PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS AGENERASE

Atualizado em 28/05/2016


O amprenavir, assim como os outros inibidores da protease1 do HIV2, é um inibidor da enzima3 CYP3A4 do citocromo P450. O Agenerase® não deve ser administrado concomitantemente com medicamentos com janelas terapêuticas estreitas que sejam substratos da CYP3A4. Há também outros agentes que podem resultar em interações medicamentosas graves e/ou com risco de vida, por isso aconselha-se cuidado sempre que o Agenerase® for  administrado concomitantemente com medicamentos indutores, inibidores ou substratos da CYP3A4 (Ver Interações Medicamentosas).

Devido ao potencial de interações metabólicas com o amprenavir, a eficácia dos contraceptivos hormonais pode ser reduzida. Por isso, métodos de contracepção4 de barreira confiáveis adicionais são recomendados para mulheres em idade fértil (Ver Interações Medicamentosas).

A segurança e a eficácia do Agenerase® em crianças menores de 4 anos de idade ainda não foram estabelecidas.

O Agenerase® contém vitamina5 E, por isso suplementos adicionais desta vitamina5 não são recomendados.

Os pacientes devem ser advertidos de que o  Agenerase®, ou qualquer outra terapêutica6 anti - retroviral existente não cura a AIDS, e que eles podem ainda desenvolver infecções7 oportunistas e outras complicações da infecção8 por HIV2. Não foi provado que as terapêuticas anti-retrovirais atuais, incluindo o Agenerase®, previnem o risco de transmissão do HIV2 para outras pessoas através do contato sexual ou contaminação sangüínea. As precauções apropriadas devem ser mantidas.

Pacientes hemofílicos: Foram relatados aumento de sangramento, incluindo hematomas9 cutâneos espontâneos e hemartrose em pacientes hemofílicos do tipo A e B tratados com inibidores da protease1. Alguns pacientes receberam adicionalmente fator VIII. Em mais da metade dos casos relatados, o tratamento com inibidores da protease1 foi mantido ou reiniciado se o tratamento tivesse sido interrompido. Embora o mecanismo de ação não tenha sido elucidado, acredita-se que exista uma relação causal. Por isso  pacientes hemofílicos devem ser alertados da possibilidade de aumento do sangramento com o uso de Agenerase®.

Pacientes hepatopatas: A principal via de metabolismo10 e excreção do amprenavir é a via hepática11. O Agenerase® deve ser administrado com cuidado em pacientes com insuficiência hepática12 devendo a dose ser reduzida em pacientes que apresentem insuficiência hepática12 moderada ou grave (Ver Posologia).

Gravidez13 e lactação14: A segurança do uso de Agenerase® na gravidez13 não foi estabelecida. Foi demonstrada a ocorrência, em animais, de transferência placentária do amprenavir e/ou de seus metabólitos15. Em ratas e coelhas prenhes não houve nenhum efeito sobre o desenvolvimento embrio-fetal. Algumas alterações menores, incluindo alongamento tímico e variações esqueléticas menores foram vistas, indicando um atraso no desenvolvimento. A exposição plasmática sistêmica (AUC16) do amprenavir em coelhas prenhes foi significativamente menor em todas as doses, se comparada à exposição plasmática encontrada em pacientes em estudos clínicos. O amprenavir poderá ser usado durante a gravidez13 somente se os benefícios potenciais justificar em  o risco potencial para o feto17, pois estudos sobre os efeitos na reprodução18 animal não são sempre indicativos da resposta humana.

Substâncias relacionadas ao amprenavir foram encontradas no leite de ratas mas não se sabe se o amprenavir é excretado no leite humano. Um estudo de reprodução18 em ratas prenhes recebendo a medicação do momento da implantação uterina até a lactação14, mostrou peso corporal reduzido nos descendentes. A exposição sistêmica das progenitoras associada a este dado foi aproximadamente duas vezes a exposição em humanos após administração da dose recomendada. O desenvolvimento subsequente da prole , incluindo fertilidade e desempenho reprodutivo, não foi afetado pela administração materna de amprenavir (Ver Dados de Segurança Pré-clínicos). É, portanto, recomendado que mães que estejam sendo tratadas com Agenerase® não amamentem seus filhos. Recomenda-se também que os profissionais de saúde19 orientem, sempre que possível, as mães infectadas pelo HIV2 a não amamentarem seus filhos para evitar o risco de transmissão do HIV2.



- INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

O amprenavir é metabolizado principalmente no fígado20 pela enzima3 CYP3 A4 do citocromo P450. Por isso, fármacos que também utilizem esta via metabólica ou  modifiquem a atividade da CYP3A4, podem alterar a farmacocinética do amprenavir. Similarmente, o amprenavir pode também modificar a farmacocinética de outros fármacos que utilizem esta via metabólica.

O uso de terfenadina, cisaprida ou astemizol são contra-indicados em pacientes sob tratamento com Agenerase®. A administração concomitante pode resultar em inibição competitiva do metabolismo10 desses produtos, levando a arritmias21 cardíacas graves com risco de vida. Embora não tenham sido realizados estudos específicos, a administração concomitante com potentes sedativos metabolizados pela CYP3A4 (por exemplo triazolam, midazolam) deve ser evitada devido ao potencial de provocar uma sedação22 prolongada. O Agenerase® também não deve ser administrado concomitantemente com derivados do ergot.

O amprenavir apresenta um baixo potencial para interações medicamentosas clinicamente significativas devido ao deslocamento da ligação às proteínas23 plasmáticas. Ele se liga primariamente à glicoproteína alfa1 ácida, e interações de deslocamento de ligação com esta proteína são raras.

Foram realizados estudos de interação medicamentosa com uma variedade de fármacos prováveis de serem administrados em associação com Agenerase® e os resultados são mostrados na tabela a seguir.

  Farmacocinética do amprenavir Fármaco24 administrado concomitante    Farmacocinética do fármaco24 administrado concomitante
      C max AUC16    C min        C max AUC16    C min    
«    «    ND    Zidovudina     40%     31%    ND    
«    «    ND    Lamivudina    ¯ 16%    ¯ 9%    ND    
«    «    «    Abacavir    «    «    «    
18%     33%     25%    Indinavir    
¯ 22%    ¯ 38%    ¯ 27%    
¯ 37%    ¯ 32%    ¯ 14%    Saquinavir     21%    ¯ 19%    ¯ 48%    
¯ 14%     9%     189%    Nelfinavir     12%     15%     14%    
¯ 16%     32%    ND    Cetoconazol     19%     44%    ND    
¯ 70%    ¯ 82%    ¯ 92%    Rifampicina    «    «    «    
¯ 7%    ¯ 15%    ¯ 15%    Rifabutina     127%     204%     349%    
15%     18%     39%    Claritromicina    
¯ 10%    «    «    
= Aumento;  ¯ = Decréscimo;  « = sem efeito; ND = Não disponível


Não são considerados necessários ajustes de doses quando zidovudina, lamivudina, abacavir, indinavir, saquinavir ou nelfinavir são utilizados em combinação com
Agenerase®. Foi demonstrado nos estudos clínicos que, nos casos de alterações farmacocinéticas, como ocorre com a associação de  dois inibidores da protease1, a eficácia antiviral é mantida.

A rifampicina reduz a concentração plasmática de amprenavir em aproximadamente 80%  e não pode ser usada concomitantemente com Agenerase® (Ver Contra-indicação).

A administração concomitante de amprenavir com rifabutina resulta em um aumento de 200% na AUC16 plasmática da rifabutina e um aumento nos eventos adversos relacionados a este fármaco24. É necessária a redução de pelo menos metade da dose recomendada de rifabutina, se for clinicamente necessária sua administração concomitante com Agenerase®.

Não é necessário ajuste de dosagem quando cetoconazol ou claritromicina são administrados com Agenerase®.


Outras interações potenciais: Outras medicações listadas abaixo são exemplos de substratos, inibidores ou indutores da CYP3A4 que podem apresentar interações potenciais, quando usados concomitantemente com Agenerase®. A significância clínica destas interações potenciais são desconhecidas e não foram estudadas. Os pacientes devem ser monitorizados para toxicidades associadas com tais fármacos quando estes são usados em associação com Agenerase®.

