POSOLOGIA ANDELUX

Atualizado em 28/05/2016

HomensRedução do impulso em desvios sexuais:
Salvo prescrição médica em contrário, o tratamento geralmente é iniciado com um comprimido
de 50 mg, duas vezes ao dia. Se necessário, pode-se aumentar a dose para 100 mg, duas vezes
ao dia, ou mesmo três vezes ao dia, por curto período de tempo. Uma vez obtida melhora clínica
satisfatória, deve-se tentar manter o efeito terapêutico com a menor dose possível. Com bastante
freqüência, _ comprimido de 50 mg, duas vezes ao dia, é suficiente. Ao estabelecer a dose
de manutenção, ou quando for necessário interromper o tratamento, recomenda-se diminuir
a dose de maneira gradual, reduzindo a dose diária em um ou _ comprimido de 50 mg, com intervalos
de várias semanas entre cada redução. Para estabilizar o efeito terapêutico, é necessário utilizar
AndeluxTM (acetato de ciproterona) por um período de tempo prolongado, se possível com uso
simultâneo de medidas psicoterápicas.
Tratamento antiandrogênico em carcinoma1 de próstata2 inoperável:
•  Para eliminar o efeito de androgênios adrenocorticais após orquiectomia3:
Dois comprimidos de 50 mg uma a duas vezes ao dia (100 - 200 mg por dia)
•  Sem orquiectomia3:
Dois comprimidos de 50 mg duas a três vezes ao dia (200 - 300 mg por dia)
Salvo prescrição médica em contrário, o tratamento não deve ser alterado ou interrompido
após melhora ou remissões terem ocorrido.
•  Para reduzir o aumento inicial de hormônios sexuais masculinos em tratamento com agonistas de LH-RH:
Inicialmente, dois comprimidos de 50 mg, duas vezes ao dia (200 mg por dia) isoladamente,
por cinco a sete dias, seguidos por dois comprimidos de 50 mg duas vezes ao dia (200 mg por dia)
por três a quatro semanas, juntamente com o agonista4 de LH-RH, na dose recomendada pelo fabricante.
•  Para eliminar o efeito de androgênios adrenocorticais no tratamento com agonistas de LH-RH:
Continuação da terapia antiandrogênica com dois comprimidos de 50 mg uma a duas vezes
ao dia (100 - 200 mg por dia).
Mulheres
Sinais5 graves de androgenização, como por exemplo: hirsutismo6 grave patológico; queda
pronunciada de cabelo7 androgênio-dependente, resultando até em calvície8 (alopecia9 androgênica
grave); freqüentemente ocorrendo simultaneamente formas graves de acne10 e/ou seborréia11:
•  Em mulheres em idade reprodutiva, o tratamento deve ser iniciado no 1° dia do ciclo (1° dia
do ciclo = 1° dia de sangramento). Apenas as pacientes que apresentarem amenorréia12 podem iniciar
o tratamento prescrito imediatamente. Neste caso, o 1° dia de tratamento deve ser considerado como
se fosse o 1° dia do ciclo e as recomendações abaixo descritas devem ser observadas. Salvo
prescrição médica em contrário, a paciente deve ingerir dois comprimidos de 50 mg diariamente,
com pequena quantidade de líquido, após uma refeição, do 1° ao 10° dia do ciclo (10 dias). Adicionalmente,
deve-se diariamente usar um preparado contendo associação progestogênio-estrogênio,
do 1° ao 21° dia do ciclo, para promover a necessária proteção contraceptiva e estabilizar o ciclo.
As pacientes que recebem terapia combinada13 cíclica devem escolher um determinado horário
do dia para a ingestão da drágea14. Se houver esquecimento de tomada de uma drágea14 por um
período superior a 12 horas do horário previamente estabelecido a proteção contraceptiva nesse
ciclo pode ficar reduzida. O uso de AndeluxTM (acetato de ciproterona) e da associação progestogênioestrogênio,
entretanto, deve continuar de acordo com as instruções, ignorando a drágea14 ou
drágeas15 esquecidas, com a finalidade de evitar sangramento prematuro neste ciclo. Porém, devese
utilizar, adicionalmente, método contraceptivo não-hormonal (com exceção dos métodos
de ritmo e da temperatura), no restante deste ciclo.
