INFORMAÇÕES AO PACIENTE AGENERASE

Atualizado em 28/05/2016

Ação esperada do medicamento: Agenerase® está indicado para o tratamento de pacientes infectados com o Vírus1 da Imunodeficiência2 Humana (HIV3), em associação com outros agentes anti-retrovirais, em adultos e crianças.

Cuidados de armazenamento: Mantenha o medicamento na embalagem original, em local fresco. As cápsulas devem conservadas abaixo de 30°C, e a solução oral abaixo de 25 °C. Mantenha o frasco bem fechado após a sua abertura.

Prazo de validade: O prazo de validade é de 18 meses para cápsulas e 12 meses para a solução oral, contados a partir da data de fabricação (vide cartucho). Não utilize medicamentos fora do prazo de validade, pois o efeito desejado pode não ser obtido.

Gravidez4 e lactação5: Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez4 na vigência do tratamento ou após o seu término. Este medicamento só deve ser usado durante a  gravidez4 se o benefício para a mãe justificar o possível risco para o feto6. Recomenda-se que as pacientes em tratamento com este medicamento não amamentem ao seio7.

Cuidados de administração: Siga a orientação de seu médico respeitando sempre os horários, as doses, e a duração do tratamento.

Interrupção do tratamento: Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Reações adversas: Informe ao seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, tais como diarréia8, vômito9, flatulência, irritações na pele10, dor de cabeça11 e cansaço.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Ingestão concomitante de outras substâncias: Informe ao seu médico sobre qualquer outro medicamento que esteja usando, antes ou durante o tratamento.

Contra-indicações: O uso de Agenerase® é contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da fórmula.

Habilidade de dirigir e operar máquinas: Não existem estudos sobre o efeito deste medicamento na habilidade de dirigir e operar máquinas.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE12.

Atenção: O tratamento com Agenerase® não previne o risco de transmissão do HIV3 pelo contato sexual ou contaminação sangüínea. As precauções apropriadas devem continuar sendo tomadas.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS

- MODO DE AÇÃO
O amprenavir é um inibidor competitivo não-peptídico da protease do HIV3. Ele bloqueia a habilidade da protease viral de clivar as poliproteínas precursoras necessárias na replicação viral. Os inibidores da protease13 exibem maior potência contra o HIV3 in vitro, que os análogos de nucleosídeos atualmente disponíveis que agem sobre a transcriptase reversa do HIV3.

O amprenavir é um inibidor altamente seletivo e potente da replicação do HIV3-1 e do HIV3-2, que demonstrou sinergismo, in vitro, quando em associação com análogos de nucleosídeos, incluindo didanosina, zidovudina e abacavir e com o  inibidor da protease14, saquinavir. Demonstrou ser aditivo em associação com indinavir, ritonavir e nelfinavir.

Isolados de HIV3 resistentes ao amprenavir foram selecionados in vitro. Sob tais condições, foram necessárias, no mínimo, três mutações nos aminoácidos nas posições 46, 47 e 50 da protease do HIV3 para produzir uma cepa15 com um aumento maior que 10 vezes na CI50. A mutação16 chave I50V, associada com a resistência ao amprenavir, não foi observada como uma variante natural ou em pacientes previamente tratados com inibidores da protease13. Foi observada pouca resistência cruzada entre variantes selecionadas resistentes ao amprenavir e outros inibidores da protease13, sugerindo um potencial para a terapêutica17 de resgate com inibidor da protease14. Outras mutações associadas com resistência ao amprenavir (I54V e I84V) foram raramente selecionadas durante o tratamento com amprenavir.

Na prática clínica, o perfil de resistência observado com amprenavir é diferente do observado com outros inibidores da protease13. In vitro, isolados resistentes ao amprenavir são altamente suscetíveis ao indinavir, saquinavir e nelfinavir mas mostram suscetibilidade reduzida ao ritonavir. De 55 isolados clínicos com mutação16 conferindo resistência aos inibidores da protease13, in vivo, 55% foram sensíveis ao amprenavir.

A resistência cruzada entre o amprenavir e os inibidores da transcriptase reversa não deve ocorrer, uma vez que as enzimas-alvo são diferentes.


Estudos Clínicos

Foi demonstrado que a associação do
Agenerase® com outros agentes anti-retrovirais, incluindo análogos de nucleosídeo, não-análogos de nucleosídeo e inibidores da protease13, é eficaz no tratamento de adultos infectados pelo HIV3. Nos estudos clínicos com pacientes sem tratamento anterior, a eficácia do Agenerase® em associação com zidovudina e lamivudina foi superior a esta associação isolada. Efeitos antivirais similares àqueles observados em adultos, foram também observados em crianças. A eficácia do Agenerase® foi demonstrada durante todo o espectro da infecção18 pelo HIV3 incluindo estágios iniciais e avançados da doença, tanto em pacientes sem tratamento anterior quanto em pacientes com tratamento prévio com anti-retrovirais.


