
PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS REUTREXATO
PrecauçõesO metotrexato tem potencial para toxicidade1 séria, normalmente nas doses relacionadas. O médico deve estar familiarizado com as características diversas da droga e com sua utilização clínica estabelecida. Pacientes em terapia com metotrexato devem ser submetidos a uma supervisão apropriada, sendo assim os sinais2 e sintomas3 de possíveis efeitos tóxicos ou reações adversas devem ser detectados e avaliados imediatamente. Pré-tratamento, testes periódicos e estudos hematológicos são essenciais para utilização do REUTREXATO. A supressão hematopoiética pode ocorrer abruptamente, mesmo com a dose segura aparente. Qualquer profunda diminuição da contagem das células4 sangüíneas indicam imediata interrupção da droga e adotada terapia apropriada.
Em todas as circunstâncias em que o uso de REUTREXATO é considerado para terapia, o médico deve avaliar a necessidade e utilidade do fármaco5 contra os riscos de efeitos tóxicos ou reações adversas. A maioria das reações adversas são reversíveis, se detectadas no início. Na ocorrência de tais reações, a dose deverá ser reduzida ou o tratamento ser interrompido, e devem ser adotadas medidas apropriadas de correção, de acordo com a opinião clínica do médico. Se a terapia com metotrexato for reiniciada, deve ser iniciada com cautela, considerando-se a necessidade de tratamento e com especial atenção às possíveis recidivas6 de toxicidade1.
O perfil de toxicidade1 do metotrexato foi estudada em idosos. Devido ao potencial para diminuição da função hepática7 e renal8 nesta população, estes pacientes devem ser monitorados de perto para sinais2 iniciais de toxicidade1.
Quando o metotrexato é descontinuado, a artrite9 normalmente piora dentro de 3 a 6 semanas.
Tanto o médico quanto o farmacêutico devem enfatizar ao paciente que a dose recomendada é administrada semanalmente em artrite reumatóide10 e que o uso diário equivocado da dose recomendada pode levar à toxicidade1 fatal.
O metotrexato é excretado principalmente pelos rins11. O uso do medicamento na presença de disfunção renal8 pode resultar no acúmulo de quantidades tóxicas ou mesmo ocorrer uma lesão12 renal8 adicional. O quadro renal8 destes pacientes deve ser determinado antes e durante a terapia com metotrexato e a deve ser tomada cautela adequada quando revelado prejuízo da função renal8. A dose de metotrexato deve ser reduzida ou a terapia suspensa até a função renal8 ser melhorada ou restaurada.
Se ocorrer vômito13, diarréia14, estomatite15 ou diminuição dos níveis sangüíneos, que pode resultar em desidratação16, o tratamento com metotrexato deve ser interrompido até que ocorra a recuperação.
O metotrexato deve ser utilizado com extrema cautela na presença de infecção17, úlcera péptica18, colite19 ulcerativa, debilidade, em crianças e idosos, e na presença de terceiro espaço significante (por exemplo, derrame20 pleural).
O tratamento com REUTREXATO deve ser interrompido se houver uma queda significante na contagem sangüínea. Pacientes com granulocitopenia importante e febre21 devem ser avaliados imediatamente, e normalmente, requerem terapia parenteral de antibiótico de amplo espectro. Em depressão de medula óssea22 grave, pode ser necessário transfusão23 de sangue24 ou plaquetas25.
Sintomas3 pulmonares (especialmente tosse seca) ou pneumonite26 não específica, ocorrendo durante a terapia com metotrexato, podem ser indicativos de lesão12 potencialmente perigosa e requer interrupção do tratamento e cuidadosa investigação. Embora clinicamente variável, o paciente típico com doença pulmonar induzida pelo metotrexato apresenta febre21, tosse, dispnéia27, hipoxemia28 e infiltração intersticial29 aos raios-X de tórax30, devendo-se excluir o processo infeccioso. Essa lesão12 pode ocorrer em quaisquer das doses.
Desde que é relatado que o metotrexato pode ter uma ação imunossupressora, este fator deve ser levado em consideração na avaliação do uso de REUTREXATO quando a resposta imunológica do paciente pode ser importante ou essencial. Portanto, a imunização31 pode ser ineficaz e a imunização31 com vacinas de vírus32 é contra-indicada.
Exames laboratoriais: pacientes em terapia com metotrexato devem ser monitorados de perto para que os efeitos tóxicos sejam detectados rapidamente. A avaliação antes do início da terapia deve incluir hemograma, contagem de plaquetas25, enzimas hepáticas33, avaliação da função renal8 e raios X de tórax30. Na terapia da artrite reumatóide10, a monitoração desses parâmetros é recomendada, com exames hematológicos pelo menos uma vez por mês e avaliação da função renal8 e hepática7 a cada 1 ou 3 meses. Durante a dose inicial ou na mudança de dose, ou durante os períodos de maior risco de níveis sangüíneos elevados de metotrexato (ex. desidratação16), monitoração mais freqüente também é indicada.
Relação entre alteração nos exames de função hepática7 e fibrose34 ou cirrose35 hepática7 não foi estabelecida. Anormalidades transitórias em exames de avaliação de função hepática7 foram observadas com freqüência após a administração de metotrexato, não havendo necessidade, normalmente, para se modificar a terapia.
