MAXILIV é um analgésico¹ e antipirético² de eficácia comprovada, que contém a dipirona sódica como princípio ativo, sendo capaz de aliviar os episódios dolorosos de curta duração como ocorre em processos miálgicos e nevrálgicos bem como diminuir temperaturas elevadas. Quimicamente, é 1-fenil-2,3-dimetil-5-pirazolona-4-metilaminometanossulfonato de sódio monohidratado.
A dipirona é um analgésico¹ e antitérmico³ de ação central, que atua no centro termorregulador hipotalâmico presente no cérebro⁴. A ação antipirética inicia-se aproximadamente 30 minutos após a ingestão de dipirona.
Devido à sua elevada solubilidade, a dipirona sódica é rapida e completamente absorvida do trato gastrintestinal, determinando pronto alívio das manifestações dolorosas. Um estudo com a dipirona utilizando dose única e dose múltipla revelou uma farmacocinética não linear, caracterizada pela rápida hidrólise ao metabólito⁵ ativo 4-metil-amino-antipirina, que tem uma biodisponibilidade de 85% após a administração oral na forma de comprimidos e de 89% na forma de gotas, levando um curto tempo para atingir concentrações sistêmicas máximas. Este metabólito⁵ é posteriormente metabolizado com uma meia-vida de eliminação média de 2,6 a 3,5 horas em 4-formil-amino-antipirina, que é um metabólito⁵ final, e em 4-amino-antipirina. Este último metabólito⁵ é então acetilado, formando o 4-acetil-amino-antipirina. A excreção urinária destes quatro metabólitos⁶ é responsável por aproximadamente 60% da dose administrada, sendo todos excretados no leite humano. Apresenta metabolização hepática⁷ e tanto o fármaco⁸ de origem como seus metabólitos⁶ ligam-se fracamente às proteínas⁹ plasmáticas, mas difundem-se rápido e uniformemente nos tecidos.
Em pacientes com cirrose¹⁰ hepática⁷, o "clearance" aparente de todos os metabólitos⁶ é geralmente reduzido. Em pacientes com doença renal¹¹, o "clearance" aparente do 4-metil-amino-antipirina permanece inalterado.