COMPOSIÇÃO AIRCLIN

Atualizado em 28/05/2016

Cada dose contém:
Acetonido de triancinolona .................... 50 mcg
Excipientes: cloreto de benzalcônio, edetato dissódico, fosfato de sódio dibásico, fosfato de sódio monobásico, óleo de rícino polioxil-40-hidrogenado, polissorbato 80, propilenoglicol e água purificada.
- Informações ao paciente
AIRCLIN (acetonido de triancinolona) deve ser utilizado apenas sob orientação médica.
O que é e para que serve AIRCLIN (acetonido de triancinolona)?
AIRCLIN é um medicamento à base de acetonido de triancinolona usado no tratamento da rinite1 alérgica. O acetonido de triancinolona é um corticosteróide sintético. Corticosteróides são substâncias naturais encontradas no corpo humano2. Quando aplicado no nariz3, AIRCLIN (acetonido de triancinolona) ajuda a reduzir sintomas4 como: espirros, secreções, coceira e congestão nasal associados às reações alérgicas.
Como AIRCLIN (acetonido de triancinolona) deve ser guardado?
Como todo o medicamento, AIRCLIN (acetonido de triancinolona) deve ser mantido na sua embalagem original até sua total utilização. Conservar em temperatura ambiente (15 - 30 ºC).
Qual o prazo de validade de AIRCLIN (acetonido de triancinolona)?
O prazo de validade de AIRCLIN (acetonido de triancinolona) é de 18 meses após a data de fabricação impressa na embalagem do produto ou deve ser usado em até 3 meses após a abertura do frasco.
Ao utilizar o medicamento, confira sempre seu prazo de validade.
NUNCA USE MEDICAMENTO COM PRAZO DE VALIDADE VENCIDO. Além de não obter o efeito desejado, as substâncias podem estar alteradas e causar prejuízo para a sua saúde5.
AIRCLIN (acetonido de triancinolona) pode ser utilizado durante a gravidez6 e amamentação7?
AIRCLIN (acetonido de triancinolona) somente deve ser utilizado por gestantes ou mulheres que estejam amamentando quando estritamente recomendado pelo médico.
Informe seu médico a ocorrência de gravidez6 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe seu médico se está amamentando.
Como AIRCLIN (acetonido de triancinolona) deve ser utilizado?
A bomba do spray nasal deve ser preparada antes que AIRCLIN (acetonido de triancinolona) seja utilizado pela primeira vez, ou quando não for utilizada por mais de 14 dias, veja maiores detalhes no item INSTRUÇÕES DE USO.
Cada frasco de AIRCLIN (acetonido de triancinolona) fornece no mínimo 120 doses. Após 120 doses, a quantidade de acetonido de triancinolona liberada por spray (dose) não é constante, devendo-se descartar o frasco.
Melhores resultados são obtidos pelo uso regular de AIRCLIN (acetonido de triancinolona). Em alguns casos, o alívio máximo dos sintomas4 pode demorar alguns dias. Se os sintomas4 não melhorarem, procure seu médico. Não aplique doses extras ou suspenda a aplicação de AIRCLIN (acetonido de triancinolona) sem consultar seu médico. AIRCLIN (acetonido de triancinolona) não alivia os sintomas4 de vermelhidão e irritação dos olhos8 que acompanham a rinite1 alérgica em alguns indivíduos. Casos estes sintomas4 sejam graves, procure seu médico. Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.O tratamento com AIRCLIN (acetonido de triancinolona) pode ser interrompido?
Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Somente ele poderá avaliar a evolução do seu tratamento e decidir quando e como este deverá ser interrompido.Quais são as possíveis reações adversas com o uso de AIRCLIN (acetonido de triancinolona)?
AIRCLIN (acetonido de triancinolona) apresenta um baixo índice de reações adversas quando utilizado corretamente. Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis como por exemplo: dor de cabeça9, dor de garganta10, aumento da tosse, náusea11, vômito12, dor nas costas13, asma14, gosto amargo, conjuntivite15, mialgia16, sangramento nasal, irritação nasal, ressecamento das mucosas17, congestão e espirros.
AIRCLIN (acetonido de triancinolona) pode ser utilizado com outros medicamentos?
Interações medicamentosas significantes com o produto são pouco prováveis quando se utilizam as doses corretas do medicamento.
Quando AIRCLIN (acetonido de triancinolona) não deve ser utilizado?
AIRCLIN (acetonido de triancinolona) não deve ser utilizado em pacientes que:
_ tiveram reações alérgicas prévias ao medicamento ou aos demais componentes da fórmula;
_tiveram alguma reação indesejável com outros corticosteróides nasais em spray.

