
PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS UNIFENOBARB
Gerais: O uso prolongado de Fenobarbital pode levar à dependência. Neste caso, a interrupção do tratamento deve ser realizada gradualmente.A interrupção abrupta do tratamento anticonvulsivo pode levar ao agravamento de crises convulsivas e crises subentrantes, particularmente em caso de alcoolismo.
Deve-se reduzir a dosagem em pacientes com insuficiência renal1 ou hepática2 (é necessária monitorização clínica, pois existe risco de encefalopatia3 hepática2), em idosos e em alcoólatras.
O consumo de bebidas alcoólicas é estritamente proibido durante o tratamento com Fenobarbital, devido à potencialização recíproca dos efeitos de ambos sobre o SNC4.
Gravidez5: Fenobarbital como qualquer outro anticonvulsivante, aumenta a possibilidade de ocorrência de malformações6 congênitas7 em crianças nascidas de mulheres epilépticas. A freqüência é ainda maior quando há associação com mais de um medicamento anticonvulsivante. As malformações6 congênitas7 mais freqüentes são fenda labial e cardiopatias congênitas7.
Durante a gestação, o tratamento antiepiléptico deve sofrer adequação, mas não deve ser interrompido. A interrupção abrupta do tratamento antiepiléptico pode causar agravamento da doença na mãe com conseqüências nocivas ao feto8. Com o decorrer do período gestacional, podem ser necessários ajustes posológicos.
Amamentação9: não é recomendado o uso de Fenobarbital por lactantes10, devido à possibilidade de retardo do crescimento, sedação11 e dificuldade de sucção no aleitamento do neonato12.
Pediatria: As drogas antiepilépticas, principalmente o Fenobarbital, podem causar em alguns casos, síndrome13 hemorrágica14 nas primeiras 24 horas de vida das crianças recém-nascidas de mães tratadas cronicamente com Fenobarbital. A administração de 10 a 20mg/24h de vitamina15 K à mãe, no mês anterior ao parto e a prescrição de suplementos apropriados de 1 a 10mg por injeção16 IV de vitamina15 K, ao neonato12 logo após o nascimento, parecem ser medidas efetivas.
Raramente aparecem síndrome13 de abstinência moderada (movimentos anormais, sucção ineficiente); distúrbios do metabolismo17 do fósforo e do cálcio e da mineralização óssea. Em crianças recebendo tratamento com Fenobarbital por longos períodos, é necessária a associação de tratamento profilático para raquitismo18.