
INFORMAÇÃO TÉCNICA ANTUX
A levodropropizina é um antitussígeno de ação predominantemente periférica, que age por inibição do arco reflexo da tosse, através da redução da excitabilidade dos receptores traqueobrônquicos. Desta maneira, é um sedativo da tosse com ação miorrelaxante1 brônquica, produzindo melhora na ventilação2 pulmonar; é isento das reações secundárias dos antitussígenos de ação central, em especial a depressão respiratória e o efeito emético. Tem também ação lítica sobre o broncoespasmo3 produzido pela histamina4 e, portanto, alguma atividade sobre as tosses de origem alérgica. O fármaco5 não deprime a função respiratória ou o "clearance" mucociliar6.
Farmacologia7 Clínica: A levodropropizina reduz a tosse induzida por aerosol de ácido cítrico em voluntários sadios. O efeito antitussígeno se mantém por pelo menos 6 horas. Quando utilizado na dose terapêutica8, o produto não apresenta efeitos detectáveis pela via eletroencefalográfica nem efeitos clínicos do tipo sedativo do sistema nervoso central9. É igualmente isento de efeitos indesejáveis no aparelho respiratório10.
Toxicidade11: A toxicidade11 aguda por via oral é respectivamente de 886,5 mg/kg, 1287 mg/kg, 2492 mg/kg no rato, no camundongo e na cobaia. Em cães a levodropropizina foi tolerada sem mortalidade12 com doses de até 200 mg/kg por via oral tanto de forma aguda como mediante administração repetida.
Farmacocinética: Em estudos de farmacocinética efetuados no rato e no homem, a cinética13 e o quadro metabólico tiveram resultados semelhantes. A levodropropizina é rapidamente absorvida e distribuída pelo organismo no homem após administração oral. A administração repetida no homem indicou que o intervalo de administração de 6 a 8 horas não altera o perfil cinético da dose única. A farmacocinética e a biodisponibilidade da forma farmacêutica solução oral (gotas) é igual àquela da forma farmacêutica xarope.