* Antibióticos: Dapsona e eritromicina podem ter suas concentrações plasmáticas aumentadas pelo amprenavir. A eritromicina pode também aumentar as concentrações séricas do amprenavir.

* Antifúngicos: O itraconazol pode ter suas concentrações plasmáticas aumentadas pelo amprenavir e pode aumentar a concentração sérica do mesmo.

* Benzodiazepínicos: Alprazolam, clorazepato, diazepam e flurazepam podem ter suas concentrações séricas aumentadas pelo amprenavir, podendo aumentar suas atividades.

* Bloqueadores do Canal de Cálcio: Diltiazem, nicardipina, nifedipina e nimodipina podem ter suas concentrações séricas aumentadas pelo amprenavir, podendo aumentar suas atividades.

* Agentes Redutores do Colesterol25: Atorvastatina, fluvastatina, lovastatina, pravastatina e simvastatina podem ter suas concentrações séricas aumentadas pelo amprenavir, o que pode aumentar sua atividade ou toxicidade26.

* Inibidores da transcriptase reversa não-nucleosídeos: Baseado nos seus efeitos em outros fármacos desta classe, o efavirenz e a nevirapina podem diminuir as concentrações séricas do amprenavir. A delavirdina pode aumentar as concentrações séricas do amprenavir.

* Esteróides: Estrogênios e progestogênios e  alguns glicocorticóides podem apresentar uma interação com o amprenavir, mas não há informações suficientes para predizer a natureza da interação. Devido a estas interações metabólicas potenciais com amprenavir, a eficácia dos contraceptivos hormonais pode ser reduzida. Métodos de contracepção4 de barreira confiáveis adicionais ou alternativos são recomendados para mulheres com potencial de engravidar.

* Outros Agentes: Há outros agentes que podem ter suas concentrações plasmáticas aumentadas pelo amprenavir, incluindo a clozapina, carbamazepina, cimetidina, loratadina, pimozida e warfarina. A cimetidina e o ritonavir podem aumentar as concentrações plasmáticas do amprenavir.

Antiácidos27 (e a didanosina, devido ao seu componente antiácido28) não foram especificamente estudados. Baseados em dados com outros inibidores da protease1, é aconselhável que antiácidos27 não sejam administrados ao mesmo tempo que o Agenerase® devido à interferência potencial na absorção. Recomenda-se que a administração dos dois seja separada pelo menos em uma hora.

- REAÇÕES ADVERSAS

Foram relatados eventos adversos durante o tratamento com
Agenerase®, embora para muitos deles não esteja claro se estão relacionados ao tratamento com Agenerase®, ao tratamento concomitante com outros vários fármacos usados no controle da doença HIV2, ou como resultado da própria  doença.

O Agenerase® foi geralmente bem tolerado. A maioria dos eventos adversos associados com o tratamento com Agenerase® foram leves ou moderados em intensidade, de início precoce, e raramente limitantes do tratamento. Em crianças, o perfil de segurança é similar em natureza ao observado em adultos.

Os eventos adversos mais frequentemente relatados em estudos clínicos foram de natureza gastrintestinal (náuseas29, diarréia30, flatulência e vômitos31). Houve também relatos de parestesia32 oral/perioral, erupção33 cutânea34, cefaléia35 e fadiga36, que foram considerados relacionados ao tratamento com Agenerase®.

O rash37 cutâneo38 ocorreu durante a 2a semana de tratamento e normalmente resolveu-se espontaneamente dentro de 2 semanas, sem interrupção do tratamento. No entanto, ocasionalmente o rash37 cutâneo38 pode ser grave e foi relatado um caso de síndrome39 de Stevens Johnson. Somente 3% dos pacientes descontinuaram o Agenerase® devido ao rash37 cutâneo38.

