PRECAUÇÕES LINCOMICINA

Atualizado em 28/05/2016
a Lincomicina, como qualquer droga, deverá ser empregada com precaução em pacientes com história de asma1 brônquica ou alergia2 significativa. O uso de antibióticos pode ocasionar, em certos casos, um crescimento excessivo de microorganismos não sensíveis, particularmente levedos. Medidas adicionais deverão ser tomadas, caso apareçam tais infecções3. Quando pacientes com infecções3 preexistentes por Monilia requeiram tratamento com Lincomicina, deverá ser administrado um tratamento antimicótico concomitante. Lincomicina não é recomendada a recém-nascidos, na profilaxia de febre reumática4 recorrente e em pacientes com moléstias renais, hepáticas5, endócrinas ou metabólicas preexistentes. Durante tratamento prolongado com Lincomicina, deverão ser feitos estudos periódicos da função hepática6 e recontagem sangüínea. Em vista de não se dispor de informações adequadas sobre paciente com enfermidades hepáticas5 preexistentes, seu uso em tais casos não é recomendado, a não ser que circunstâncias clínicas especiais assim o indiquem. O uso em pacientes idosos (acima de 65 anos) requer prescrição e acompanhamento médico. - Advertências: em antibióticos a ocorrência da diarréia7 é uma possibilidade a ser considerada. A Lincomicina, como outros antibióticos, pode induzir sintomas8 desse tipo. Casos moderados, exibindo mínima alteração da mucosa9, podem responder à simples interrupção da droga. Casos moderados a severos, incluindo aqueles com ulceração10 na formação pseudomembranosa devem ser controlados com líquidos, eletrólitos11 e suplementação12 protéica conforme o indicado. Outras causas de colite13 devem ser consideradas. Diarréia7 tem sido observada algumas semanas após o término do tratamento com Lincomicina. O médico deve estar alerta para esta possibilidade. Estudos recentes indicaram uma toxina14 (ou toxinas15) produzida por bactérias do gênero Clostridium (especialmente C. difficilis) como a principal causa direta da colite13 associada a antibióticos. Esses estudos também indicaram que o Clostridium toxigênico é normalmente sensível in vitro à vancomicina. Quando 125 mg a 500 mg de vancomicina são administrados oralmente, 4 vezes ao dia, observa-se rápido desaparecimento da toxina14 em amostras fecais e coincidente melhora clínica da diarréia7. Gravidez16 e lactação17: Lincomicina dificilmente atravessa a barreira placentária e é excretada no leite das mães que estão amamentando. Embora não haja evidência de efeitos prejudiciais à mãe ou ao feto18, a exemplo do outros antibióticos, Lincomicina deve ser administrada com a costumeira precaução em mulheres grávidas. - Interações medicamentosas: soluções de Lincomicina possuem um pH ácido e incompatibilidade deve ser esperada em preparações alcalinas, ou com drogas instáveis em pH baixo. Incompatibilidade foi encontrada com o uso de: aminofilina, ampicilina sódica, barbitúricos, gluconato de sódio, sulfato de magnésio e penitol sódico.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
2 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
3 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
4 Febre reumática: Doença inflamatória produzida como efeito inflamatório anormal secundário a infecções repetidas por uma bactéria chamada estreptococo beta-hemolítico do grupo A. Caracteriza-se por inflamação das articulações, febre, inflamação de uma ou mais de uma estrutura cardíaca, alterações neurológicas, eritema cutâneo. Com o tratamento mais intensivo da faringite estreptocócica, a freqüência desta doença foi consideravelmente reduzida.
5 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
6 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
7 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
8 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
9 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
10 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
11 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
12 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
13 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
14 Toxina: Substância tóxica, especialmente uma proteína, produzida durante o metabolismo e o crescimento de certos microrganismos, animais e plantas, capaz de provocar a formação de anticorpos ou antitoxinas.
15 Toxinas: Substâncias tóxicas, especialmente uma proteína, produzidas durante o metabolismo e o crescimento de certos microrganismos, animais e plantas, capazes de provocar a formação de anticorpos ou antitoxinas.
16 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
17 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
18 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.

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