PRECAUÇÕES PIROXICAM

Atualizado em 28/05/2016
apesar de não existirem relatos de efeitos teratogênicos1 em testes em animais, Piroxicam atravessa a barreira placentária e aparece no leite materno, devendo a sua administração em gestantes ou mulheres em fase de lactação2 ser feita somente após avaliação médica dos fatores riscos-benefícios. Deve ser administrado com cautela em pacientes portadores de insuficiência cardíaca congestiva3, cirrose4 hepática5, síndrome nefrótica6 e doenças renais. Piroxicam diminui a agregação plaquetária e conseqüentemente aumenta o tempo de sangramento. As indicações e a posologia para o uso em crianças menores de 12 anos ainda não foram estabelecidas. Provoca aumentos reversíveis do nitrogênio uréico e creatinina7. Pacientes idosos (acima de 65 anos) só devem fazer uso do medicamento sob prescrição e acompanhamento médico. - Interações medicamentosas: o uso concomitante com ácido acetilsalicílico ocasiona uma redução dos níveis plasmáticos de Piroxicam para cerca de 80% dos valores normais. O uso simultâneo de Piroxicam com anticoagulantes8 orais deve ser controlado cuidadosamente. Piroxicam aumenta o tempo dos níveis plasmáticos do lítio, portanto recomenda-se uma monitoração destes níveis até o ajuste da posologia adequada.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
2 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
3 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
4 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
5 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
6 Síndrome nefrótica: Doença que afeta os rins. Caracteriza-se pela eliminação de proteínas através da urina, com diminuição nos níveis de albumina do plasma. As pessoas com síndrome nefrótica apresentam edema, eliminação de urina espumosa, aumento dos lipídeos do sangue, etc.
7 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
8 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.

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