SUPERDOSAGEM ATINAC
Sonolência, taquicardia1 e cefaléia2 têm sido reportadas com dosagem excessivas. Uma única ingestão de 160mg de loratadina não produz efeitos adversos. Em caso de superdosagem, o tratamento, que deverá ser imediatamente iniciado, é sintomático3 e coadjuvante4.
Tratamento: O paciente deverá ser induzido ao vômito5, ainda que tenha ocorrido emese6 espontânea. O vômito5 induzido farmacologicamente, através da administração de xarope de ipecacuanha, é o método preferido. Entretanto, não deverão ser induzidos ao vômito5 pacientes com diminuição do nível de consciência. A ação da ipecacuanha é facilitada com atividade física e administração de 240 a 360 mililitros de água. Caso não ocorra emese6 nos 15 minutos seguintes à administração de ipecacuanha, a dose deverá ser repetida. Deverão ser tomadas precauções contra a aspiração, principalmente em crianças. Após a emese6, pode-se tentar a adsorção do restante da droga que ainda estiver no estômago7, com a ajuda de carvão ativado administrado sob a forma de suspensão em água. Caso o vômito5 não tenha sido obtido, ou esteja o mesmo contra-indicado, deverá realizar-se lavagem gástrica8. O agente preferido para a lavagem gástrica8 em crianças é a solução salina fisiológica9. Em adultos, poderá ser usada água corrente; entretanto, antes de proceder-se à instilação seguinte, deverá ser retirado o maior volume possível do líquido já administrado. Os agentes catárticos salinos atraem água para os intestinos10 por osmose11 e, portanto, podem ser valiosos por sua ação diluente rápida do conteúdo intestinal12. A loratadina não é significativamente depurada por hemodiálise13. Após administrar-se tratamento de emergência14, o paciente deve permanecer sob observação clínica.
Nos pacientes idosos, não há necessidade de alteração da dose, pois os parâmetros farmacocinéticos não se modificam de forma significativa.