POSOLOGIA TEGRETARD 400MG-20 BLI.10CPS

Atualizado em 28/05/2016
As dosagens a seguir são teóricas, devendo em cada caso ser ajustadas a critério médico.
Epilepsia1:
Iniciar o tratamento com dosagens baixas adaptando-as individualmente, elevando-as progressivamente, até obtenção do efeito terapêutico desejado. A determinação das concentrações plasmáticas pode ajudar a estabelecer a dose ótima. Quando Tegretard® for utilizado para substituir outro anticonvulsivante, a dose desta última deve ser reduzida gradativamente.
Adultos: De início 1/2 comprimido de 200 mg, 2 vezes por dia; a seguir aumentar progressivamente a dose até atingir a dose ótima, geralmente 2 comprimidos 2 a 3 vezes ao dia.
Crianças: 10 a 20 mg/kg de peso corporal por dia ou:
Até 1 ano - 100 a 200 mg
de 1 a 5 anos - 200 a 400 mg
de 5 a 10 anos - 400 a 600 mg
de 10 a 15 anos - 600 a 1.000 mg
Estas doses devem ser divididas em diversas tomadas durante o dia.
Neuralgia2 Do Trigêmeo:
A posologia inicial de 200 mg por dia, deve ser elevada lentamente até obtenção da analgesia (200 mg, 3 a 4 vezes ao dia); em seguida proceder à redução gradual até a dose mínima eficaz. Nos pacientes idosos ou hipersensíveis, inicia-se com dose de 100 mg, 2 vezes ao dia.
Síndrome3 De Abstinência De Álcool:
A dose média é de 200 mg, 3 vezes ao dia. Nos casos graves ela pode ser elevada durante os primeiros dias (400 mg, 3 vezes ao dia). No início do tratamento de delirium tremens4, Tegretard® deverá ser administrado em combinação com medicamentos hipnóticos e sedativos.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
2 Neuralgia: Dor aguda produzida pela irritação de um nervo. Caracteriza-se por ser muito intensa, em queimação, pulsátil ou semelhante a uma descarga elétrica. Suas causas mais freqüentes são infecção, lesão metabólica ou tóxica do nervo comprometido.
3 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
4 Delirium tremens: Variedade de delírio associado ao consumo ou abstinência de álcool.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.