Após 21 dias de tratamento, deve-se intercalar pausa de sete dias, durante a qual deve ocorrer
sangramento semelhante à menstruação16. Após a pausa, reinicia-se o mesmo esquema de tratamento
combinado, isto é, no mesmo dia da semana e mantendo as mesmas orientações,
tenha ou não cessado o sangramento. Se não houver ocorrido sangramento durante o intervalo
de pausa, o tratamento deve ser interrompido e o médico deverá ser consultado, a fim de excluir
a possibilidade de gravidez17 antes de se reiniciar o tratamento. Uma vez obtida a melhora clínica,
o médico pode reduzir a dose diária de AndeluxTM (acetato de ciproterona), durante os 10 dias
iniciais do tratamento estrogênio-progestogênio, para um ou _ comprimido de 50 mg. Em alguns casos,
o uso isolado do tratamento estrogênio-progestogênio pode ser suficiente. Com relação à terapia cíclica
combinada, deve-se dar atenção às precauções contidas na bula do produto escolhido (associação
progestogênio-estrogênio), usado em combinação com o AndeluxTM (acetato de ciproterona).
•  Em pacientes menopausadas ou histerectomizadas, AndeluxTM (acetato de ciproterona) pode
ser administrado isoladamente. De acordo com o quadro clínico, a dose média deve ser de _ a um comprimido
de 50 mg uma vez ao dia, segundo o esquema "21 dias de tratamento, sete dias de pausa".

ADVERTÊNCIAS
Este medicamento requer uso cuidadoso, sob vigilância médica estrita e acompanhado por
controles periódicos da função hepática18 (bilirrubinas19 e transaminases) por causar
hepatotoxicidade20 (tóxico para o fígado21) aos 8, 15, 30 e 90 dias de tratamento. Este
medicamento não é aprovado para uso como anticoncepcional.
Este medicamento causa malformação22 ao bebê durante a gravidez17.
Os padrões anormais de comportamento sexual requerem tratamento quando estão angustiando
o paciente. Um pré-requisito para a terapia é o desejo por parte do paciente de realizar o tratamento.
A terapia com AndeluxTM (acetato de ciproterona) deve ser suplementada por medidas psicoterapêuticas
e socioterapêuticas, a fim de aproveitar o período de impulso reduzido para reorientação
pessoal e social. O efeito desinibidor do álcool pode diminuir o efeito inibidor de AndeluxTM
(acetato de ciproterona) sobre o impulso sexual. A taxa de hemoglobina23 e a contagem de
células24 vermelhas podem diminuir durante a terapia com o acetato de ciproterona. Durante
o tratamento, devem ser realizados exames periódicos da função hepática18 e adrenocortical,
além de hemogramas (série vermelha). Pacientes portadores de diabetes25 devem ser mantidos
sob cuidadosa vigilância, principalmente quanto ao metabolismo26 dos carboidratos. As
necessidades de antidiabéticos orais27 ou insulina28 podem ser alteradas. Ocasionalmente,
AndeluxTM (acetato de ciproterona) pode induzir sensação de dispnéia29 com altas doses.
Nestes casos, o diagnóstico30 diferencial deverá levar em conta o efeito estimulante exercido
pela progesterona e progestogênios sintéticos sobre a respiração, acompanhado de
hipocapnia e alcalose31 respiratória compensatória e que geralmente não necessita de
tratamento. Um tratamento com altas doses pode reduzir a função do córtex da supra-renal32,
particularmente a resposta adrenocortical ao estresse. AndeluxTM (acetato de ciproterona) deve ser
usado com precaução em doença cardiovascular, doença isquêmica do coração33, doença
cerebrovascular e hipertensão34. Em casos extremamente raros, foram relatados processos
tromboembólicos durante o período de utilização de Andelux TM(acetato de ciproterona). No entanto,
uma relação causal ainda não foi estabelecida. Tem sido reportada toxicidade35 hepática18 direta,
incluindo icterícia36, hepatite37 e falência hepática18, fatal em alguns casos, em pacientes tratados
com 200 a 300 mg de acetato de ciproterona. A maioria dos casos informados foram em
homens com câncer38 prostático. A toxicidade35 está relacionada com a dose e desenvolve-se
normalmente vários meses após o início do tratamento. Os testes da função hepática18 devem ser
realizados antes do tratamento e sempre que aconteçam quaisquer sintomas39 ou sinais5 sugestivos
de toxicidade35 hepática18. Caso seja confirmada, o acetato de ciproterona deve ser suspenso, a
menos que a toxicidade35 hepática18 possa ser explicada por outra causa, como por exemplo uma
doença metastásica. Neste caso, o acetato de ciproterona deve ser continuado, se os benefícios
do tratamento compensarem os riscos. Do mesmo modo, como ocorre com outros esteróides
sexuais, foram relatadas, em casos isolados, alterações hepáticas40 benignas e malignas. Em casos
muito raros, os tumores hepáticos podem provocar hemorragia41 na cavidade abdominal42, com
risco à vida. Se ocorrerem transtornos epigástricos graves, hepatomegalia43 ou sinais5 de hemorragia41
intra-abdominal, deve-se incluir tumor44 hepático nas considerações diagnóstico30-diferenciais.
