POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO EXELON

Atualizado em 28/05/2016
Exelon deve ser administrado 2 vezes ao dia, com as refeições da manhã e da noite. Dose inicial: 1,5 mg 2 vezes ao dia. Ajuste de dose: a dose inicial recomendada é de 1,5 mg 2 vezes ao dia. Se essa dose for bem tolerada após pelo menos 2 semanas de tratamento, a mesma pode ser aumentada para 3 mg 2 vezes ao dia. Aumentos subseqüentes para 4,5 mg e então para 6 mg 2 vezes ao dia também devem estar baseadas em boa tolerabilidade à dose corrente e podem ser consideradas após um mínimo de 2 semanas de tratamento naquele nível de dose. Se forem observados efeitos adversos (por exemplo náusea1, vômito2, dor abdominal ou perda do apetite) ou diminuição de peso durante o tratamento, estes deverão ser resolvidos com a omissão de 1 ou mais doses. Se os efeitos adversos persistirem, a dose diária deve ser reduzida à dose anterior que apresentou boa tolerabilidade. Dose de manutenção: 1,5 a 6 mg 2 vezes ao dia; para atingir o benefício terapêutico máximo, os pacientes devem ser mantidos na dose bem tolerada mais elevada. Dose máxima diária recomendada: 6 mg duas vezes ao dia. Uso em pacientes com insuficiência renal3 ou hepática4: não é necessário realizar ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal3 ou hepática4. Superdosagem: sintomas5: a maioria dos casos de superdosagem acidental não tem sido associada a nenhum sinal6 ou sintoma7 clínico e quase todos os pacientes envolvidos continuaram o tratamento com Exelon. Nos casos em que ocorreram sintomas5, estes incluíram náuseas8, vômito2 e diarréia9. Na maioria desses eventos, não foi necessária intervenção terapêutica10. A ingestão de 46 mg ocorreu em um caso; após tratamento conservador, o paciente se recuperou completamente em 24 horas. Tratamento: uma vez que a rivastigmina apresenta meia-vida plasmática de cerca de 1 hora e duração da inibição da acetilcolinesterase de cerca de 9 horas, é recomendado que, em casos de superdosagem assintomática, nenhuma dose de Exelon deva ser administrada pelas próximas 24 horas. Nos casos de superdosagem acompanhada por vômito2 e náusea1 grave, o uso de antieméticos11 deve ser considerado. Tratamento sintomático12 para outros eventos adversos deve ser realizado, se necessário. Em superdosagem grave, a atropina pode ser utilizada. Recomenda-se uma dose inicial i.v. de 0,03 mg/kg de sulfato de atropina, com doses subseqüentes baseadas na resposta clínica. Não é recomendado o uso da escopolamina como antídoto13.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
2 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
3 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
4 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
5 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
6 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
7 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
8 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
9 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
10 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
11 Antieméticos: Substância que evita o vômito.
12 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
13 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.

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