INFORMAÇÕES TÉCNICAS LOREMIX D

Atualizado em 28/05/2016

A Loratadina é um anti-histamínico tricíclico potente, de ação prolongada, com atividade seletiva e antagônica nos receptores H1 periféricos. A Loratadina é rapidamente absorvida no tubo digestivo após a ingestão oral. A Pseudoefedrina é um agente vasoconstritor, quando administrado por via oral; tem um efeito descongestionante gradual, mas constante, nas vias aéreas superiores. A membrana mucosa1 das vias respiratórias se descongestiona por sua ação simpaticomimética.

Farmacocinética: As concentrações plasmáticas máximas da loratadina são atingidas em 1 hora, e sua meia-vida plasmática é de 17 a 24 horas. A Loratadina é metabolizada no fígado2, de forma intensa, em descarboetoxiloratadina, que é a forma ativa. Sua ligação às proteínas3 plasmáticas é de 97 a 99%, e a do metabólito4 ativo é de 73 a 76%. A insuficiência renal5 não modifica de forma significativa a farmacocinética da Loratadina. Em caso de insuficiência hepática6, há modificação dos parâmetros farmacocinéticos e a dose de Loratadina deve ser diminuída. A Pseudoefedrina é um estereoisômero da efedrina; ela é rapidamente absorvida pelo trato intestinal com pico plasmático de 5 horas, podendo seu efeito permanecer por várias horas. Sua excreção é renal7 e varia de 3 a 5 horas, dependendo da acidez da urina8.

 

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Complementos

1 Membrana Mucosa: EPITÉLIO com células secretoras de MUCOS, como as CÉLULAS CALICIFORMES. Forma o revestimento de muitas cavidades do corpo, como TRATO GASTROINTESTINAL, TRATO RESPIRATÓRIO e trato reprodutivo. Mucosa, rica em sangue e em vasos linfáticos, compreende um epitélio interno, uma camada média (lâmina própria) do TECIDO CONJUNTIVO frouxo e uma camada externa (muscularis mucosae) de células musculares lisas que separam a mucosa da submucosa.
2 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
3 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
4 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
5 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
6 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
7 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
8 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.

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