Antes de iniciar o tratamento, pacientes do sexo feminino devem ser submetidas a exame ginecológico
completo (incluindo mamas45 e exame citológico cervical). As causas orgânicas sérias de androgenização
(por exemplo: síndrome de Cushing46, tumores de ovário47, carcinoma1 de supra-renal32 e síndrome48
androgenital) devem ser excluídas. Em mulheres em idade reprodutiva, a possibilidade de gestação deve
ser excluída. Se, durante o tratamento combinado, ocorrerem sangramentos persistentes ou recorrentes
em intervalos regulares, deve-se realizar exame ginecológico para excluir possível doença orgânica.
Carcinogênese, mutagênese, transtornos da fertilidade - Os estudos efetuados têm demonstrado
que o acetato de ciproterona produz modificações (adições) do DNA e um aumento na freqüência
de reparação do DNA em hepatócitos de ratos e primatas assim como em hepatócitos humanos
isolados. A aparição mais freqüente de lesões49 hepáticas40 focais, provavelmente pré-neoplásicas50,
acompanhadas de modificações das enzimas celulares, é conseqüência da administração in vivo
de acetato de ciproterona nos ratos. A importância destes resultados ainda não está estabelecida.
A experiência clínica disponível até o presente não indica uma freqüência maior de tumores
hepáticos no homem. Contudo, deve-se lembrar que os esteróides sexuais podem promover
o crescimento de certos tecidos hormônio51 dependentes e tumores. Nos homens em idade procriadora,
os quais podem dar muita importância à fertilidade após a finalização do tratamento, como precaução
é recomendado pelo menos efetuar um espermatograma de controle antes do início do tratamento.
A espermatogênese tem levado de três a 20 meses para retornar ao normal após a descontinuação
da terapia. Os efeitos a longo prazo sobre a fertilidade feminina não foram estabelecidos.
USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO
Pacientes idosos: Não foram realizados estudos específicos sobre os efeitos de AndeluxTM
(acetato de ciproterona) na população geriátrica. Não existem recomendações especiais em relação
às doses e advertências para pacientes52 idosos, além daquelas reservadas às mulheres menopausadas.
Uso Pediátrico: AndeluxTM (acetato de ciproterona) não deve ser administrado antes do término
da puberdade, uma vez que, durante este período, não se pode excluir uma influência
desfavorável do produto sobre o crescimento e a função endócrina ainda não estabilizada.
Gravidez17 e lactação53: AndeluxTM (acetato de ciproterona) está contra-indicado na gravidez17
e lactação53. (Vide CONTRA-INDICAÇÕES e ADVERTÊNCIAS).
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e / ou operar máquinas: Os pacientes que exercem
atividades que requerem grande concentração (por exemplo, motoristas, operadores de máquinas)
devem ser alertados que o AndeluxTM (acetato de ciproterona) pode produzir cansaço, diminuição
da vitalidade e da capacidade de concentração.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
2 Próstata: Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmem coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
3 Orquiectomia: Remoção cirúrgica do testículo.
4 Agonista: 1. Em farmacologia, agonista refere-se às ações ou aos estímulos provocados por uma resposta, referente ao aumento (ativação) ou diminuição (inibição) da atividade celular. Sendo uma droga receptiva. 2. Lutador. Na Grécia antiga, pessoa que se dedicava à ginástica para fortalecer o físico ou como preparação para o serviço militar.
5 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
6 Hirsutismo: Presença de pêlos terminais (mais grossos e escuros) na mulher, em áreas anatômicas características de distribuição masculina, como acima dos lábios, no mento, em torno dos mamilos e ao longo da linha alba no abdome inferior. Pode manifestar-se como queixa isolada ou como parte de um quadro clínico mais amplo, acompanhado de outros sinais de hiperandrogenismo (acne, seborréia, alopécia), virilização (hipertrofia do clitóris, aumento da massa muscular, modificação do tom de voz), distúrbios menstruais e/ou infertilidade.
