POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO ZYPREXA

Atualizado em 28/05/2016
a dose inicial recomendada de olanzapina é 10mg/dia administrada 1 vez ao dia, independente das refeições, uma vez que a absorção não é afetada pelo alimento. A variação de dose de olanzapina é de 5 a 20 mg por dia. A dose diária deve ser ajustada de acordo com a evolução clínica. Aumento de dose acima da dose diária de rotina de 10 mg só é recomendado após avaliação clínica apropriada. Pode ser considerada uma dose inicial mais baixa de 5 mg por dia, para pacientes1 geriátricos quando os fatores clínicos justificarem. Uma dose inicial de 5 mg, pode ser considerada também para pacientes1 com insuficiência renal2 grave ou hepática3 moderada. Pode ser considerada uma dose inicial mais baixa em pacientes que exibem uma combinação de fatores (sexo feminino, geriátrico, não-tabagista) que podem diminuir o metabolismo4 da olanzapina. A olanzapina não foi estudada em indivíduos com menos de 18 anos de idade. Superdosagem: é limitada a experiência em superdosagem com olanzapina. Nos estudos clínicos foi identificada superdosagem aguda intencional ou acidental com olanzapina. No paciente que tomou a maior quantidade identificada, 300 mg, os únicos sintomas5 relatados foram sonolência e discurso indistinto. No número limitado de pacientes que foram avaliados em hospitais, incluindo o paciente que tomou 300 mg, não houve observações indicadoras de alterações adversas nas análises laboratoriais ou nos ECGs. Os sinais vitais6 estavam habitualmente dentro dos parâmetros normais após as superdosagens. Baseado nos dados de animais, os sintomas5 previstos refletiriam um aumento exagerado das ações farmacológicas do produto. Os sintomas5 podem incluir sonolência, midríase7, visão8 borrada, depressão respiratória, hipotensão9 e possíveis distúrbios extrapiramidais. Não há um antídoto10 específico para a olanzapina, portanto, devem ser iniciadas as medidas de suporte apropriadas. Deve-se levar em consideração a possibilidade do envolvimento de múltiplas drogas. Tratamento: no caso de superdosagem aguda, estabelecer e manter um canal de ventilação11, garantir a oxigenação e a ventilação11 adequadas. O uso de carvão ativado no caso de superdosagem deve ser considerado dado que a administração concomitante de carvão ativado demonstrou reduzir a biodisponibilidade oral da olanzapina em 50 a 60%. Também pode ser considerada a lavagem gástrica12 (após intubação, se o paciente estiver inconsciente). A hipotensão9 e o colapso13 circulatório deverão ser tratados com as medidas apropriadas, tais como, fluídos intravenosos e/ou agentes simpatomiméticos tais como a noradrenalina14. Não utilizar adrenalina15, dopamina16 ou outros agentes simpatomiméticos com atividade beta-agonista17, dado que a estimulação beta pode piorar a hipotensão9 ao provocar um bloqueio alfa-induzido pela olanzapina. Deve-se considerar a monitorização cardiovascular. Deve-se manter supervisão e monitoração médica até que o paciente se recupere.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
2 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
3 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
4 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
5 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
6 Sinais vitais: Conjunto de variáveis fisiológicas que são pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura corporal.
7 Midríase: Dilatação da pupila. Ela pode ser fisiológica, patológica ou terapêutica.
8 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
9 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
10 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
11 Ventilação: 1. Ação ou efeito de ventilar, passagem contínua de ar fresco e renovado, num espaço ou recinto. 2. Agitação ou movimentação do ar, natural ou provocada para estabelecer sua circulação dentro de um ambiente. 3. Em fisiologia, é o movimento de ar nos pulmões. Perfusão Em medicina, é a introdução de substância líquida nos tecidos por meio de injeção em vasos sanguíneos.
12 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
13 Colapso: 1. Em patologia, é um estado semelhante ao choque, caracterizado por prostração extrema, grande perda de líquido, acompanhado geralmente de insuficiência cardíaca. 2. Em medicina, é o achatamento conjunto das paredes de uma estrutura. 3. No sentido figurado, é uma diminuição súbita de eficiência, de poder. Derrocada, desmoronamento, ruína. 4. Em botânica, é a perda da turgescência de tecido vegetal.
14 Noradrenalina: Mediador químico do grupo das catecolaminas, liberado pelas fibras nervosas simpáticas, precursor da adrenalina na parte interna das cápsulas das glândulas suprarrenais.
15 Adrenalina: 1. Hormônio secretado pela medula das glândulas suprarrenais. Atua no mecanismo da elevação da pressão sanguínea, é importante na produção de respostas fisiológicas rápidas do organismo aos estímulos externos. Usualmente utilizado como estimulante cardíaco, como vasoconstritor nas hemorragias da pele, para prolongar os efeitos de anestésicos locais e como relaxante muscular na asma brônquica. 2. No sentido informal significa disposição física, emocional e mental na realização de tarefas, projetos, etc. Energia, força, vigor.
16 Dopamina: É um mediador químico presente nas glândulas suprarrenais, indispensável para a atividade normal do cérebro.
17 Agonista: 1. Em farmacologia, agonista refere-se às ações ou aos estímulos provocados por uma resposta, referente ao aumento (ativação) ou diminuição (inibição) da atividade celular. Sendo uma droga receptiva. 2. Lutador. Na Grécia antiga, pessoa que se dedicava à ginástica para fortalecer o físico ou como preparação para o serviço militar.

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