
INSTRUÇÕES DE USO TRIANCIL
Uma assepsia1 perfeita e técnica obrigatória. O uso de um anti-séptico local, como o etilcloreto tópico2, esta indicado antes de ser aplicada a injeção3.A seringa4 deve ser agitada suavemente para se obter uma suspensão homogênea antes do seu uso.
Diluição
O hexacetonido de triancinolona - TRIANCIL® - em suspensão pode ser diluído em dextrose5 a 5% ou 10%, em solução glicofisiológica, em solução fisiológica6 ou em agua destilada estéril. A diluição ótima e a de 1:1, 1:2 ou 1:4 e deve ser determinada pela natureza da lesão7, seu tamanho, a profundidade da injeção3, o volume necessário e a localização da lesão7.
De modo geral, as injeções superficiais devem ser realizadas com diluição maior. Algumas condições como
quelóides, requerem uma suspensão menos diluída, como por exemplo 5 mg/ml, com variação de dose e diluição de acordo com as condições dos pacientes. A dosagem, diluição e frequência das injeções subsequentes são determinadas pela resposta clinica.
O hexacetonido de triancinolona em suspensão pode ser misturado com um anestésico local injetável, como
cloridrato de Lidocaína a 1% ou 2%, que não contenha parabenos. Não devem ser utilizados diluentes contendo conservantes como metilparabeno, propilparabeno, fenol ou outros, uma vez que podem causar a floculação do esteróide. Uma vez diluída, a suspensão mantem a sua potencia por ate três dias, mas devem ser tomados cuidados especiais para evitar a contaminação do conteúdo descartando-se o produto diluído apos esse prazo.
Intra-articular
Dose media 2 a 20 mg (0,1 ml a 1 ml).
A dose depende do tamanho da articulação8 a ser injetada, do grau de inflamação9 e da quantidade de
fluido presente.
Em geral grandes articulações10 como joelho, quadril e ombro, requerem 10 a 20 mg. Nas pequenas juntas
(interfalangiana, metacarpofalangeana) poderão ser empregados de 2 a 6 mg.
Quando a quantidade de liquido sinovial11 esta aumentada, e preciso fazer uma aspiração antes de injetar o
medicamento. As doses subsequentes e a frequencia das injeções devem ser avaliadas de acordo com a
resposta clinica.
A frequencia habitual das injeções em uma mesma articulação8 e a de uma aplicação a cada 3 ou 4 semanas, não sendo recomendável frequencia maior do que a citada.
Para evitar o problema de destruição da articulação8 a frequencia das injeções deve ser a menor possível, embora consistente com as necessidades do paciente.
Atenção: evite deixar depósitos da droga ao longo da agulha pois isto pode causar atrofia12.