
INFORMAÇÕES TÉCNICAS FAMVIR P
Penciclovir demonstrou atividade in vivo e in vitro contra os vírus1 da herpes simplex (tipos 1 e 2) e vírus1 da varicela2 zoster3. Em células4 infectadas pelo vírus1, penciclovir é rápida e eficientemente convertido em um trifosfato (mediado via timidina quinase induzida pelo vírus1). O trifosfato de penciclovir persiste nas células4 infectadas por mais de 12 horas, onde inibe a replicação do DNA viral, e tem uma meia-vida de 9, 10 e 20 horas em células4 infectadas com vírus1 da varicela2 zoster3, vírus1 da herpes simplex tipo 1 e vírus1 da herpes simplex tipo 2, respectivamente. Em células4 não-infectadas tratadas com penciclovir, as concentrações de trifosfato de penciclovir são apenas fracamente detectáveis. Da mesma forma, é improvável que as células4 não-infectadas sejam afetadas pelas concentrações terapêuticas de penciclovir.
Em estudos clínicos, os pacientes tratados com Famvir P (penciclovir) obtiveram a cura mais rapidamente do que aqueles tratados com placebo5. A resolução da dor foi satisfatória e a infectividade6 desapareceu antes do que naqueles tratados com o placebo5.
Após a aplicação de Famvir P (penciclovir), em um estudo com voluntários humanos, em uma dose diária de 180mg de penciclovir (aproximadamente 67 vezes a dose clínica diária proposta), na pele7 íntegra ou lesada, durante 4 dias, penciclovir não foi quantificável no plasma8 e na urina9.
A aplicação tópica de Famvir P (penciclovir) creme a 5% por 4 semanas, em ratos e coelhos, foi bem tolerada. Não houve evidências de sensibilização ao contato em cobaias.
Um programa completo de estudos foi conduzido usando penciclovir intravenoso. Estes estudos não despertaram quaisquer preocupações em relação à segurança do uso tópico10 de Famvir P (penciclovir). Existe absorção sistêmica mínima de penciclovir após administração tópica.
Os resultados de uma grande variedade de estudos de mutagenicidade in vitro e in vivo indicam que penciclovir não representa risco genotóxico para o homem.