POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO SINGULAIR

Atualizado em 28/05/2016
crianças de 6 a 14 anos de idade: a posologia para crianças de 6 a 14 anos de idade é de 1 comprimido mastigável de 5 mg diariamente ao deitar. Nesse grupo etário, não é necessário ajuste posológico. A segurança e a eficácia em crianças < 6 anos de idade não foram estabelecidas. A posologia para pacientes1 > 15 anos de idade é de 1 comprimido de 10 mg diariamente ao deitar. Recomendações gerais: o efeito terapêutico de Singulair sobre os parâmetros de controle da asma2 ocorre dentro de 1 dia. Singulair pode ser ingerido com ou sem alimentos. Os pacientes devem ser aconselhados a manter o uso de Singulair quando a asma2 estiver controlada, bem como durante os períodos de exacerbação do quadro asmático. Não é necessário ajuste posológico em idosos, pacientes com insuficiência renal3 ou insuficiência hepática4 leve a moderada; também não são necessários ajustes posológicos em função do sexo do paciente. Terapia com Singulair em relação a outros tratamentos para asma2: Singulair pode ser adicionado ao tratamento preexistente para a asma2. Redução em casos de terapia concomitante: com broncodilatadores5: Singulair pode ser adicionado ao tratamento de pacientes que não estão adequadamente controlados somente com broncodilatadores5. Quando for obtida resposta clínica (geralmente após a primeira dose), a terapia com broncodilatadores5 pode ser reduzida conforme tolerado pelo paciente. Com corticosteróides inalatórios: o tratamento com Singulair promove benefícios clínicos adicionais a pacientes tratados com corticosteróides inalatórios. As doses de corticosteróides podem ser reduzidas de acordo com a tolerabilidade do paciente. Devem ser reduzidas gradualmente sob supervisão médica. Em alguns pacientes, a posologia de corticosteróides inalatórios pode ser gradualmente abolida. Singulair não deve substituir abruptamente os corticosteróides inalatórios. - Superdosagem: não existem informações específicas disponíveis sobre o tratamento da superdosagem com Singulair. Em estudos de asma2 crônica, Singulair foi administrado em doses de até 200 mg/dia durante 22 semanas e, em estudos de curta duração, em doses de até 900 mg/dia por aproximadamente 1 semana, sem causar experiências adversas clinicamente importantes. Não se sabe se o montelucaste é dialisável por hemodiálise6 ou diálise peritoneal7. Pacientes idosos: em estudos clínicos, não houve diferenças relacionadas à idade nos perfis da eficácia e segurança de Singulair.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
2 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
3 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
4 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
5 Broncodilatadores: São substâncias farmacologicamente ativas que promovem a dilatação dos brônquios.
6 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
7 Diálise peritoneal: Ao invés de utilizar um filtro artificial para “limpar“ o sangue, é utilizado o peritônio, que é uma membrana localizada dentro do abdômen e que reveste os órgãos internos. Através da colocação de um catéter flexível no abdômen, é feita a infusão de um líquido semelhante a um soro na cavidade abdominal. Este líquido, que chamamos de banho de diálise, vai entrar em contato com o peritônio, e por ele será feita a retirada das substâncias tóxicas do sangue. Após um período de permanência do banho de diálise na cavidade abdominal, este fica saturado de substâncias tóxicas e é então retirado, sendo feita em seguida a infusão de novo banho de diálise. Esse processo é realizado de uma forma contínua e é conhecido por CAPD, sigla em inglês que significa diálise peritoneal ambulatorial contínua. A diálise peritoneal é uma forma segura de tratamento realizada atualmente por mais de 100.000 pacientes no mundo todo.

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