CARACTERÍSTICAS DOBTAN

Atualizado em 28/05/2016
Farmacodinâmica:
Cloridrato de Dobutamina é um agente inotrópico de ação direta, cuja atividade primária é resultante da estimulação dos receptores adrenérgicos1 cardíacos; produz efeitos cronotrópicos, hipertensivos, arritmogênicos e vasodilatadores comparativamente leves.
Em contraste com a dopamina2, não libera noradrenalina3 e suas ações não são dependentes da noradrenalina3 armazenada no coração4. Estudos em animais demonstram que o Cloridrato de Dobutamina produz menor aumento na frequência cardíaca e menor diminuição na resistência vascular5 periférica que o isoproterenol para um dado efeito inotrópico.
Em humanos, o Cloridrato de Dobutamina aumenta o volume sistólico e o débito cardíaco6, diminui a pressão ventricular de enchimento e a resistência vascular5 pulmonar e sistêmica total. A curva da função ventricular é desviada para cima e para a esquerda como um reflexo do aumento da contratilidade do miocárdio7.
A freqüência cardíaca não é aumentada significamente pela dose usual de Cloridrato de Dobutamina; contudo, pode ocorrer taquicardia8 significante com altas doses (usualmente maior que 10mcg/kg/minuto).
A pressão arterial9 geralmente não é alterada significamente pelo Cloridrato de Dobutamina porque o efeito do aumento no débito cardíaco6 é balanceado pelo decréscimo concomitante na resistência vascular5 periférica. Aumentos e decréscimos na pressão arterial9 foram relatados. Pacientes com hipertensão arterial10 pré-existente, mesmo aqueles que são normotensos, parecem mais sensíveis a suportar o estímulo pressor.
Em animais, o Cloridrato de Dobutamina demonstrou diminuição da vasoconstrição11 hipóxia12 pulmonar. Isso pode resultar em uma perfusão aumentada das áreas pouco ventiladas. Esse efeito pode diminuir a saturação de oxigênio arterial em alguns pacientes, mas em menor extensão  do que com a dopamina2 ou isoproterenol. Devido ao aumento do débito cardíaco6 em tais pacientes, o transporte de oxigênio é geralmente aumentado. O Cloridrato de Dobutamina demonstrou prevenir ou reverter parcialmente a diminuição do débito cardíaco6 que ocorre em pacientes durante a ventilação13 mecânica com pressão expiratória final positiva (FEEP).
O Cloridrato de Dobutamina não age nos receptores da dopamina2, portanto, não dilata seletivamente os vasos renais ou viscerais. O Cloridrato de Dobutamina pode melhorar o fluxo de sangue14 renal15, o índice de filtração glomerular16, o fluxo urinário e excreção de sódio aumentando o débito cardíaco6 e a vasodilatação não seletiva.
O Cloridrato de Dobutamina exibe também efeitos inotrópicos em crianças, mas a resposta hemodinâmica17 é um pouco diferente daquela dos adultos. Apesar do débito cardíaco6 aumentar nas crianças, há uma tendência da resistência vascular5 sistêmica e pressão ventricular de enchimento diminuir menos e a freqüência cardíaca e a pressão arterial9 aumentar mais em crianças do que em adultos. A pressão capilar18 pulmonar pode aumentar durante a infusão de Cloridrato de Dobutamina em crianças com menos de um ano de idade.
Foi observada facilidade na condução atrioventricular, durante a administração de Cloridrato de Dobutamina, em estudos eletrofisiológicos em pacientes normais e com fibrilação atrial.
