INFORMAÇÕES TÉCNICAS FASTFEN 50MCG/ML-10AP. 5ML

Atualizado em 28/05/2016
O Citrato de Sufentanila é um analgésico1 opióide sintético, da classe das 4-anilinofenilpiperidinas, de 7 a 10 vezes mais potente do que a fentanila no homem.O produto, quando administrado por via intravenosa, apresenta um rápido início de ação. Por haver acúmulo limitado e rápida eliminação dos tecidos ocorre rápida recuperação.
A profundidade da analgesia é dose-dependente e pode ser ajustada de acordo com o nível de dor do procedimento.
Dependendo da dose de sufentanila e da velocidade de administração, pode ocorrer rigidez muscular, euforia, miose2 e bradicardia3, situações estas que acontecem também com outros analgésicos4 opióides.
Após a administração do produto, os pacientes não apresentaram liberação de histamina5.
As ações da droga podem ser imediata e completamente reversíveis quando se administra um antagonista6 narcótico específico como a naloxona ou a nalorfina.
Quando a Sufentanila é utilizada por via espinhal, há produção de analgesia de início rápido, entre 5 e 10 minutos, tendo duração moderada, geralmente de 4 a 6 horas.
Um estudo com doses de 250 a 1500 mcg administrados por via IV mostraram que:
_ A meia-vida de distribuição seqüencial da Sufentanila é de 2,3 a 4,5 minutos; a meia-vida de eliminação é de 11 a 15 horas aproximadamente .
_ O volume de distribuição do compartimento central é de 14,2 litros; sendo que o volume de distribuição no estado de equilíbrio é de 344 litros e um clearance de 917 ml/minuto.
_ Após dose de 250 mcg, a meia-vida foi de cerca de 4 horas, sendo mais curta que após a dose de 1500 mcg.
_ A meia-vida seqüencial, varia de 4,1 horas após a dose de 250 mcg, até 10 a 16 horas após dose de 500 a 1500 mcg, determinando a diminuição das concentrações plasmáticas da Sufentanila, dos níveis terapêuticos para os níveis de recuperação.
A biotransformação ocorre no fígado7 e no intestino delgado8. Cerca de 80% da dose administrada é eliminada em 24 horas, sendo apenas 2% de forma inalterada. A Sufentanila liga-se às proteínas9 plasmáticas em cerca de 92,5%.
Os picos de concentração plasmática, por via peridural10, são alcançados em 10 minutos e são de 4 a 6 vezes menores do que aqueles observados após administração IV.
Se associada à epinefrina, de 50 a 75 mcg, observa-se redução da absorção rápida inicial de 25 a 50%.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Analgésico: Medicamento usado para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
2 Miose: Contração da pupila, que pode ser fisiológica, patológica ou terapêutica.
3 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
4 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
5 Histamina: Em fisiologia, é uma amina formada a partir do aminoácido histidina e liberada pelas células do sistema imunológico durante reações alérgicas, causando dilatação e maior permeabilidade de pequenos vasos sanguíneos. Ela é a substância responsável pelos sintomas de edema e irritação presentes em alergias.
6 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
7 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
8 Intestino delgado: O intestino delgado é constituído por três partes: duodeno, jejuno e íleo. A partir do intestino delgado, o bolo alimentar é transformado em um líquido pastoso chamado quimo. Com os movimentos desta porção do intestino e com a ação dos sucos pancreático e intestinal, o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. Depois do alimento estar transformado em quilo, os produtos úteis para o nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos.
9 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
10 Peridural: Mesmo que epidural. Localizado entre a dura-máter e a vértebra (diz-se do espaço do canal raquidiano). Na anatomia geral e na anestesiologia, é o que se localiza ou que se faz em torno da dura-máter.

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