REAÇÕES ADVERSAS CISPLATINA

Atualizado em 28/05/2016
rins1: o efeito adverso mais grave da cisplatina é a nefrotoxicidade2. Este é o principal fator dose-limitante. O dano renal3 é dose-relacionado e cumulativo; inicialmente o dano renal3 é reversível, mas administrações repetidas de cisplatina podem causar prejuízo irreversível à função renal3. O risco de nefrotoxicidade2 pode ser reduzido pela pré-hidratação e monitorização cuidadosa. No entanto, mesmo com estes cuidados, ainda pode ocorrer toxicidade4 renal3. A nefrotoxicidade2 manifesta-se por elevações na uréia5, ácido úrico e creatinina6 séricos, e um decréscimo no clearance da creatinina6. A insuficiência renal7 tem sido associada a uma lesão8 nos túbulos renais. Distúrbios eletrolíticos: hipomagnesemia, hipocalcemia9, hiponatremia10, hipocalemia11 e hipofosfatemia são relatados em pacientes tratados com cisplatina. Ocasionalmente foram relatados casos de tetania12 em pacientes apresentando hipocalcemia9 e hipomagnesemia. Também foi observada a síndrome13 inadequada do hormônio14 antidiurético. Trato gastrintestinal: náusea15 acentuada e vômitos16 ocorrem em quase todos os pacientes e normalmente começam dentro de poucas horas após o início da terapia, podendo persistir por 1 a 7 dias após o tratamento. Os sintomas17 podem ser tão graves que seja indicada interrupção da terapia. A administração de antieméticos18 e espaçamento da administração por várias horas podem atenuar a gravidade dos sintomas17. Anorexia19, estomatite20 e mucosite21 foram relatados durante a terapia com cisplatina. Foram observados aumentos da ASAT (aspartato aminotransferase) e ALAT (alanina aminotransferase), mas estes foram leves e temporários. Ototoxicidade22: a ototoxicidade22 foi observada em alguns pacientes em tratamento com dose única de 50 mg/m\up4 2 de cisplatina, e se manifesta por zumbido e/ou perda de audição na faixa de alta freqüência (4000-8000 Hz); a perda auditiva em freqüências na zona da fala ocorrem raramente. A perda auditiva pode ser unilateral ou bilateral e é dose-dependente. A audição deve ser monitorizada cuidadosamente por meio de testes audiométricos. A ototoxicidade22 pode ser mais grave em crianças ou idosos. A ototoxicidade22 aumenta com o acúmulo da dose e é irreversível. Também há relatos de toxicidade4 vestibular23. Mielotoxicidade: mielossupressão ocorre em 25 a 30% dos pacientes recebendo cisplatina, mas normalmente não é grave. O nadir das contagens de plaquetas24 e leucócitos25 ocorre entre os dias 18 e 23 (variação: 7,5 a 45 dias), mas os valores retornam ao normal no dia 39 (variação: 13 a 62 dias). Leucopenia26 e trombocitopenia27 são mais graves com doses mais elevadas (> 50 mg/m\up4 2) e são normalmente acompanhadas de anemia28. A cisplatina pode sensibilizar as hemácias29, resultando em anemia hemolítica30 Coombs-positivo direto. Não foi determinada a incidência31, gravidade e importância deste efeito, mas deve-se levar em conta a possibilidade de processo hemolítico em qualquer paciente em tratamento com cisplatina que apresente uma queda inexplicável na hemoglobina32. Uma vez cessada a terapia, o processo hemolítico é reversível. Neurotoxicidade: Cisplatina causa uma neuropatia33 sensorial bilateral, manifesta por parestesias34, decréscimo na sensação de vibração, do sentido do tato e queda nos reflexos dos tendões35 profundos. Convulsões, amnésia36, tremores, perda do paladar37 e hipotensão38 ortostática podem ocorrer. Neurite39 óptica, com cegueira temporária foi relatada em poucos casos. Neurotoxicidade é dose-dependente e pode ocorrer após administração única, mas especialmente após tratamento prolongado e é reversível apenas lentamente. A terapia com cisplatina deve ser interrompida à primeira constatação de sintomas17 adversos. No entanto, a neurotoxicidade pode progredir mesmo após a interrupção da terapia. Toxicidade4 ocular: raramente foram observados neurite39 óptica, edema40 papilar e cegueira cerebral durante a terapia combinada41 com cisplatina. Normalmente ocorre melhoria e/ou recuperação total após suspensão do tratamento com cisplatina. Pode ocorrer perda da capacidade da discriminação de cores, principalmente no eixo azul-amarelo. Observa-se no exame de fundo de olho42 pigmentação irregular na área macular. Outros: pode ocorrer hiperuricemia, especialmente em pacientes recebendo altas doses de cisplatina. O tratamento com alopurinol reduz os níveis plasmáticos de ácido úrico efetivamente. Há relatos de fenômeno de Raynaud43. Não se sabe ao certo a causa deste fenômeno, que pode ser a hipomagnesemia causada pela cisplatina, a própria doença, o comprometimento vascular44 básico, a administração conjunta de bleomicina ou vimblastina ou qualquer combinação destes fatores. Foram relatados distúrbios da função cardíaca e vascular44, geralmente heterogêneos, podendo incluir infarto do miocárdio45, acidente vascular cerebral46, microangiopatia trombótica47 e arterite cerebral. Reações do tipo anafilático são raras e normalmente são observadas imediatamente após a administração. A reação consiste em edema40 facial, zumbido, taquicardia48 e hipotensão38, podendo ser controlada por epinefrina intravenosa, corticosteróides ou anti-histamínicos. Todos os pacientes sob tratamento com cisplatina devem ser observados com vistas a uma possível reação anafilática49, que deve ser tratada com medicação adequada e equipamento de apoio.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