Persistentes anormalidades nesses exames antes de nova dose e/ou diminuição dos níveis séricos de albumina36 podem ser indicadores de séria toxicidade1 hepática7 e requerem avaliação. Testes de função hepática7, incluindo albumina36 sérica, devem ser realizados periodicamente antes de estabelecer posologia, mas são freqüentemente normais diante do desenvolvimento de fibrose34 ou cirrose35. Essas lesões37 podem somente ser detectadas por biópsia38.
Não foi estabelecido quando realizar biópsia38 hepática7 em pacientes com artrite reumatóide10, tanto em termos de dose cumulativa quanto em termos de duração da terapia. Há uma experiência descrita com 217 pacientes com artrite reumatóide10 com biópsia38 de fígado39 antes e durante o tratamento (após uma dose cumulativa de pelo menos 1500 mg) e com 714 pacientes com biópsia38 somente durante o tratamento. Foram diagnosticados 64 (7%) casos de fibrose34, e 1 (0,1%) caso de cirrose35. Dos 64 casos de fibrose34, 60 eram leves. A coloração com reticulina é mais sensível na fase inicial de fibrose34 e seu uso pode aumentar esses números. É desconhecido o uso mais prolongado que aumentará esses riscos.
Testes da função pulmonar podem ser úteis se houver suspeita de doença pulmonar induzida pelo metotrexato, especialmente se as condições necessárias estiverem disponíveis. Advertências Metotrexato deve ser somente utilizado por médicos que possuem conhecimento e experiência em terapia antimetabólica.
Devido à possibilidade de sérias reações tóxicas, o paciente deve ser informado pelo médico sobre os riscos envolvidos e deve estar sob constante supervisão médica. Foram relatadas mortes com o uso de metotrexato no tratamento de artrite reumatóide10. No tratamento de artrite reumatóide10, o uso do metotrexato deve restringir-se a pacientes com doença severa, recalcitrante ou debilitante, que não respondem adequadamente a outras formas de terapia e, somente, quando o diagnóstico40 for estabelecido e após consulta apropriada.
Monitoramento periódico de toxicidade1, incluindo testes das funções hepática7 e renal8, contagem sangüínea completa com diferencial e contagem de plaquetas25, é uma parte obrigatória da terapia com metotrexato. Biópsias41 hepáticas42 periódicas podem ser indicadas em algumas situações. Os pacientes com risco aumentado de comprometimento na eliminação de metotrexato (ex. disfunção renal8, derrames pleurais ou ascite43) devem ser monitorados mais freqüentemente (vide Precauções).
O metotrexato causa hepatotoxicidade44, fibrose34 e cirrose35 mas, em geral, somente após o uso prolongado. Elevações agudas das enzimas hepáticas33 são observadas freqüentemente; normalmente são transitórias e assintomáticas, e também não parecem ser prevista da doença hepática7 subsequente. A biópsia38 hepática7, após uso contínuo, pode apresentar alterações histológicas45, e foram relatados fibrose34 e cirrose35; muitas vezes essas últimas lesões37 não são precedidas por sintomas3 ou exames anormais da função hepática7.
O uso concomitante de medicamentos com potencial hepatotóxico deve ser evitado.
A terapia com metotrexato não deve ser iniciada em pacientes que ingerem álcool em excesso.
O metotrexato é tóxico para o sistema hematopoiético46 e pode produzir depressão da medula óssea22, anemia47, leucopenia48, trombocitopenia49 e sangramento.
Supressão severa inesperada da medula50 (algumas vezes fatal) e toxicidade1 gastrintestinal foram relatadas com administração concomitante de metotrexato (normalmente em dose alta) juntamente com algumas drogas antiinflamatórias não-esteroidais (AINE).
Para homens e mulheres na idade fértil, devem ser tomadas medidas apropriadas para evitar a concepção51 durante a terapia com metotrexato. O metotrexato tem sido relatado em causar morte fetal e/ou anomalias congênitas52. Após a suspensão da terapia com metotrexato, o risco de anormalidades genéticas ainda pode persistir. Assim, tanto os homens e as mulheres devem ser orientados em evitar relações sexuais que podem levar a concepção51 por um período não definido (no mínimo 8 semanas), após o tratamento para garantir o restabelecimento da produção normal das células germinais53.
Diarréia14 e estomatite15 ulcerativa requerem a interrupção da terapia; do contrário, enterites hemorrágicas54 e morte por perfuração do intestino podem ocorrer.
A terapia com metotrexato em pacientes com função renal8 deficiente deve ser realizada com extrema cautela e em doses reduzidas porque a disfunção renal8 poderá prolongar a eliminação do metotrexato.
A interrupção da terapia com metotrexato deve ser considerada como conseqüência da toxicidade1 nas seguintes situações: Sintomas3 pulmonares (especialmente tosse seca), evidência persistente da função hepática7 prejudicada, supressão do sistema hematopoiético46, estomatite15 ulcerativa, fibrose34 hepática7 significante, função renal8 prejudicada, diarréia14 severa, gravidez55.