ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES BESILATO DE ANLODIPINO
Uso em pacientes com Insuficiência cardíaca1 Em um estudo placebo2-controlado de longo prazo com anlodipino (PRAISE-2), em pacientes com insuficiência cardíaca1 III-IV-NYHA de etiologia3 não isquêmica, o anlodipino foi associado com um aumento de relatos de edema pulmonar4, apesar de não existir nenhuma diferença significante na incidência5 de piora da insuficiência cardíaca1 quando comparado com o placebo2 (vide "Farmacodinâmica"). Uso durante a Gravidez6 e Lactação7 A segurança do anlodipino na gravidez6 humana ou lactação7 não está estabelecida. Anlodipino não demonstrou toxicidade8 em estudos reprodutivos em animais a não ser prolongamento do trabalho de parto em ratos, em níveis de dose cinqüenta vezes superiores à dose máxima recomendada em humanos. Desta maneira, o uso na gravidez6 é recomendado apenas quando não existe alternativa mais segura e quando a doença por si só acarreta risco maior para a mãe e para o feto9. Uso na Insuficiência Hepática10 Assim como com todos antagonistas de cálcio, a meia vida de eliminação do anlodipino é prolongado em pacientes com insuficiência hepática10 e as recomendações posológicas neste caso não estão estabelecidas. Portanto, a droga deve ser administrada com cautela nestes pacientes. USO PEDIÁTRICO: Não há experiência pediátrica com Besilato de Anlodipino e, por este motivo, não é recomendado o uso em crianças. Efeito sobre a Habilidade de Dirigir Veículos e/ou Operar Máquinas A experiência clínica com Besilato de Anlodipino indica que é improvável o comprometimento da habilidade de dirigir ou operar máquinas INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS E OUTRAS FORMAS DE INTERAÇÃO O anlodipino tem sido administrado com segurança com diuréticos11 tiazídicos, alfa-bloqueadores, beta-bloqueadores, inibidores da enzima12 conversora da angiotensina, nitratos de longa ação, nitroglicerina sublingual, antiinflamatórios não esteróides, antibióticos e hipoglicemiantes orais13. Dados in vitro de estudos com plasma14 humano indicam que o anlodipino não afeta a ligação às proteínas15 das drogas testadas (digoxina, fenitoína, varfarina ou indometacina). Estudos especiais: Efeito de outros agentes sobre o anlodipino - Cimetidina: A co-administração de anlodipino com cimetidina não alterou a farmacocinética do anlodipino.
Suco de Grapefruit: A co-administração de 240 mL de suco de grapefruit com uma dose única oral de 10 mg de anlodipino em 20 voluntários sadios não teve efeito significante na farmacocinética do anlodipino. - Alumínio/Magnésio (antiácido16): A co-administração de um antiácido16 à base de alumíno/magnésio com uma dose única de anlodipino não teve efeito significante na farmacocinética do anlodipino. - Sildenafil: Uma dose única de 100 mg de sildenafil em indivíduos com hipertensão17 não teve efeito nos parâmetros farmacocinéticos do anlodipino. Quando o anlodipino e o sildenafil foram usados em combinação, cada agente, independentemente, exerceu seu efeito próprio na diminuição da pressão sangüínea18. Estudos especiais: Efeito do anlodipino sobre outros agentes. - Atorvastatina: A co-administração de doses múltiplas de 10 mg de anlodipino com 80 mg de atorvastatina não resultou em qualquer mudança significante nos parâmetros farmacocinéticos no estado de equilíbrio (steady state) da atorvastatina. - Digoxina: A co-administração de anlodipino com digoxina não alterou os níveis de digoxina sérica ou o clearance renal19 de digoxina nos voluntários sadios. - Etanol (álcool): Dose única e doses múltiplas de 10 mg de anlodipino não tiveram qualquer efeito significante na farmacocinética do etanol. - Varfarina: A co-administração de anlodipino com varfarina não alterou o tempo de resposta de protombina da varfarina. - Ciclosporina: Os estudos farmacocinéticos com ciclosporina demonstraram que o anlodipino não altera significantemente a farmacocinética da ciclosporina. REAÇÕES ADVERSAS Besilato de Anlodipino é geralmente bem tolerado. Foram observados as seguintes reações adversas: - Mais comuns: edema20, dor de cabeça21, fadiga22, sonolência, tontura23, náusea24, rubor, palpitações25 e dor abdominal, - Menos comuns: hipotensão26, síncope27, dor