
PRECAUÇÕES TRIANCIL
O uso da suspensão estéril de TRIANCIL® na tuberculose1 ativa, deve ser restringido aos casos de tuberculose1 fulminante ou disseminada, na qual o corticosteróide é utilizado em conjunto com o apropriado tratamento antituberculose.
Pacientes com tuberculose1 latente ou reatividade à tuberculina devem ser observados cuidadosamente, pois pode ocorrer reativação da doença. O uso prolongado de corticosteróides exigirá quimioprofilaxia simultânea.
A injeção2 de dosagem excessiva intralesão ou sublesão, mediante dose única ou múltipla, pode causar atrofia3 cutânea4 ou subcutânea5 na área tratada.
Os corticosteróides devem ser utilizados com precaução nas seguintes situações:
Hipotireoidismo6 e cirrose7: pode haver aumento dos efeitos.
Herpes ocular: risco de perfuração da córnea8.
Colite9 ulcerativa não específica: se houver probabilidade de perfuração iminente, abcesso ou outra infecção10
piogênica, diverticulite11, anastomoses12 intestinais recentes, úlcera péptica13 ativa ou latente, insuficiência renal14,
osteoporose15 e miastenia16 grave.
Gravidez17
Os corticosteróides atravessam a placenta. Estudos em animais têm demonstrado que os corticosteróides
aumentam a incidência18 de palato19 fendido, insuficiência20 placentária, abortos espontâneos e retardo no crescimento intra-uterino. Embora não se tenha realizado estudos adequados em humanos, deve-se considerar a relação risco-benefício, pois existem dados indicativos de que os corticosteróides em doses farmacológicas podem aumentar o risco de insuficiência20 placentária, de diminuição do peso e até, morte do recém-nascido. Não foram confirmados efeitos teratogênicos21 em humanos.
Bebês22 nascidos de mães que receberam doses importantes de corticosteróides durante a gravidez17, devem ser cuidadosamente observados para verificar se há sinais23 de hipoadrenalismo.
Amamentação24
Não há relatos de problemas em humanos. É provável que a administração de doses fisiológicas25 ou de
doses farmacológicas baixas (o equivalente a 25 mg de cortisona ou a 5 mg de prednisona ao dia) não afete
negativamente o bebê. Não se recomenda o emprego de doses farmacológicas maiores pois os corticosteróides são eliminados no leite materno e podem causar a supressão do crescimento e inibição da produção de esteróides endógenos no lactente26.
Pediatria
O uso crônico27 de corticosteróides ou corticotrofina pode inibir o crescimento e o desenvolvimento das
crianças ou adolescentes e portanto devem ser usados com precaução.
Monitoração do paciente
Determinação da função do eixo hipotalâmico-hipofisário- adrenal (HHA), pode ser necessário durante e
depois da supressão do tratamento com doses elevadas ou a longo prazo superior a 3 semanas, para detectar (ou determinar o grau de) insuficiência20 adrenal secundária e avaliar a capacidade de resposta do paciente ao estresse; a completa recuperação da função adrenal pode necessitar um período de até 1 ano depois do uso prolongado, especialmente com doses elevadas; em alguns pacientes submetidos a tratamento deste tipo, a completa recuperação pode não ser alcançada.
Como a secreção mineralocorticóide pode ser afetada, deve ser administrado concomitantemente sal ou um
mineralocorticóide.
Estudos rotineiros de laboratório, como análise de urina28, açúcar29 pós-prandial no sangue30, duas horas após
a refeição, controle da pressão arterial31, peso do corpo, e radiografia do tórax32 devem ser feitos regularmente
durante terapia prolongada. Nos pacientes com história de úlcera33 ou dispepsia34 significativa, é importante a
radiografia do trato gastrointestinal superior35.
Uso parenteral de corticosteróides
A injeção2 intra-articular pode produzir efeitos sistêmicos36 além dos efeitos locais. Um exame apropriado de
qualquer fluido presente nas articulações37 é necessário para excluir processos sépticos.
O aumento acentuado da dor acompanhado de tumefação38 local, restrição aumentada dos movimentos articulares, febre39 e mal-estar, sugerem artrite40 séptica. Nos casos confirmados deverá ser instituída terapia antimicrobiana.
A injeção2 de corticosteróide em articulação41 previamente infectada, deve ser evitada. Do mesmo modo, não
devem ser injetados corticosteróides em articulações37 instáveis.