PRECAUÇÕES METFORMINA

Atualizado em 28/05/2016
Metformina1, embora em menor proporção que a outra biguanida, pode provocar acidose2 láctica3 como efeito secundário, devido à gravidade deste quadro, recomenda-se que sejam rigorosamente seguidas as indicações para seu uso. No caso de ocorrer sintomas4 que precedem a acidose2 láctica3, tais como: náuseas5, vômito6, hiperventilação, mal-estar ou dor abdominal, deve-se imediatamente interromper o tratamento e avisar o médico. Idosos (acima de 65 anos) requerem acompanhamento médico. - Interações medicamentosas: cimetidina: pode ocorrer redução do clearance da Metformina1. Anticoagulantes7 cumarínicos: aumento da excreção dos anticoagulantes7. Álcool, barbitúricos, salicilatos e fenotiazinas potencializam o risco de acidose2 láctica3 quando utilizados concomitantemente com a Metformina1. Drogas com efeitos hiperglicemiantes (corticosteróides, tiazídicos, anovulatórios, etc.) podem modificar a evolução do diabetes8 e requerer ajuste da dosagem ou associações com outros agentes hipoglicemiantes9 (sulfoniluréias10 ou insulina11). A Metformina1 dificulta a absorção de muitos fármacos, incluindo a vitamina12 B12.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Metformina: Medicamento para uso oral no tratamento do diabetes tipo 2. Reduz a glicemia por reduzir a quantidade de glicose produzida pelo fígado e ajudando o corpo a responder melhor à insulina produzida pelo pâncreas. Pertence à classe das biguanidas.
2 Acidose: Desequilíbrio do meio interno caracterizado por uma maior concentração de íons hidrogênio no organismo. Pode ser produzida pelo ganho de substâncias ácidas ou perda de substâncias alcalinas (básicas).
3 Láctica: Diz-se de ou ácido usado como acidulante e intermediário químico; lática.
4 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
5 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
6 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
7 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
8 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
9 Hipoglicemiantes: Medicamentos que contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais, sendo capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados.
10 Sulfoniluréias: Classe de medicamentos orais para tratar o diabetes tipo 2 que reduz a glicemia por ajudar o pâncreas a fabricar mais insulina e o organismo a usar melhor a insulina produzida.
11 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
12 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.

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