PRECAUÇÕES RILUTEK

Atualizado em 28/05/2016
uso em pacientes com patologia1 concomitante: Rilutek deve ser usado com cautela em pacientes portadores de insuficiência renal2 e/ou hepática3 concomitante. Particularmente, em caso de dano hepático induzido por Rilutek (Riluzol) e manifestado através de elevação de enzimas hepáticas4, desconhece-se o seu efeito sobre a metabolização de Rilutek. Populações especiais: o riluzol deve ser utilizado com cautela em pacientes idosos cuja função hepática3 ou renal5 esteja comprometida devido à idade. Além disso, indivíduos do sexo feminino e pacientes japoneses podem apresentar capacidade metabólica menor de eliminar o riluzol, comparado a indivíduos do sexo masculino e pacientes caucasianos, respectivamente. Testes laboratoriais: recomenda-se que as aminotransferases séricas, inclusive os níveis de TGP, sejam medidos antes e durante o tratamento com riluzol. Os níveis séricos de TGP devem ser avaliados mensalmente durante os 3 primeiros meses de tratamento, trimestralmente durante o restante do primeiro ano e, periodicamente, após este intervalo. Os níveis séricos de TGP devem ser avaliados de forma mais freqüente em pacientes que apresentem elevações. - Interações medicamentosas: não foram planejados estudos clínicos para avaliar a interação do riluzol com outras drogas. Assim como com as demais drogas, existe a possibilidade de interações medicamentosas potenciais através de uma variedade de mecanismos. Drogas hepatotóxicas: os experimentos clínicos excluíram pacientes portadores de ELA sob tratamento concomitante com medicamentos potencialmente hepatotóxicos (ex: alopurinol, metildopa, sulfasalazina). De forma semelhante, não há informações a respeito da segurança da administração de Rilutek associado com tais medicamentos. Se o clínico optar por prescrever tal combinação, esta deve ser feita com cautela. Drogas fortemente ligadas às proteínas6 plasmáticas: o riluzol apresenta uma alta taxa de ligação às proteínas6 plasmáticas (96%), principalmente à albumina7 e às lipoproteínas séricas. O efeito do riluzol (até 5 mcg/ml) sobre a ligação com a warfarina (5 mcg/ml) não apresentou qualquer deslocamento de warfarina. Do mesmo modo, a ligação do riluzol não foi afetada pela adição de warfarina, digoxina, imipramina e quinina em concentrações terapêuticas elevadas. Efeitos de outras drogas sobre o metabolismo8 do riluzol: estudos in vitro utilizando preparados microssomais de fígado9 humano sugerem que CYP 1A2 é a principal isoenzima envolvida no metabolismo8 oxidativo inicial do riluzol e que, portanto, podem ocorrer interações potenciais quando riluzol for administrado juntamente com agentes que afetem a atividade do CYP 1A2. Inibidores potenciais da CYP 1A2 (ex.: cafeína, fenacetina, teofilina, amitriptilina e quinolonas) podem reduzir a taxa de eliminação de riluzol, ao passo que indutores de CYP 1A2 (ex.: fumaça de cigarro, alimentos grelhados em carvão, rifampicina e omeprazol) podem aumentar a taxa de eliminação de riluzol. Efeito do riluzol sobre o metabolismo8 de outras drogas: A CYP 1A2 é a principal isoenzima que participa no metabolismo8 oxidativo inicial do riluzol, sendo que potenciais interações podem ocorrer quando o riluzol for administrado concomitantemente com outros agentes que sejam também metabolizados primariamente pela CYP 1A2 (ex.: teofilina, cafeína e tacrina). Até o momento, ignora-se se o riluzol apresenta qualquer potencial para indução enzimática em seres humanos. Não existem estudos adequados e bem controlados realizados em mulheres grávidas. O riluzol deve ser usado durante a gravidez10 somente se os benefícios potenciais justificarem o risco ao feto11. Mulheres em período de amamentação12: desconhece-se se o riluzol é excretado no leite materno humano. Em função de muitas drogas serem excretadas no leite humano, e devido ao fato de ignorar-se os riscos potenciais de Rilutek causar reações adversas em crianças em fase de amamentação12, as mulheres devem ser alertadas para não amamentar durante o tratamento com Rilutek. Uso em idosos: o comprometimento da função renal5 e hepática3 devido à idade pode causar diminuição na depuração de riluzol. Pacientes com mais de 65 anos de idade: não houve diferenças quanto a efeitos adversos entre pacientes mais jovens e mais idosos. Uso pediátrico: não foi determinada a segurança e eficácia do Rilutek em pacientes pediátricos.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Patologia: 1. Especialidade médica que estuda as doenças e as alterações que estas provocam no organismo. 2. Qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença. 3. Por extensão de sentido, é o desvio em relação ao que é próprio ou adequado ou em relação ao que é considerado como o estado normal de uma coisa inanimada ou imaterial.
2 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
3 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
4 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
5 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
6 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
7 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
8 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
9 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
10 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
11 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
12 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.