infecções¹ fúngicas² sistêmicas; hipersensibilidade à prednisolona. Advertências: em pacientes sob terapia com corticosteróides submetidos a situações incomuns de estresse (trauma, cirurgia, etc.), recomenda-se que a dosagem de corticosteróides seja aumentada rapidamente, antes, durante e após a situação estressante. Os corticosteróides podem mascarar alguns sinais³ de infecção⁴ e novas infecções¹ podem aparecer durante o tratamento. Durante o uso de corticosteróides pode haver diminuição da resistência e dificuldade na localização de infecções¹. O uso prolongado de corticosteróides pode produzir catarata⁵ subcapsular posterior, glaucoma⁶ com possível lesão⁷ dos nervos ópticos e pode aumentar a ocorrência de infecções¹ secundárias oculares devido a fungos e viroses. Doses médias e elevadas de hidrocortisona e cortisona podem causar elevação da pressão arterial⁸, retenção de sódio e água e aumento da excreção de potássio. Esses efeitos ocorrem menos freqüentemente com os derivados sintéticos, a não ser quando utilizados em altas doses. Pode ser necessária a restrição dietética de sal e a suplementação⁹ de potássio. Todos os corticosteróides aumentam a excreção de cálcio. Quando em terapia com corticosteróides os pacientes não devem ser vacinados contra varíola. Outras imunizações não devem ser feitas em pacientes sob corticoterapia, especialmente em altas doses, devido aos possíveis riscos de complicações neurológicas e a ausência de resposta imune. Crianças e adultos sob terapia imunossupressora são mais sensíveis a infecções¹ do que indivíduos saudáveis. Varicela¹⁰ e sarampo¹¹, por exemplo, podem ter um curso mais grave e até fatal em crianças e adultos não imunes sob corticoterapia. Em crianças e adultos que não tiveram infecções¹ causadas por esses agentes, deve-se ter o cuidado especial de evitar a exposição aos mesmos. Desconhece-se como a dose, via e duração de administração de corticosteróides podem afetar o risco de desenvolvimento de infecção⁴ disseminada. A contribuição da causa da doença e/ou tratamento prévio com corticosteróides a este risco também é desconhecida. Se o paciente for exposto à varicela¹⁰, pode ser indicada a profilaxia com imunoglobulina¹² específica para varicela¹⁰. Se o paciente for exposto ao sarampo¹¹, pode ser indicada a profilaxia com pool de imunoglobulinas¹³ intramuscular. Caso ocorra o desenvolvimento da varicela¹⁰, deve-se considerar o tratamento com agentes antivirais. O uso de prednisolona em tuberculose¹⁴ ativa deve ser restrito a casos de tuberculose¹⁴ fulminante ou disseminadas, nas quais o corticosteróide é usado para o controle da doença associado a um regime antituberculoso apropriado. Quando os corticosteróides forem indicados a pacientes com tuberculose¹⁴ latente ou com reatividade à tuberculina, é necessária rigorosa observação, pois pode haver reativação da doença. Durante corticoterapia prolongada, estes pacientes devem receber quimioprofilaxia. - Gravidez¹⁵ e lactação¹⁶: como estudos adequados de reprodução¹⁷ humana não foram feitos com corticosteróides, o uso de prednisolona na gravidez¹⁵, lactação¹⁶ ou em mulheres com potencial de engravidar, requer que os possíveis benefícios da droga justifiquem o risco potencial para a mãe, embrião ou feto¹⁸. Lactação¹⁶: a prednisolona é excretada no leite materno em baixos níveis (menos de 1% da dose administrada). Medidas de cautela, devem ser tomadas quando a prednisolona é administrada a lactantes¹⁹. Crianças nascidas de mães que receberam corticosteróides durante a gravidez¹⁵, devem ser cuidadosamente observadas quanto ao surgimento de hipoadrenalismo.