PRECAUÇÕES GERAIS HYDRINE
A terapia com Hydrine exige monitoração rigorosa. Deve-se fazer uma análise criteriosa do sangue1, inclusive da medula óssea2, rins3 e fígado4, antes e durante o tratamento. A determinação do nível de hemoglobina5, contagem de leucócitos6 totais e a contagem de plaquetas7 deve ser feita, pelo menos, uma vez por semana durante o tratamento com Hydrine. Se a contagem total de glóbulos brancos diminuir para menos de 2.500 células8/mm3, ou a contagem de plaquetas7 for menor do que 100.000 células8/mm3, a terapia deve ser interrompida até que os valores se elevem próximos dos níveis normais. Se ocorrer anemia9, deve-se tratar com transfusão10 de sangue1 total, sem interrupção da terapia.Deve-se considerar que a depressão de medula óssea2 é mais comum em pacientes que receberam anteriormente radioterapia11 com agentes quimioterápicos citotóxicos12. Nesses pacientes, é necessário cautela ao administrar Hydrine.
O eritema13 pós-radiação pode ser exacerbado com o uso de Hydrine.
Pacientes com anemia9 severa devem ser tratados previamente com repositores de sangue1 total antes de iniciarem a terapia com Hydrine.
Pacientes com dificuldade de deglutição14 devem ser orientados a dissolver o conteúdo da cápsula em meio copo de água e ingerir imediatamente. Devem ainda ser advertidos de que se trata de uma medicação potente, devendo ser evitado o contato do pó com a pele15 e membranas mucosas16.
A dor ou desconforto no local da radiação podem ser controlados com o uso de anestésicos tópicos e analgésicos17 de uso oral. Se a reação for muito intensa, a terapia com Hydrine deve ser temporariamente interrompida; se a reação for extremamente intensa, a doses de radiação também devem ser temporariamente suspensas. Contudo, tem sido rara a necessidade de interromper essas terapias.
Deve-se ter cautela na administração de Hydrine a pacientes com disfunção renal18.
Alguns pacientes podem apresentar maior sensibilidade ao Hydrine; nesse caso, deve-se adequar a dose a valores mais baixos.
Se houver aumento da concentração sangüínea de ácido úrico, deve-se proceder à hidratação, alcalinização da urina19 e/ou administração de alopurinol.
Não havendo resposta clínica após 6 meses de quimioterapia20, a terapia deve ser suspensa.
Uso na gravidez21 e lactação22:
Drogas que afetam a síntese de DNA, como Hydrine, podem ser agentes mutagênicos, em potencial. A equipe médica deve considerar cuidadosamente essa possibilidade antes de administrar essa droga a pacientes (homens e mulheres) que têm intenção de ter filhos.
A droga é potencialmente esterilizante e carcinogênica.
Hydrine é um conhecido agente teratogênico23 em animais. Conseqüentemente, Hydrine não deve ser administrado à gestantes ou à mulheres que possam engravidar sem antes haver um criterioso julgamento dos riscos potenciais frente aos esperados benefícios.
Aconselha-se a não amamentar, devido à ausência de estudos disponíveis a este respeito. Existe alto risco de reações adversas graves no feto24 ou no lactente25.
Uso em crianças:
Devido à raridade de incidência26 de melanoma27, leucemia28 mielocítica crônica resistente, carcinoma29 de ovário30 e carcinoma29 de cabeça31 e pescoço32 em crianças, as doses para uso infantil não foram estabelecidas.