- PROPRIEDADES FARMACOCINÉTICAS

Absorção: Após a administração oral, o amprenavir é bem e rapidamente absorvido. A biodisponibilidade absoluta é desconhecida devido à falta de uma formulação intravenosa aceitável para uso humano, mas estima-se ser de aproximadamente 90%. Após a administração oral, o tempo médio (tmax) para a concentração sérica máxima de amprenavir  é de 1 a 2 horas para as cápsulas e de aproximadamente 0,75 horas para a solução oral. Um segundo pico é observado após 10 a 12 horas e pode representar uma absorção tardia ou uma recirculação entero-hepática19.

Em doses terapêuticas (1200 mg, duas vezes ao dia) a Cmax média no "steady state" do amprenavir cápsulas é 5,36 (0,92 - 9,81) mg/mL e a Cmin é 0,28 (0,12 - 0,51) mg/mL. A AUC20 média durante um intervalo de administração de 12 horas é 18,46 (3,02 - 32,95) mg.h/ml. Foi demonstrado que as cápsulas de 50 mg e 150 mg são bioequivalentes. A solução oral em doses equivalentes é menos biodisponível se comparada às cápsulas, com uma AUC20 e Cmax aproximadamente 14% e 19% mais baixas, respectivamente. A significância clínica desta diferença provavelmente é mínima.

A administração de amprenavir com alimento tem um efeito modesto na concentração plasmática total (AUC20), reduzindo a AUC20 do amprenavir entre 14 - 25% e reduzindo a Cmax em aproximadamente 33%. Este fato não é considerado clinicamente significante e,  portanto, o Agenerase® pode ser administrado com ou sem alimento.

Distribuição: O volume aparente de distribuição é de aproximadamente 430 litros (6 L/kg considerando um peso corporal de 70 kg) sugerindo um amplo volume de distribuição, com livre penetração de amprenavir nos tecidos além da circulação21 sistêmica. A concentração de amprenavir no líquor22 é menor que 1% da concentração plasmática.

Aproximadamente 90% do amprenavir está ligado às proteínas23 plasmáticas. Ele liga-se principalmente à glicoproteína alfa1 ácida (GAA) mas também à albumina24. Foi demonstrado que as concentrações de GAA diminuem durante o tratamento anti-retroviral. Esta alteração diminuirá a concentração total do fármaco25 no plasma26, no entanto, a concentração de amprenavir livre , que é a porção ativa, provavelmente não se alterará.

Geralmente não são observadas interações clinicamente significantes relacionadas ao deslocamento envolvendo fármacos principalmente ligados à GAA. Assim, interações medicamentosas com amprenavir devido ao deslocamento da ligação à proteína são altamente improváveis.

Metabolismo27: O amprenavir é metabolizado principalmente pelo fígado28 com menos de 3% de fármaco25 excretado inalterado pela urina29. A via metabólica primária é a via da enzima30 CYP3A4 do citocromo P450. Amprenavir é um substrato da CYP3A4 e a inibe. Desta forma, fármacos que são indutores, inibidores ou substratos da CYP3A4 devem ser usados com precaução quando administrados concomitantemente com Agenerase (ver Contra-indicações e Interações Medicamentosas).

Eliminação: A meia-vida de eliminação plasmática do amprenavir varia de 7,1 a 10,6 horas. Após doses orais múltiplas de amprenavir de 1200 mg, duas vezes ao dia, não há acúmulo significativo do fármaco25. A via de eliminação primária do amprenavir é através do metabolismo27 hepático com menos de 3% do fármaco25 sendo excretado inalterado pela urina29. Os metabólitos31 e o amprenavir inalterado constituem-se em aproximadamente 14% da dose do amprenavir eliminada pela urina29 e 75% da dose eliminada nas fezes.

Populações Especiais:

Crianças:  A farmacocinética em crianças é similar à dos adultos. Doses de 20 mg/kg, duas vezes ao dia, e 15 mg/kg, três vezes ao dia, de Agenerase® produziram concentrações plasmáticas similares quando comparadas àquelas obtidas com 1200 mg, duas vezes ao dia, em adultos.

Idosos: A farmacocinética do amprenavir não foi estudada em pacientes acima de 65 anos. Ao se tratar de pacientes idosos deve-se considerar  a possibilidade de distúrbios cardíacos, renais e hepáticos, doenças concomitantes ou outros tratamentos.

Insuficiência Renal32: Pacientes com insuficiência renal32 não foram estudados especificamente . Menos que 3% da dose terapêutica17 de amprenavir é excretada inalterada na urina29. O efeito da insuficiência renal32 na eliminação do amprenavir deve ser mínimo, e portanto, não é necessário nenhum ajuste na dose inicial.

Insuficiência Hepática33: A farmacocinética do amprenavir é significativamente alterada em pacientes com insuficiência hepática33 de intensidade moderada a grave. A AUC20 aumentou em 3 vezes em pacientes com insuficiência34 moderada e em 4 vezes em pacientes com insuficiência hepática33 grave. O clearance também diminuiu de forma equivalente à alteração da  AUC20. A dose deve ser, portanto, reduzida nesses pacientes (Ver Posologia).                                                                


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DADOS DE SEGURANÇA PRÉ-CLÍNICOS

Estudos de carcinogenicidade  a longo prazo com amprenavir, em ratos e camundongos, estão em andamento. O amprenavir não demonstrou ser mutagênico ou genotóxico em testes in vitro e in vivo, incluindo mutação16 reversa bacteriana (Ames), linfoma35 em camundongos, micronúcleo em ratos e aberrações cromossômicas em linfócitos humanos.