Quando o uso de AIRCLIN (acetonido de triancinolona) requer cuidados especiais?
Pacientes em tratamento com doses imunossupressoras de corticosteróides, são mais susceptíveis à infecções18 que pacientes sadios. Em caso de exposição, destes pacientes, à varicela19 e sarampo20 procurar orientação médica.
Pacientes com tuberculose21 ativa ou latente, ou pacientes com infecções18 não tratadas causadas por fungos, bactérias, vírus22 sistêmico23 ou herpes ocular simples devem utilizar o produto com cautela. Assim como pacientes com úlcera24 do septo nasal25 recente, cirurgia nasal ou traumatismo26.
Pacientes com episódios de sangramento nasal recorrentes ou desconforto do septo nasal25 durante o uso do medicamento devem informar o médico. Irritação nasal transitória e/ou queimação ou pontadas podem ocorrer após a administração do produto.
Informe ao seu médico sobre qualquer medicamento que esteja utilizando, antes do início, ou durante o tratamento.
Pacientes diabéticos podem fazer uso de AIRCLIN (acetonido de triancinolona)?
AIRCLIN (acetonido de triancinolona) não contém açúcar27. Se você for diabético, certifique-se com seu médico sobre o uso do produto.
Não deve ser utilizado durante a gravidez6 e a lactação28.
Em caso de ingestão acidental que providências tomar?
Entre imediatamente em contato com seu médico, ou procure um pronto socorro informando a quantidade ingerida do produto, horário da ingestão e os sintomas4.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
2 Corpo humano: O corpo humano é a substância física ou estrutura total e material de cada homem. Ele divide-se em cabeça, pescoço, tronco e membros. A anatomia humana estuda as grandes estruturas e sistemas do corpo humano.
3 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
4 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
5 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
6 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
7 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
8 Olhos:
9 Cabeça:
10 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
11 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
12 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
13 Costas:
14 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
15 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
16 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
17 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
18 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
19 Varicela: Doença viral freqüente na infância e caracterizada pela presença de febre e comprometimento do estado geral juntamente com a aparição característica de lesões que têm vários estágios. Primeiro são pequenas manchas avermelhadas, a seguir formam-se pequenas bolhas que finalmente rompem-se deixando uma crosta. É contagiosa, mas normalmente não traz maiores conseqüências à criança. As bolhas e suas crostas, se não sofrerem infecção secundária, não deixam cicatriz.
20 Sarampo: Doença infecciosa imunoprevenível, altamente transmissível por via respiratória, causada pelo vírus do sarampo e de imunidade permanente. Geralmente ocorre na infância, mas pode afetar adultos susceptíveis (não imunes). As manifestações clínicas são febre alta, tosse seca persistente, coriza, conjuntivite, aumento dos linfonodos do pescoço e manchas avermelhadas na pele. Em cerca de 30% das pessoas com sarampo podem ocorrer complicações como diarréia, otite, pneumonia e encefalite.
21 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
22 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
23 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
24 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
25 Septo Nasal: A divisão que separa as duas cavidades nasais no plano medial, composta de cartilagens, membranas e partes ósseas.
26 Traumatismo: Lesão produzida pela ação de um agente vulnerante físico, químico ou biológico e etc. sobre uma ou várias partes do organismo.
27 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
28 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.

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