PRECAUÇÕES ZYPREXA

Atualizado em 28/05/2016
provas de função hepática1: ocasionalmente, têm sido observadas, especialmente na fase inicial do tratamento, elevações assintomáticas e transitórias das transaminases hepáticas2 ALT e AST. Devem ser tomadas precauções em pacientes com ALT e/ou AST elevadas, em pacientes com sinais3 e sintomas4 de insuficiência hepática5, em pacientes com doenças preexistentes associadas com reserva funcional hepática1 limitada e em pacientes que estejam sendo tratados com medicamentos potencialmente hepatotóxicos. No caso de elevação da ALT e/ou AST durante o tratamento, é necessário acompanhamento cuidadoso e deve-se considerar a redução da dose. Convulsões: como com outras drogas antipsicóticas, a olanzapina deve ser usada com cuidado em pacientes com histórico de convulsões ou com doenças relacionadas com convulsões. Índices hematológicos: como com outras drogas antipsicóticas, deve-se tomar cuidado quando usar olanzapina nos seguintes tipos de pacientes: pacientes que por qualquer razão tenham contagens baixas de leucócitos6 e/ou neutrófilos7; em pacientes com história de depressão/toxicidade8 da medula óssea9 induzida por drogas; em pacientes com depressão da medula óssea9 causada por doença concomitante, radioterapia10 ou quimioterapia11, e em pacientes com condições de hipereosinofilia12 ou com doença mieloproliferativa. Em estudos clínicos, um número significante de pacientes com neutropenia13 relacionada com clozapina ou com história de agranulocitose14, receberam olanzapina sem recorrência15. Atividade anticolinérgica: a experiência durante os estudos clínicos revelou uma baixa incidência16 de efeitos anticolinérgicos. Contudo, como a experiência clínica com olanzapina em pacientes com doença concomitante é limitada, devem ser tomadas precauções quando for prescrita a pacientes com hipertrofia17 prostática, íleo paralítico18, glaucoma19 de ângulo estreito ou condições relacionadas. Antagonismo dopaminérgico: a olanzapina exibe antagonismo à dopamina20 in vitro, e em teoria, pode antagonizar os efeitos da levodopa e dos agonistas da dopamina20 como com outras drogas antipsicóticas. Atividade no SNC21: devido aos efeitos primários da olanzapina no SNC21, deve-se tomar cuidado adicional quando for administrada em combinação com outras drogas que atuem a nível central, incluindo o álcool. - Uso na gravidez22 e lactação23: não há estudos adequados e bem controlados com olanzapina em mulheres grávidas. As pacientes devem ser avisadas para notificarem seu médico se ficarem grávidas ou se pretenderem engravidar durante o tratamento com olanzapina. No entanto, dado que a experiência em humanos é limitada, esta droga deve ser usada na gravidez22 somente se os benefícios potenciais justificarem os riscos potenciais para o feto24. Não se sabe se a olanzapina é excretada no leite humano. As pacientes devem ser aconselhadas a não amamentarem no caso de estarem recebendo olanzapina. Efeitos sobre a capacidade de dirigir e utilizar máquinas: devido ao fato da olanzapina poder causar sonolência, os pacientes devem ser alertados quando operarem máquinas, incluindo veículos a motor. - Interações medicamentosas: o metabolismo25 da olanzapina pode ser afetado por inibidores ou indutores das isoformas do citocromo P450, especificamente a atividade da isoforma CYP1A2. O clearance da olanzapina foi aumentado pelo fumo ou co-administração de carbamazepina. Tabagismo e carbamazepina são conhecidos indutores da atividade de CYP1A2. inibidores potentes da atividade do CYP1A2 podem diminuir o clearance da olanzapina. A olanzapina não é um inibidor potente da atividade do CYP1A2. A farmacocinética da teofilina, uma droga metabolizada principalmente pelo CYP1A2, não é alterada pela olanzapina. Em estudos clínicos, as seguintes drogas foram administradas com doses únicas de olanzapina e não mostraram inibição do metabolismo25: imipramina ou seu metabólito26, a desipramina (CYP2D6, CYP3A, CYP1A2), varfarina (CYP2C19), teofilina (CYP1A2) ou diazepam (CYP3A4, CYP2C19). a olanzapina também não revelou interação quando administrada com lítio ou com biperideno. As concentrações steady state de olanzapina não afetaram a farmacocinética do etanol. No entanto, podem ocorrer efeitos farmacológicos aditivos tal como aumento de sedação27, quando o etanol é ingerido junto com a olanzapina. Uma dose única de um antiácido28 contendo alumínio e magnésio ou cimetidina não afetou a biodisponibilidade oral da olanzapina. A administração concomitante de carvão ativado reduziu a biodisponibilidade oral da olanzapina de 50 a 60%. A absorção da olanzapina não é afetada pelo alimento. Nos estudos in vitro com microssomas de fígado29 humano, a olanzapina mostrou pequeno potencial para inibir as isoformas do citocromo P450, CYP1A2, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6 e CYP3A.
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Complementos

1 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
2 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
3 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
4 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
5 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
6 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
7 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
8 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
9 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
10 Radioterapia: Método que utiliza diversos tipos de radiação ionizante para tratamento de doenças oncológicas.
11 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
12 Hipereosinofilia: Aumento acentuado da concentração de eosinófilos no sangue.
13 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
14 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
15 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
16 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
17 Hipertrofia: 1. Desenvolvimento ou crescimento excessivo de um órgão ou de parte dele devido a um aumento do tamanho de suas células constituintes. 2. Desenvolvimento ou crescimento excessivo, em tamanho ou em complexidade (de alguma coisa). 3. Em medicina, é aumento do tamanho (mas não da quantidade) de células que compõem um tecido. Pode ser acompanhada pelo aumento do tamanho do órgão do qual faz parte.
18 Íleo paralítico: O íleo adinâmico, também denominado íleo paralítico, reflexo, por inibição ou pós-operatório, é definido como uma atonia reflexa gastrintestinal, onde o conteúdo não é propelido através do lúmen, devido à parada da atividade peristáltica, sem uma causa mecânica. É distúrbio comum do pós-operatório podendo-se afirmar que ocorre após toda cirurgia abdominal, como resposta “fisiológica“ à intervenção, variando somente sua intensidade, afetando todo o aparelho digestivo ou parte dele.
19 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
20 Dopamina: É um mediador químico presente nas glândulas suprarrenais, indispensável para a atividade normal do cérebro.
21 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
22 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
23 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
24 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
25 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
26 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
27 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
28 Antiácido: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
29 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.

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