Em animais adultos, o amprenavir foi geralmente bem tolerado. Os achados clinicamente relevantes foram restritos ao fígado28. A toxicidade36 hepática19 consistiu no aumento de enzimas hepáticas37, peso do fígado28 e achados microscópicos38 incluindo necrose39 de hepatócitos. Esta toxicidade36 hepática19 pode ser monitorizada e detectada em uso clínico com medidas da TGO, TPG  e  da atividade da fosfatase alcalina40. Entretanto, não tem  sido observada toxicidade36 hepática19 significativa em pacientes tratados durante os estudos clínicos, tanto durante a administração de Agenerase® como após sua interrupção.

Estudos da toxicidade36 em animais jovens tratados a partir de 4 dias de idade resultaram em alto índice de mortalidade41 tanto no grupo controle quanto no grupo que recebeu amprenavir. Estes resultados mostram que animais jovens não apresentam as vias metabólicas completamente desenvolvidas e não podem metabolizar ou excretar amprenavir ou alguns componentes da formulação. Em estudos clínicos, o Agenerase® foi administrado em crianças a partir de 4 anos de idade e mostrou ser bem tolerado. A segurança e a eficácia do Agenerase® em crianças menores de 4 anos de idade ainda não foram estabelecidas.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
2 Imunodeficiência: Distúrbio do sistema imunológico que se caracteriza por um defeito congênito ou adquirido em um ou vários mecanismos que interferem na defesa normal de um indivíduo perante infecções ou doenças tumorais.
3 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
4 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
5 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
6 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
7 Seio: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
8 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
9 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
10 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
11 Cabeça:
12 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
13 Inibidores da protease: Alguns vírus como o HIV e o vírus da hepatite C dependem de proteases (enzimas que quebram ligações peptídicas entre os aminoácidos das proteínas) no seu ciclo reprodutivo, pois algumas proteínas virais são codificadas em uma longa cadeia peptídica, sendo libertadas por proteases para assumir sua conformação ideal e sua função. Os inibidores da protease são desenvolvidos como meios antivirais, pois impedem a correta estruturação do RNA viral.
14 Inibidor da protease: Alguns vírus como o HIV e o vírus da hepatite C dependem de proteases (enzimas que quebram ligações peptídicas entre os aminoácidos das proteínas) no seu ciclo reprodutivo, pois algumas proteínas virais são codificadas em uma longa cadeia peptídica, sendo libertadas por proteases para assumir sua conformação ideal e sua função. Os inibidores da protease são desenvolvidos como meios antivirais, pois impedem a correta estruturação do RNA viral.
15 Cepa: Cepa ou estirpe é um termo da biologia e da genética que se refere a um grupo de descendentes com um ancestral comum que compartilham semelhanças morfológicas e/ou fisiológicas.
16 Mutação: 1. Ato ou efeito de mudar ou mudar-se. Alteração, modificação, inconstância. Tendência, facilidade para mudar de ideia, atitude etc. 2. Em genética, é uma alteração súbita no genótipo de um indivíduo, sem relação com os ascendentes, mas passível de ser herdada pelos descendentes.
17 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
18 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
19 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
20 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
21 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
22 Líquor: Líquido cefalorraquidiano (LCR), também conhecido como líquor ou fluido cérebro espinhal, é definido como um fluido corporal estéril, incolor, encontrado no espaço subaracnoideo no cérebro e na medula espinhal (entre as meninges aracnoide e pia-máter). Caracteriza-se por ser uma solução salina pura, com baixo teor de proteínas e células, atuando como um amortecedor para o córtex cerebral e a medula espinhal. Possui também a função de fornecer nutrientes para o tecido nervoso e remover resíduos metabólicos do mesmo. É sintetizado pelos plexos coroidais, epitélio ventricular e espaço subaracnoideo em uma taxa de aproximadamente 20 mL/hora. Em recém-nascidos, este líquido é encontrado em um volume que varia entre 10 a 60 mL, enquanto que no adulto fica entre 100 a 150 mL.
23 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
24 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
25 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
26 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
27 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
28 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
29 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
30 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
31 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
32 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
33 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
34 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
35 Linfoma: Doença maligna que se caracteriza pela proliferação descontrolada de linfócitos ou seus precursores. A pessoa com linfoma pode apresentar um aumento de tamanho dos gânglios linfáticos, do baço, do fígado e desenvolver febre, perda de peso e debilidade geral.
36 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
37 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
38 Microscópicos: 1. Relativo à microscopia ou a microscópio. 2. Que se realiza com o auxílio do microscópio. 3. Visível somente por meio do microscópio. 4. Muito pequeno, minúsculo.
39 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
40 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
41 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.

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