POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO TRANQUINAL

Atualizado em 28/05/2016
a dose ótima de alprazolam deve ser individualizada com base na severidade dos sintomas1 e na resposta individual do paciente. A dose habitual é suficiente para as necessidades da maioria dos pacientes. Nos poucos pacientes que requeiram doses mais elevadas, estas deverão ser aumentadas com cautela, a fim de evitar efeitos adversos. Quando for requerida uma posologia mais alta, deverá ser aumentada a dose que for administrada à noite antes de ser aumentada a dose administrada durante o dia. Em geral, os pacientes que não tenham sido previamente tratados com medicação psicotrópica necessitarão de doses menores que aqueles previamente tratados com tranquilizantes menores, antidepressores ou hipnóticos, ou aqueles que tiveram antecedentes de alcoolismo crônico2. Recomenda-se que seja seguido o costume geral de usar a dose eficaz mais baixa para os pacientes idosos ou debilitados, para evitar o desenvolvimento de sedação3 excessiva ou ataxia4. Estados de ansiedade: adultos: dosagem inicial (se ocorrerem efeitos colaterais5, a dose de ser diminuída) 0,25 a 0,5 mg, administrados três vezes ao dia. Limites da dosagem habitual 0,5 a 4,5 mg ao dia, administrados em doses divididas. Pacientes geriátricos ou na preença de condições debilitantes: dosagem inicial (se ocorrerem efeitos colaterais5, a dose deve ser diminuída): 0,25 mg, administrados duas a três vezes ao dia. Limites da dosagem habitual 0,5 a 0,75 mg ao dia, administrados em doses divididas, poderão ser gradualmente aumentadas se necessário e tolerado. - Superdosagem: manifestações decorrentes de superdosagem de Alprazolam incluem extensões de sua atividade farmacológica, isto é, ataxia4 e sonolência. Indica-se a indução do vômito6 e (ou) lavagem gástrica7. Como em todos os casos de superdosagem, a respiração, a pressão sanguínea e o pulso devem ser monitorizados e apoiados por medidas gerais, quando necessário. Pode-se administrar fluidos intravenosos mantendo-se a ventilação8 adequada para as vias respiratórias. - Pacientes idosos: recomenda-se usar a dose eficaz mais baixa no tratamento de pacientes idosos, para evitar o desenvolvimento de ataxia4 ou sedação3 excessiva.
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Complementos

1 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
2 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
3 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
4 Ataxia: Reflete uma condição de falta de coordenação dos movimentos musculares voluntários podendo afetar a força muscular e o equilíbrio de uma pessoa. É normalmente associada a uma degeneração ou bloqueio de áreas específicas do cérebro e cerebelo. É um sintoma, não uma doença específica ou um diagnóstico.
5 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
6 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
7 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
8 Ventilação: 1. Ação ou efeito de ventilar, passagem contínua de ar fresco e renovado, num espaço ou recinto. 2. Agitação ou movimentação do ar, natural ou provocada para estabelecer sua circulação dentro de um ambiente. 3. Em fisiologia, é o movimento de ar nos pulmões. Perfusão Em medicina, é a introdução de substância líquida nos tecidos por meio de injeção em vasos sanguíneos.

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