2 Nefrotoxicidade: É um dano nos rins causado por substâncias químicas chamadas nefrotoxinas.
3 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
4 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
5 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
6 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
7 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
8 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
9 Hipocalcemia: É a existência de uma fraca concentração de cálcio no sangue. A manifestação clínica característica da hipocalcemia aguda é a crise de tetania.
10 Hiponatremia: Concentração de sódio sérico abaixo do limite inferior da normalidade; na maioria dos laboratórios, isto significa [Na+] < 135 meq/L, mas o ponto de corte [Na+] < 136 meq/L também é muito utilizado.
11 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
12 Tetania: Espasmos e contraturas dos músculos das mãos e pés, e menos freqüentemente dos músculos da face, da laringe (cordas vocais) e da coluna vertebral. Inicialmente, são indolores; mas tendem a tornar-se cada vez mais dolorosos. É um sintoma de alterações bioquímicas do corpo humano e não deve ser confundida com o tétano, que é uma infecção. A causa mais comum é a hipocalcemia (nível baixo de cálcio no sangue). Outras causas incluem hipocalemia (nível baixo de potássio no sangue), hiperpnéia (frequência respiratória anormalmente profunda e rápida, levando a baixos níveis de dióxido de carbono), ou mais raramente de hipoparatiroidismo (atividade diminuída das glândulas paratiróides). Recentemente, considera-se que a hipomagnesemia (nível baixo de magnésio no sangue) é também um dos fatores causais desta situação clínica.
13 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
14 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
15 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
16 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
17 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
18 Antieméticos: Substância que evita o vômito.
19 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
20 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
21 Mucosite: Inflamação de uma membrana mucosa, produzida por uma infecção ou lesão secundária à radioterapia, quimioterapia, carências nutricionais, etc.
22 Ototoxicidade: Dano causado aos sistemas coclear e/ou vestibular resultante de exposição a substâncias químicas.
23 Vestibular: 1. O sistema vestibular é um dos sistemas que participam do equilíbrio do corpo. Ele contribui para três funções principais: controle do equilíbrio, orientação espacial e estabilização da imagem. Sintomas vestibulares são aqueles que mostram alterações neste sistema. 2. Exame que aprova e classifica os estudantes a serem admitidos nos cursos superiores.
24 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
25 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
26 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
27 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
28 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
29 Hemácias: Também chamadas de glóbulos vermelhos, eritrócitos ou células vermelhas. São produzidas no interior dos ossos a partir de células da medula óssea vermelha e estão presentes no sangue em número de cerca de 4,5 a 6,5 milhões por milímetro cúbico, em condições normais.
30 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
31 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
32 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
33 Neuropatia: Doença do sistema nervoso. As três principais formas de neuropatia em pessoas diabéticas são a neuropatia periférica, neuropatia autonômica e mononeuropatia. A forma mais comum é a neuropatia periférica, que afeta principalmente pernas e pés.
34 Parestesias: São sensações cutâneas subjetivas (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) que são vivenciadas espontaneamente na ausência de estimulação.
35 Tendões: Tecidos fibrosos pelos quais um músculo se prende a um osso.
36 Amnésia: Perda parcial ou total da memória.
37 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
38 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
39 Neurite: Inflamação de um nervo. Pode manifestar-se por neuralgia, déficit sensitivo, formigamentos e/ou diminuição da força muscular, dependendo das características do nervo afetado (sensitivo ou motor). Esta inflamação pode ter causas infecciosas, traumáticas ou metabólicas.
40 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
41 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
42 Fundo de olho: Fundoscopia, oftalmoscopia ou exame de fundo de olho é o exame em que se visualizam as estruturas do segmento posterior do olho (cabeça do nervo óptico, retina, vasos retinianos e coroide), dando atenção especialmente a região central da retina, denominada mácula. O principal aparelho utilizado pelo clínico para realização do exame de fundo de olho é o oftalmoscópio direto. O oftalmologista usa o oftalmoscópio indireto e a lâmpada de fenda.
43 Fenômeno de Raynaud: O fenômeno de Raynaud (ou Raynaud secundário) ocorre subsequentemente a um grande grupo de doenças, como artrite, vasculite, esclerodermia, dentre outras. Esta forma de Raynaud pode progredir para necrose e gangrena dos dedos.
44 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
45 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
46 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
47 Trombótica: Relativo à trombose, ou seja, à formação ou desenvolvimento de um trombo (coágulo).
48 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
49 Reação anafilática: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.