em pacientes com hipertensão arterial¹ descompensada, com enfermidades isquêmicas ou histórico de convulsões à anamnese², a eritropoetina³ deve ser usada com grande precaução e sob controle clínico severo. Durante o tratamento é necessário controlar a pressão arterial⁴, a hemoglobina⁵ e os eletrólitos⁶ séricos. Existem informações de que pacientes que respondem ao tratamento com rapidez podem apresentar reações hipertensivas, aparecendo cefaléia⁷ e hipertensão⁸. Estas devem ser combatidas com anti-hipertensivos do tipo vasodilatador periférico, evitando-se usar diuréticos⁹ que podem aumentar a hemoconcentração¹⁰. O emprego de anti-hipertensivos, heparina e suplementos de ferro enquanto o paciente é tratado com eritropoetina³ exige aumento das doses dos mesmos. Durante o tratamento com o produto, a hemoglobina⁵ deve ser avaliada uma a duas vezes por semana, até que se chegue a um valor estável de 10-12 g/dl. Após a estabilização, os controles devem ser semanais. Com a supressão da anemia¹¹ é possível que haja aumento de apetite associado com maior absorção de potássio. Se durante a diálise¹² se produzir hipercalemia¹³, deve-se fazer tratamento adequado. Um aumento de coagulação¹⁴ do sangue¹⁵ durante a diálise¹² pode requerer o uso de heparina. Em alguns casos pode ocorrer aumento da uréia¹⁶ e creatinina¹⁷ em comparação aos valores pré-diálise¹², o que é atribuído a uma diminuição do fluxo plasmático e a um aumento da absorção de proteínas¹⁸. A eritropoetina³ é usada por via intravenosa ou subcutânea¹⁹ e não pode ser administrada junto com outras substâncias. No caso do aparecimento de hipertensão⁸, deve-se excluir uma sobrecarga de líquidos e instituir tratamento específico. Em certas situações, em pacientes com insuficiência renal²⁰ crônica (I.R.C.) deve-se efetuar uma flebotomia²¹, sobretudo quando a hemoglobina⁵ supera 12 g/dl, ou aumento maior que 2 g/dl/mês. Se apesar do tratamento específico ocorrer encefalopatia hipertensiva²² aguda, com ou sem convulsões, o tratamento com eritropoetina³ deve ser suspenso. Neste caso, a concentração de hemoglobina⁵ diminui 0,5 g/dl/semana. O E.E.G. e a tomografia são úteis para excluir outras causas de convulsões. O tratamento pode ser reiniciado sob estrito controle da hemoglobina⁵, até que esta se estabilize por volta de 10-12 g/dl. Uso infantil: apesar de inúmeros estudos realizados com crianças, não estão estabelecidas, ainda, a inocuidade²³ e a eficácia do produto em crianças. - Gravidez²⁴ e lactação²⁵: Hemax-Eritron não deve ser usado durante a gravidez²⁴ e lactação²⁵, a menos que os benefícios superem os possíveis riscos para o feto²⁶. Informar seu médico se ocorrer gravidez²⁴ durante o tratamento com Hemax-Eritron. - Interações medicamentosas: até o momento não foram observadas interações clinicamente significativas. O efeito eritropoético do produto pode se intensificar caso haja administração concomitante de substâncias com ação hematopoética, como sulfato ferroso, quando existe um estado deficitário. No uso concomitante com medicamentos anti-hipertensivos, a eritropoetina³ pode aumentar a pressão arterial⁴, especialmente quando o valor do hematócrito²⁷ estiver se elevando. O uso de heparina com a eritropoetina³ produz aumento do volume dos eritrócitos²⁸; pode haver coagulação¹⁴ no dialisador.