Como todos os agentes inotrópicos, o Cloridrato de Dobutamina aumenta o consumo de oxigênio no miocárdio7; aumenta também o fluxo de sangue14 coronário e o fornecimento de oxigênio ao miocárdio7. As alterações na demanda de oxigênio dependem de vários fatores, incluindo os seguintes: a) alterações no diâmetro ventricular, o que determina o nível de tensão na parede necessário para gerar a pressão intraventricular durante  a sístole19; b) alteração na pós-carga, geralmente proporcional às alterações na pressão sistólica20; e c) alterações na freqüência cardíaca. Quando o uso de um agente inotrópico em um paciente com um coração4 falho e dilatado resulta na diminuição do diâmetro ventricular, a demanda de oxigênio pode aumentar pouco ou quase nada, uma vez que a pós-carga e a freqüência cardíaca não aumentam muito. Em geral, o Cloridrato de Dobutamina não causa um desequilíbrio entre o consumo e o fornecimento de oxigênio, tanto nos animais quanto nos humanos com doença cardíaca. Aumentos na oferta de oxigênio tem freqüentemente excedido o consumo de oxigênio durante a infusão de Cloridrato de Dobutamina, de maneira que a saturação de oxigênio no seio coronário21 aumenta. A fração de extração arteriovenosa de ácido lático, uma evidência indireta do metabolismo22 aeróbico não alterado, é geralmente mantida durante a administração de Cloridrato de Dobutamina. Em alguns casos, a extração de lactato23 do miocárdio7 diminui. A produção de lactato23 foi relatada em poucos pacientes, isto ocorreu especialmente quando a freqüência cardíaca e/ou pressão arterial9 aumentaram excessivamente durante a infusão ou quando não havia disfunção ventricular antes da administração de Cloridrato de Dobutamina.
Em pacientes com angina24 pectoris, sem insuficiência cardíaca25, a infusão de Cloridrato de Dobutamina mimetizou os efeitos do exercício, aumentando a demanda miocárdica de oxigênio em excesso ao suprimento coronário de oxigênio, produzindo, dessa maneira, sinais26 clínicos reversíveis de isquemia27 miocárdica. Estes sinais26 incluem dor anginosa, depressão do segmento ST e alterações de perfusão na cintilografia28 por Tálio29.
A extensão do infarto do miocárdio30 e a incidência31 e gravidade da arritmia32 ventricular não foram aumentadas em pacientes com infarto33 agudo34 do miocárdio7 tratados com Cloridrato de Dobutamina por 24 horas, em comparação a pacientes que não receberam o tratamento. Em animais, a administração de Cloridrato de Dobutamina, imediatamente após a ligação de artérias coronárias35, reduz a extensão do infarto33 em comparação com controles recebendo solução salina ou dopamina2. Em outros animais com infarto33 experimental, aos quais foi administrado Cloridrato de Dobutamina em doses que aumentaram a freqüência cardíaca e a contabilidade do miocárdio7, houve sinais26 eletrocardiográficos de aumento de isquemia27. Estudos recentes em animais sugerem que deterioração funcional e possível aumento de lesões36 experimentais do miocárdio7, durante a administração de drogas inotrópicas, incluindo o Cloridrato de Dobutamina, estão relacionados ao seu efeito cronotrópico ao invés do inotropismo positivo. Quando o Cloridrato de Dobutamina foi infundido em doses para produzir efeitos inotrópicos significantes com um aumento mínimo da frequência cardíaca, não houve evidência de aumento de danos ao miocárdio7.
Em pacientes com insuficiência cardíaca25, congestiva, a infusão de Cloridrato de Dobutamina, com duração menor que uma hora, provoca o aumento do débito cardíaco6 e diminuição da pressão capilar18 pulmonar. Entretanto, essas melhoras hemodinâmicas não são acompanhadas por um aumento na tolerância ao exercício. Por outro lado, as infusões por períodos prolongados (até 72horas) ou as infusões repetidas a intervalos regulares, durante várias semanas ou meses, aumentam a tolerância  ao exercício e melhoram o estado clínico. Esse aumento de tolerância ao exercício pode ocorrer mesmo sem haver aumento na função ventricular de repouso.
