
REAÇÕES ADVERSAS/COLATERAIS DOBTAN
As seguintes reações adversas foram reportadas com o uso da droga: Aumento na frequência cardíaca, pressão arterial1 e atividade ectópica2 ventricular: Uma elevação de 10 a 20mmHg na pressão sistólica3 e de 5 a 15 batidas/minuto na frequência cardíaca tem sido notadas em alguns pacientes. Aproximadamente 10 % dos pacientes, em estudo clínico, tiveram aumento de 30 batidas/minuto ou mais e 75 % tiveram aumento de 50mmHg ou mais na pressão sistólica3. Aproximadamente 5 % dos pacientes tiveram aumentos das batidas ventriculares prematuros durante infusões da droga. Esses efeitos são geralmente relacionados com a dose.
Hipotensão4: ocasionalmente tem sido reportadas quedas repentinas na pressão arterial1 associadas à terapia com a droga. A redução da dose ou interrupção da infusão resulta em rápido retorno da pressão arterial1 aos valores anteriores, contudo, em raros casos, pode ser necessário intervenção, a reversão pode não ser imediata.
Reações no local da infusão: ocasionalmente tem sido relatada a ocorrência de flebite5. Tem sido descrita inflamação6 local após infiltração acidental.
Reações incomuns: náuseas7, cefaléia8, dor anginosa, dor torácica inespecífica, palpitações9 ou respiração difícil. O uso da droga, como as demais catecolaminas, tem sido associado a redução dos níveis séricos de potássio, raramente a níveis hipocalêmicos.
Segurança a longo prazo: há evidências de tolerância parcial desenvolvida com infusões contínuas da droga por 72 horas ou mais; portanto, doses mais altas podem ser necessárias para manter os mesmos efeitos.
- ALTERAÇÕES EM EXAMES LABORATORIAIS:
A Dobutamina, como outros beta-2 agonistas, pode provocar uma leve redução na concentração de potássio no soro10. Raramente a níveis hipocalêmicos. Portanto, deve-se considerar a monitoração do potássio sérico.