
PRECAUÇÕES OMNIC 0,4
Atualizado em 28/05/2016
durante o tratamento com Omnic, pode ocorrer uma diminuição da pressão arterial1 que, em casos excepcionais, pode levar a um colapso2 circulatório. Quando do aparecimento dos primeiros sinais3 de hipotensão4 ortostática (náusea5, sensação de debilidade), o paciente deve sentar-se ou deitar-se até o desaparecimento dos sintomas6. Antes de se iniciar o tratamento com Omnic, o paciente deve ser submetido a exames, a fim de excluir a presença de outras condições que possam originar os mesmos sintomas6 da hiperplasia7 prostática benigna. Antes do tratamento e, posteriormente, a intervalos regulares, deve-se proceder a uma exploração por toque retal e, em caso de necessidade, a determinação do antígeno8 prostático específico (PSA). Desconhecem-se restrições ou precauções especiais para o uso do produto em pacientes com idade acima de 65 anos. - Interações medicamentosas: não foram observadas interações na administração simultânea com atenolol, enalapril ou nifedipina. A administração concomitante de cimetidina leva a uma elevação dos níveis plasmáticos de tamsulosina, enquanto a furosemida causa uma redução; visto que os níveis se mantêm dentro dos limites da normalidade, alterações da posologia não são necessárias. In vitro, nem diazepam, nem propranolol, triclormetiazida, clormadinoma, amitriptilina, glibenclamida, sinvastatina e nem a warfarina modificam a fração livre de tamsulosina no plasma9 humano. Tampouco a tamsulosina modifica as frações livres de diazepam, propranolol, triclormetiazida e clormadinoma. Não se observaram interações em nível do metabolismo10 hepático durante estudos in vitro com frações microssomais de fígado11 (representativas do sistema enzimático que metaboliza o fármaco12 vinculado ao citocromo P450), afetando amitriptilina, salbutamol13, glibenclamida e finasterida. Ainda assim, diclofenaco e warfarina podem aumentar a velocidade de eliminação da tamsulosina. A administração simultânea de outros antagonistas dos receptores a1-adrenérgicos14 pode causar hipotensão4.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).
Complementos
1 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
2 Colapso: 1. Em patologia, é um estado semelhante ao choque, caracterizado por prostração extrema, grande perda de líquido, acompanhado geralmente de insuficiência cardíaca. 2. Em medicina, é o achatamento conjunto das paredes de uma estrutura. 3. No sentido figurado, é uma diminuição súbita de eficiência, de poder. Derrocada, desmoronamento, ruína. 4. Em botânica, é a perda da turgescência de tecido vegetal.
3 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
4 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
5 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
6 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
7 Hiperplasia: Aumento do número de células de um tecido. Pode ser conseqüência de um estímulo hormonal fisiológico ou não, anomalias genéticas no tecido de origem, etc.
8 Antígeno: 1. Partícula ou molécula capaz de deflagrar a produção de anticorpo específico. 2. Substância que, introduzida no organismo, provoca a formação de anticorpo.
9 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
10 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
11 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
12 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
13 Salbutamol: Fármaco padrão para o tratamento da asma. Broncodilatador. Inibidor do trabalho de parto prematuro.
14 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.