Anormalidades nos exames laboratoriais ocorreram com pouca frequência e principalmente em pacientes com valores iniciais anormais. De maneira geral, a maioria das anormalidades laboratoriais clinicamente significativas, frequentemente relatadas e consideradas relacionadas  ao tratamento com Agenerase®, foi relacionada à elevação das transaminases e dos triglicerídeos.


- POSOLOGIA

O
Agenerase® é administrado por via oral e pode ser ingerido com ou sem alimentos.

Adultos e adolescentes (com 13 anos ou mais): A dose recomendada de Agenerase® é de 1200 mg, duas vezes ao dia.

Crianças maiores de 4 anos de idade: A dose recomendada de Agenerase® é 20 mg/kg, duas vezes ao dia, não ultrapassando uma dose máxima diária de 2400 mg.

Crianças menores de 4 anos de idade: A segurança e a eficácia de Agenerase® em crianças menores de 4 anos de idade não foram ainda estabelecidas (Ver Dados de Segurança Pré-clínicos).


Insuficiência Renal40: Nenhum ajuste da dose inicial é considerado necessário em pacientes com insuficiência renal40.

Insuficiência Hepática12: A principal via de metabolização e excreção do amprenavir é a via hepática11. O Agenerase® deverá ser usado com precaução em pacientes com insuficiência hepática12. A dose de Agenerase® deverá ser reduzida para 450 mg, duas vezes por dia em pacientes com insuficiência hepática12 moderada e para 300 mg duas vezes ao dia em pacientes com insuficiência hepática12 grave (Ver Propriedades Farmacocinéticas).

PACIENTES IDOSOS

A farmacocinética do amprenavir não foi estudada em pacientes acima de 65 anos de idade. Ao se tratar pacientes idosos deve-se considerar a possibilidade de distúrbios cardíacos, renais e hepáticos, doenças concomitantes ou outros tratamentos.

- SUPERDOSAGEM

Há relatos limitados de superdosagem com
Agenerase®. Em caso de superdosagem o paciente deverá ser monitorizado para avaliar evidências de toxicidade26 (Ver Efeitos Colaterais41), e providenciado um tratamento suporte de padrão, se necessário. Como o amprenavir é altamente ligado a proteína, a diálise42 provavelmente não terá utilidade na redução dos níveis sangüíneos.


ESTE PRODUTO É UM MEDICAMENTO NOVO E EMBORA AS PESQUISAS TENHAM INDICADO EFICÁCIA E SEGURANÇA, QUANDO CORRETAMENTE INDICADO, PODEM OCORRER REAÇÕES ADVERSAS IMPREVISÍVEIS, AINDA NÃO DESCRITAS OU CONHECIDAS. EM CASO DE SUSPEITA DE REAÇÃO ADVERSA, O MÉDICO RESPONSÁVEL DEVE SER NOTIFICADO.


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DE RECEITA

ATENÇÃO: O USO INCORRETO CAUSA RESISTÊNCIA DO VÍRUS43 DA AIDS E FALHA NO TRATAMENTO.



Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Inibidores da protease: Alguns vírus como o HIV e o vírus da hepatite C dependem de proteases (enzimas que quebram ligações peptídicas entre os aminoácidos das proteínas) no seu ciclo reprodutivo, pois algumas proteínas virais são codificadas em uma longa cadeia peptídica, sendo libertadas por proteases para assumir sua conformação ideal e sua função. Os inibidores da protease são desenvolvidos como meios antivirais, pois impedem a correta estruturação do RNA viral.
2 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
3 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
4 Contracepção: Qualquer processo que evite a fertilização do óvulo ou a implantação do ovo. Os métodos de contracepção podem ser classificados de acordo com o seu objetivo em barreiras mecânicas ou químicas, impeditivas de nidação e contracepção hormonal.
5 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
6 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
7 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
8 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
9 Hematomas: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
10 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
11 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
12 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
13 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
14 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
15 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
16 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
17 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
18 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
19 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
20 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
21 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
22 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
23 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
24 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
25 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
26 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
27 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
28 Antiácido: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
29 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
30 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
31 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
32 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
33 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
34 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
35 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
36 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
37 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
38 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
39 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
40 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
41 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
42 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
43 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.

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