PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS LONGACTIL 40MG/ML-10FR. 20ML

Atualizado em 28/05/2016

Deve-se dar especial atenção para não se dirigir veículos nem operar máquinas e também não ingerir bebidas alcóolicas, pois intensificam o efeito sedativo, assim como não ingerir outros depressores do SNC1 como barbitúricos, narcóticos, anestésicos, analgésicos2.Também deve ser utilizado com prudência em pacientes parkinsonianos, que necessitam de um tratamento neuroléptico3, em pacientes de idade avançada (hipotensão4 e sedação5), na afecção6 cardiovascular (hipotensão4), insuficiência renal7 e hepática8 (risco de superdosagem).
Em tratamentos prolongados, recomenda-se realizar controles oftalmológico e hematológico regulares.
A Clorpromazina diminui o efeito de anticoagulantes9 orais.
A presença de fenotiazinas pode produzir resultados falso-positivos nos testes de fenilcetonúria10 (PKU).
A ação antiemética da Clorpromazina pode mascarar os sinais11 e sintomas12 da superdosagem de outras drogas e pode ocultar o diagnóstico13 e tratamento de outras condições como obstrução intestinal, tumor14 no cérebro15 e Síndrome16 de Reye.

Gravidez17 e Amamentação18:
Recomenda-se a abstenção de tratamento prolongado, quando se tratar de paciente do sexo feminino em risco de gravidez17. Somente deve ser usado durante a gravidez17 após a avaliação da relação risco-benefício. Há evidência que a Clorpromazina é excretada no leite materno e por isso a decisão para se descontinuar a amamentação18 ou a droga, deve ser feita , levando-se em consideração a importância da droga para a lactante19.

Uso em Pediatria:
Não se recomenda o uso do medicamento em crianças com menos de 2 anos de idade. O uso de Clorpromazina deve ser evitado em crianças e adolescentes que apresentarem sinais11 e/ou sintomas12 da Síndrome16 de Reye.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
2 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
3 Neuroléptico: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
4 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
5 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
6 Afecção: Qualquer alteração patológica do corpo. Em psicologia, estado de morbidez, de anormalidade psíquica.
7 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
8 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
9 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
10 Fenilcetonúria: A Fenilcetonúria é uma doença genética caracterizada pelo defeito ou ausência da enzima fenilalanina hidroxilase (PAH). Esta proteína catalisa o processo de conversão da fenilalanina em tirosina. A tirosina está envolvida na síntese da melanina. Esta doença pode ser detectada logo após o nascimento através de triagem neonatal (conhecida como Teste do Pezinho). Nesta doença, alguns alimentos podem intoxicar o cérebro e causar um quadro de retardo mental irreversível. As crianças que nascem com ela têm um problema digestivo no fígado. Há um odor corporal forte e vômitos após as refeições. Seu tratamento consiste em retirar a fenilalanina da alimentação por toda a vida.
11 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
12 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
13 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
14 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
15 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
16 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
17 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
18 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
19 Lactante: Que produz leite; que aleita.

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