nas costas28, arritmia29 cardíaca, função intestinal alterada, artralgia30, astenia31, dispepsia32, dispnéia33, hiperplasia34 gengival, ginecomastia35, hiperglicemia36, impotência37, aumento na frequência urinária, leucopenia38, mal estar, mudanças no humor, boca39 seca, cãibra muscular, mialgia40, neuropatia periférica41, alopécia42, pancreatite43, sudorese44 aumentada, trombocitopenia45, vasculite46 e distúrbios visuais, aumento ou diminuição de peso, hipertonia47, hipoestasia/parestesia48, tremor, vômito49, púrpura50, insônia, tosse, descoloração da pele51, alteração de paladar52 e ruído no ouvido. - Raramente foram observadas reações alérgicas incluindo prurido53, rash54, angioedema55 e eritema multiforme56. - Foram raramente relatados casos de hepatite57, ictericia58: e elevações da enzima12 hepática59 (a maioria compatível com colestase60). Alguns casos graves, requerendo
hospitalização, foram relatados em associação ao uso do anlodipino. Em muitos casos, a relação de causalidade é incerta. Assim como com outros bloqueadores do canal de cálcio, os seguintes eventos adversos foram raramente relatados e não podem ser distinguidos da história natural da doença de base: infarto do miocárdio61, arritmia29 (incluindo bradicardia62, taquicardia63 ventricular e fibrilação arterial) e dor torácica. POSOLOGIA No tratamento da hipertensão17 e da angina64 a dose inicial usual de Besilato de Anlodipino 5 mg é uma vez ao dia, podendo ser aumentado para uma dose máxima de 10 mg, dependendo da resposta individual do paciente. Não é necessário ajuste de dose de Besilato de Anlodipino na administração concomitante com diuréticos11 tiazídicos, beta-bloqueadores e inibidores da enzima12 conversora da angiotensina. Uso em Pacientes Idosos Besilato de Anlodipino usado em doses semelhantes em idosos e jovens é igualmente bem tolerado. Desta maneira são recomendados os regimes posológicos habituais. Uso Pediátrico: A eficácia e segurança de Besilato de Anlodipino em crianças não foram estabelecidas. Uso em Pacientes com Insuficiência Hepática10 Vide item "Advertências e Precauções". Uso em Pacientes com Insuficiência Renal65 O Besilato de Anlodipino pode ser empregado em tais pacientes nas doses habituais. Alterações nas concentrações plasmáticas do anlodipino não estão relacionadas com o grau de insuficiência renal65. O anlodipino não é dialisável. SUPERDOSAGEM Em humanos, a experiência com superdosagem intencional é limitada. Em alguns casos, lavagem gástrica66 poderá ser necessária. Os dados disponíveis sugerem que uma grande superdosagem poderia resultar em excessiva vasodilatação periférica, levando então a uma acentuada e provavelmente prolongada hipotensão26 sistêmica. Uma hipotensão26 clinicamente significante devido à superdosagem do Besilato de Anlodipino requer medida de suporte cardiovascular ativa, incluindo monitorização frequente das funções cardíaca e respiratória, elevação das extremidades, atenção para o volume de fluído circulante e eliminação urinária. Um vasoconstritor pode ser útil na recuperação do tônus vascular67 e pressão sanguínea, desde que o uso do mesmo não seja contra-indicado. Gluconato de cálcio intravenoso pode ser benéfico
na reversão dos efeitos dos bloqueadores do canal de cálcio. Uma vez que o anlodipino é altamente ligado às proteínas15 plasmáticas, a diálise68 não constitui um benefício para o paciente. Pacientes Idosos Pacientes Idosos podem fazer uso do Besilato de Anlodipino, desde que observadas as precauções e advertências inerentes ao uso do produto. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. Para a sua segurança, mantenha esta embalagem até o uso total deste medicamento Reg. MS -1.0068.XXXX Lote, data de fabricação e de validade: vide cartucho. Farm. Resp.: Marco A. J. Siqueira - CRF/SP nº 23.873 Fabricado por : Novartis Enterprises Pvt. Ltd., na Strides Arcolab Ltd, Índia, para Biochemie GmbH - Kundl, Áustria. Uma empresa do grupo Novartis. Importado e distribuído por : Novartis Biociências S/A Av. Ibirama, 518 - Complexos 441/3 - Taboão da Serra, SP. CNPJ/MF nº 56.994.502/0098-62 - Indústria Brasileira São Paulo, 30 de setembro 2002 Maria Christina Goes Representante legal Marco A. J. Siqueira Farmacêutico responsável CRF/SP nº 23.873