O mecanismo de melhora da função ventricular, após infusões prolongadas ou intermitentes37 de Cloridrato de Dobutamina, não é bem entendido. Contudo, em estudos envolvendo infusões prolongadas de Cloridrato de Dobutamina em humanos foram relatadas alterações bioquímicas e ultra-estruturais nos mitocôndrios que poderiam explicar a melhora demorada.
O Cloridrato de Dobutamina foi usado em combinação com dopamina2. Em geral, a combinação não aumenta o débito cardíaco6 mais do que uma dose equivalente de Cloridrato de Dobutamina. Entretanto, a combinação de Cloridrato de Dobutamina/Dopamina2: a) aumenta a pressão arterial9 sistêmica (o que seria benéfico para os pacientes hipotensos): b) aumenta o fluxo de sangue14 nos rins38, fluxo de urina39 e excreção de sódio: c) previne o aumento da pressão de enchimento ventricular que tende a ocorrer com dopamina2 diminuindo assim o risco de congestão pulmonar e edema40, especialmente em pacientes com a função ventricular esquerda comprometida.
O Cloridrato de Dobutamina também tem sido usado em combinação com outros vasodilatadores, tais como nitroglicerina ou nitroprussiato, especialmente em pacientes  com doença cardíaca  isquêmica . Esta combinação potencializa o aumento do débito cardíaco6 e a diminuição da resistência vascular5 sistêmica e da pressão ventricular de enchimento, observada com ambas as drogas administradas isoladamente. A freqüência cardíaca e a pressão sangüínea41 são aumentadas ao mínimo ou não variam pela administração concomitante de Cloridrato de Dobutamina e um vasodilatador.
Sendo o Cloridrato de Dobutamina um agonista42 beta-adrenérgico43, os seus efeitos podem ser neutralizados pelos antagonistas dos receptores beta-adrenérgicos1. Por esse motivo, nos pacientes em tratamento com antagonistas beta-adrenérgicos1, a administração de doses baixas de Cloridrato de Dobutamina causa manifestações de atividade alfa-adrenérgica, tal como vasoconstrição11 em graus variados. Como a interação entre o Cloridrato de Dobutamina e os  antagonistas beta-adrenérgicos1 é reversível, essas duas classes de drogas são competitivas entre si. Assim doses elevadas  de Cloridrato de Dobutamina neutralizam progressivamente o efeito dos antagonistas dos receptores beta-adrenérgicos1.
Farmacocinética:
Apesar de ação do Cloridrato de Dobutamina estar entre 1 a 2 minutos, dez minutos podem ser necessários para alcançar concentrações plasmáticas estáveis e os efeitos máximos com uma dada velocidade de infusão. Em infusão de 5mcg/kg/min., a concentração plasmática média é aproxidamente 100mg/ml em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva44.
O clearance plasmático do Cloridrato de Dobutamina em humanos é de 2,4 l/min/m2, o volume de distribuição é cerca de 20% do peso corporal e a meia-vida é menor que 3 minutos. As principais vias de metabolização incluem metilação seguida por conjunção. Os metabólitos45 são eliminados por mecanismos renais e biliares. Na urina39 de humanos, os produtos de maior excreção incluem conjugados de dobutamina e 3-O-metil dobutamina. O derivado 3-0-metil é inativo.
A tolerância parcial ao Cloridrato de Dobutamina desenvolve-se durante infusões contínuas prolongadas e torna-se estatisticamente significante em 72 horas é mais que 70% do que a obtida no final de 2 horas em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva44. Este fenômeno pode ser causado por uma diminuição no número de receptores beta-adrenérgicos1.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
2 Dopamina: É um mediador químico presente nas glândulas suprarrenais, indispensável para a atividade normal do cérebro.
3 Noradrenalina: Mediador químico do grupo das catecolaminas, liberado pelas fibras nervosas simpáticas, precursor da adrenalina na parte interna das cápsulas das glândulas suprarrenais.
