PRECAUÇÕES EXELON

Atualizado em 28/05/2016
Exelon não está associado a efeitos adversos cardiovasculares. Entretanto, assim como outros colinomiméticos, deve-se ter cuidado ao utilizar Exelon em pacientes com doença do nó sinusal1 ou com arritmias2 cardíacas graves. A estimulação colinérgica3 pode causar aumento da secreção gástrica ácida. Embora os dados de estudos clínicos não tenham demonstrado aumento significativo nos sintomas4 sugestivos de estados ulcerosos, recomenda-se precaução ao tratar pacientes predispostos a essas patologias. Pacientes tratados com Exelon não apresentaram sinais5 ou sintomas4 respiratórios novos nem exacerbação dos preexistentes, inclusive pacientes que já apresentavam doença respiratória ou que as haviam apresentado antes. Entretanto, como outros colinomiméticos, Exelon deve ser utilizado com precaução em tais pacientes. Não há experiência disponível no tratamento de pacientes com asma6 brônquica aguda. Os colinomiméticos podem exacerbar a obstrução urinária e as convulsões. Embora esses efeitos não tenham sido observados com Exelon, recomenda-se precaução nesses casos. - Gravidez7 e lactação8: a segurança de Exelon na gravidez7 humana não foi estabelecida e o mesmo deve ser utilizado em mulheres grávidas apenas se o benefício potencial for superior ao possível risco ao feto9. Não se sabe se Exelon é excretado no leite materno humano e, portanto, pacientes que utilizam Exelon não devem amamentar. Efeitos na habilidade de dirigir veículos e operar máquinas: não foram observados quaisquer prejuízos na função motora em pacientes tratados com Exelon. Entretanto, a habilidade dos pacientes com Alzheimer10 de continuar a dirigir veículos ou operar máquinas complexas deve ser rotineiramente avaliada pelo médico. Interações medicamentosas: a rivastigmina é metabolizada principalmente pela hidrólise por estearases. Um metabolismo11 mínimo ocorre através da maioria das isozimas do citocromo P450. Dessa forma, não são antecipadas interações farmacocinéticas com outras drogas metabolizadas por essas enzimas. Não foram observadas interações farmacocinéticas entre Exelon e digoxina, warfarina, diazepam ou fluoxetina em estudos em voluntários sadios. O aumento no tempo de protrombina12 induzido pela warfarina não é afetado pela administração de Exelon. Não foram observados efeitos desfavoráveis na condução cardíaca após a administração concomitante de digoxina e Exelon. Em pacientes com doença de Alzheimer13, a administração concomitante de Exelon com medicamentos prescritos comumente, tais como antiácidos14, antieméticos15, antidiabéticos, anti-hipertensivos de ação central, betabloqueadores, bloqueadores de canal de cálcio, drogas inotrópicas, antianginosos, antiinflamatórios não esteroidais, estrógenos, analgésicos16, benzodiazepínicos e anti-histamínicos, não foi associada a alterações na cinética17 de Exelon nem a aumento do risco de efeitos desfavoráveis clinicamente relevantes. Tendo em vista seus efeitos farmacodinâmicos, Exelon não deve ser administrado concomitantemente com outras drogas colinomiméticas e pode interferir na atividade de medicações anticolinérgicas. Como um inibidor da colinesterase, Exelon pode potencializar os efeitos de relaxantes musculares do tipo succilcolina durante a anestesia18.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Nó sinusal: Pequena massa de fibras musculares cardíacas modificadas, localizada na junção da VEIA CAVA SUPERIOR com o átrio direito. Os impulsos da contração provavelmente começam neste nó, propagam-se pelo átrio (ÁTRIO CARDÍACO) sendo então transmitidos pelo feixe de His (FEIXE ATRIOVENTRICULAR) para o ventrículo (VENTRÍCULO CARDÍACO).
2 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
3 Colinérgica: 1. Relativo a ou semelhante à acetilcolina, especialmente quanto à ação fisiológica. 2. Diz-se das sinapses ou das fibras nervosas que liberam ou são ativadas pela acetilcolina.
4 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
5 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
6 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
7 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
8 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
9 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
10 Alzheimer: Doença degenerativa crônica que produz uma deterioração insidiosa e progressiva das funções intelectuais superiores. É uma das causas mais freqüentes de demência. Geralmente começa a partir dos 50 anos de idade e tem incidência similar entre homens e mulheres.
11 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
12 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea.
13 Doença de Alzheimer: É uma doença progressiva, de causa e tratamentos ainda desconhecidos que acomete preferencialmente as pessoas idosas. É uma forma de demência. No início há pequenos esquecimentos, vistos pelos familiares como parte do processo normal de envelhecimento, que se vão agravando gradualmente. Os pacientes tornam-se confusos e por vezes agressivos, passando a apresentar alterações da personalidade, com distúrbios de conduta e acabam por não reconhecer os próprios familiares e até a si mesmos quando colocados frente a um espelho. Tornam-se cada vez mais dependentes de terceiros, iniciam-se as dificuldades de locomoção, a comunicação inviabiliza-se e passam a necessitar de cuidados e supervisão integral, até mesmo para as atividades elementares como alimentação, higiene, vestuário, etc..
14 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
15 Antieméticos: Substância que evita o vômito.
16 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
17 Cinética: Ramo da física que trata da ação das forças nas mudanças de movimento dos corpos.
18 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.

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