7 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
8 Calvície: Também chamada de alopécia androgenética é uma manifestação fisiológica que ocorre em indivíduos geneticamente predispostos, sendo que a herança genética pode vir do lado paterno ou materno. É resultado da estimulação dos folículos pilosos por hormônios masculinos que começam a ser produzidos na adolescência (testosterona). Ao atingir o couro cabeludo de pacientes com tendência genética para a calvície, a testosterona sofre a ação de uma enzima, a 5-alfa-redutase, e é transformada em diidrotestosterona (DHT). É a DHT que vai agir sobre os folículos pilosos promovendo a sua diminuição progressiva. O resultado final deste processo de diminuição e afinamento dos fios de cabelo é a calvície.
9 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
10 Acne: Doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. As lesões começam a surgir na puberdade, atingindo a maioria dos jovens de ambos os sexos. Os cravos e espinhas ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido.
11 Seborréia: Também conhecida como dermatite seborreica, caspa ou eczema, é uma afecção crônica que se manifesta em partes do corpo onde existe maior produção de óleo pelas glândulas sebáceas ou a presença de um fungo, o Pityrosporum ovale. Manifesta-se sob a forma de lesões avermelhadas que descamam e coçam principalmente no couro cabeludo, sobrancelhas, barba, perto do nariz, atrás e dentro das orelhas, no peito, nas costas e nas dobras de pele (axilas, virilhas e debaixo dos seios). Nos bebês, é conhecida como crosta láctea, uma placa gordurosa que adere ao couro cabeludo, mas que pode também aparecer na região das fraldas. Não é contagiosa.
12 Amenorréia: É a ausência de menstruação pelo período equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o termo atraso menstrual.
13 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
14 Drágea: Comprimido ou pílula contendo preparado farmacêutico.
15 Drágeas: Comprimidos ou pílulas contendo preparado farmacêutico.
16 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
17 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
18 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
19 Bilirrubinas: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
20 Hepatotoxicidade: É um dano no fígado causado por substâncias químicas chamadas hepatotoxinas.
21 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
22 Malformação: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
23 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
24 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
25 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
26 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
27 Antidiabéticos orais: Quaisquer medicamentos que, administrados por via oral, contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais. Eles podem ser um hipoglicemiante, se forem capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados, ou um anti-hiperglicemiante, se agirem impedindo a elevação da glicemia após uma refeição.
28 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
29 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
30 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
31 Alcalose: Desequilíbrio do meio interno, produzido por uma diminuição na concentração de íons hidrogênio ou aumento da concentração de bases orgânicas nos líquidos corporais.
32 Supra-renal:
33 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
34 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
35 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
36 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
37 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
38 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
39 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
40 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
41 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
42 Cavidade Abdominal: Região do abdome que se estende do DIAFRAGMA torácico até o plano da abertura superior da pelve (passagem pélvica). A cavidade abdominal contém o PERiTÔNIO e as VÍSCERAS abdominais, assim como, o espaço extraperitoneal que inclui o ESPAÇO RETROPERITONEAL.
43 Hepatomegalia: Aumento anormal do tamanho do fígado.
44 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
45 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
46 Síndrome de Cushing: A síndrome de Cushing, hipercortisolismo ou hiperadrenocortisolismo, é um conjunto de sinais e sintomas que indicam excesso de cortisona (hormônio) no sangue. Esse hormônio é liberado pela glândula adrenal (também conhecida como suprarrenal) em resposta à liberação de ACTH pela hipófise no cérebro. Níveis elevados de cortisol (ou cortisona) também podem ocorrer devido à administração de certos medicamentos, como hormônios glicocorticoides. A síndrome de Cushing e a doença de Cushing são muito parecidas, já que o que a causa de ambas é o elevado nível de cortisol no sangue. O que difere é a origem dessa elevação. A doença de Cushing diz respeito, exclusivamente, a um tumor na hipófise que passa a secretar grande quantidade de ACTH e, consequentemente, há um aumento na liberação de cortisol pelas adrenais. Já a síndrome de Cushing pode ocorrer, por exemplo, devido a um tumor presente nas glândulas suprarrenais ou pela administração excessiva de corticoides.
47 Ovário: Órgão reprodutor (GÔNADAS) feminino. Nos vertebrados, o ovário contém duas partes funcionais Sinônimos: Ovários
48 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
49 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
50 Neoplásicas: Que apresentam neoplasias, ou seja, que apresentam processo patológico que resulta no desenvolvimento de neoplasma ou tumor. Um neoplasma é uma neoformação de crescimento anormal, incontrolado e progressivo de tecido, mediante proliferação celular.
51 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
52 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
53 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.

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