4 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
5 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
6 Débito cardíaco: Quantidade de sangue bombeada pelo coração para a aorta a cada minuto.
7 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
8 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
9 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
10 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
11 Vasoconstrição: Diminuição do diâmetro dos vasos sanguíneos.
12 Hipóxia: Estado de baixo teor de oxigênio nos tecidos orgânicos que pode ocorrer por diversos fatores, tais como mudança repentina para um ambiente com ar rarefeito (locais de grande altitude) ou por uma alteração em qualquer mecanismo de transporte de oxigênio, desde as vias respiratórias superiores até os tecidos orgânicos.
13 Ventilação: 1. Ação ou efeito de ventilar, passagem contínua de ar fresco e renovado, num espaço ou recinto. 2. Agitação ou movimentação do ar, natural ou provocada para estabelecer sua circulação dentro de um ambiente. 3. Em fisiologia, é o movimento de ar nos pulmões. Perfusão Em medicina, é a introdução de substância líquida nos tecidos por meio de injeção em vasos sanguíneos.
14 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
15 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
16 Índice de filtração glomerular: Medida da habilidade dos rins de filtrar e remover excretas do organismo.
17 Hemodinâmica: Ramo da fisiologia que estuda as leis reguladoras da circulação do sangue nos vasos sanguíneos tais como velocidade, pressão etc.
18 Capilar: 1. Na medicina, diz-se de ou tubo endotelial muito fino que liga a circulação arterial à venosa. Qualquer vaso. 2. Na física, diz-se de ou tubo, em geral de vidro, cujo diâmetro interno é diminuto. 3. Relativo a cabelo, fino como fio de cabelo.
19 Sístole: Período em que o miocárdio (músculo cardíaco) se contrai. Nesta fase, o sangue é ejetado dos ventrículos para as artérias.
20 Pressão sistólica: É a pressão mais elevada (pico) verificada nas artérias durante a fase de sístole do ciclo cardíaco. É também chamada de pressão máxima.
21 Seio Coronário: Veia pequena que coleta sangue venoso (cerca de dois terços) do MIOCÁRDIO e o drena para o ÁTRIO DIREITO. O seio coronário, normalmente localizado entre o ÁTRIO ESQUERDO e o VENTRÍCULO ESQUERDO na superfície posterior do coração, pode servir como referência anatômica para procedimentos cardíacos.
22 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
23 Lactato: Sal ou éster do ácido láctico ou ânion dele derivado.
24 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
25 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
26 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
27 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
28 Cintilografia: Procedimento que permite assinalar num tecido ou órgão interno a presença de um radiofármaco e acompanhar seu percurso graças à emissão de radiações gama que fazem aparecer na tela uma série de pontos brilhantes (cintilação); também chamada de cintigrafia ou gamagrafia.
29 Tálio: É o elemento químico de número atômico 81.
30 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
31 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
32 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
33 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
34 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
35 Artérias coronárias: Veias e artérias do CORAÇÃO.
36 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
37 Intermitentes: Nos quais ou em que ocorrem interrupções; que cessa e recomeça por intervalos; intervalado, descontínuo. Em medicina, diz-se de episódios de febre alta que se alternam com intervalos de temperatura normal ou cujas pulsações têm intervalos desiguais entre si.
38 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
39 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
40 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
41 Pressão sangüínea: Força exercida pelo sangue arterial por unidade de área da parede arterial. É expressa como uma razão (Exemplo: 120/80, lê-se 120 por 80). O primeiro número é a pressão sistólica ou pressão máxima. E o segundo número é a presão diastólica ou mínima.
42 Agonista: 1. Em farmacologia, agonista refere-se às ações ou aos estímulos provocados por uma resposta, referente ao aumento (ativação) ou diminuição (inibição) da atividade celular. Sendo uma droga receptiva. 2. Lutador. Na Grécia antiga, pessoa que se dedicava à ginástica para fortalecer o físico ou como preparação para o serviço militar.
43 Adrenérgico: Que age sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
44 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
45 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.

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