dor no peito, arritmias, morte súbita ou insuficiência cardíaca.
95 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
96 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
97 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
98 Farmacologia: Ramo da medicina que estuda as propriedades químicas dos medicamentos e suas respectivas classificações.
99 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
100 Linfático: 1. Na histologia, é relativo à linfa, que contém ou que conduz linfa. 2. No sentido figurado, por extensão de sentido, a que falta vida, vigor, energia (diz-se de indivíduo); apático. 3. Na história da medicina, na classificação hipocrática dos quatro temperamentos de acordo com o humor dominante, que ou aquele que, pela lividez das carnes, flacidez dos músculos, apatia e debilidade demonstradas no comportamento, atesta a predominância de linfa.
101 Hiponatremia: Concentração de sódio sérico abaixo do limite inferior da normalidade; na maioria dos laboratórios, isto significa [Na+] < 135 meq/L, mas o ponto de corte [Na+] < 136 meq/L também é muito utilizado.
102 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
103 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
104 Tecido Subcutâneo: Tecido conectivo frouxo (localizado sob a DERME), que liga a PELE fracamente aos tecidos subjacentes. Pode conter uma camada (pad) de ADIPÓCITOS, que varia em número e tamanho, conforme a área do corpo e o estado nutricional, respectivamente.
105 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
106 Exantema: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
107 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
108 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
109 Diurético: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
110 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
111 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
112 Sinais vitais: Conjunto de variáveis fisiológicas que são pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura corporal.
113 Isotônica: Relativo à ou pertencente à ação muscular que ocorre com uma contração normal. Em química, significa a igualdade de pressão entre duas soluções.

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