PRECAUÇÕES STILNOX

Atualizado em 28/05/2016
a duração do tratamento deve ser definida em função da indicação. O zolpidem usado isoladamente não se constitui em tratamento para a depressão ou ansiedade, podendo mascarar seus sintomas1 (um estado depressivo pode justificar uma terapia antidepressiva). Bebidas alcoólicas são rigorosamente desaconselhadas durante o tratamento com zolpidem. Uso em idosos: ver Posologia. Estudos de farmacologia2 humana e animal não demonstraram efeitos sobre os centros respiratórios; todavia, o uso do zolpidem em pacientes com insuficiência respiratória3 severa deve ser realizado com cautela. Em pacientes com miastenia4, o zolpidem só deve ser empregado sob rigorosa vigilância médica, em função de um possível aumento na fadiga5 muscular. Em presença de insuficiência hepática6, pode ser necessária redução na dosagem. O término do tratamento com zolpidem pode ser feito diretamente quando em condições normais de emprego (dosagem usual e duração limitada a 4 semanas). Contudo, insônia de rebote e sintomas1 de abstinência não podem ser completamente excluídos. O paciente deve ser informado e, caso necessário, interromper o uso do produto progressivamente, com decréscimo ou espaçamento das doses durante diversos dias. Pacientes que dirigem ou operam máquinas devem ser alertados sobre a possibilidade de risco de sonolência com o uso do produto. - Interações medicamentosas: associações a serem evitadas: álcool: intensificação do efeito sedativo. Associações a serem monitoradas cuidadosamente: outros depressores do sistema nervoso central7: o aumento na depressão central pode ter consequências importantes, particularmente na condução de veículos ou operações de máquinas.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
2 Farmacologia: Ramo da medicina que estuda as propriedades químicas dos medicamentos e suas respectivas classificações.
3 Insuficiência respiratória: Condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os valores da pressão arterial de oxigênio (PaO2) e/ou da pressão arterial de gás carbônico (PaCO2) dentro dos limites da normalidade, para determinada demanda metabólica. Como a definição está relacionada à incapacidade do sistema respiratório em manter níveis adequados de oxigenação e gás carbônico, foram estabelecidos, para sua caracterização, pontos de corte na gasometria arterial: PaO2 50 mmHg.
4 Miastenia: Perda das forças musculares ocasionada por doenças musculares inflamatórias. Por ex. Miastenia Gravis. A debilidade pode predominar em diferentes grupos musculares segundo o tipo de afecção (debilidade nos músculos extrínsecos do olho, da pelve, ou dos ombros, etc.).
5 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
6 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
7 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.

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