INFORMAÇÕES AO PACIENTE LACTO-VAGIN

Atualizado em 28/05/2016
· LACTO-VAGIN® é uma solução de uso ginecológico para lavagem vaginal externa (banhos de assento) e interna (duchas). LACTO-VAGIN® é utilizado no tratamento das inflamações1 e infecções2 da vulva3 e vagina4 (vulvovaginites), as quais apresentam como principais sintomas5 o corrimento vaginal de coloração branca, amarela, esverdeada ou acinzentada, com odor forte e desagradável, coceira, ardência, vermelhidão, aumento da temperatura e inchaço6 local.
· LACTO-VAGIN® deve ser conservado em lugar seco, fresco (temperatura entre 15 e 30o C) e protegido da luz, na sua embalagem original até o término de seu uso.
· O número do lote, as datas de fabricação e validade estão carimbados no cartucho do produto.
· Não utilize o medicamento com prazo de validade vencido.
· Para a utilização correta de LACTO-VAGIN®, leia atentamente o item Instruções de Uso, contido na parte final desta bula.
· LACTO-VAGIN® não deve ser utilizado por pacientes alérgicos a tirotricina, hidroxiquinolina, aos ácidos lático, tânico e acético ou à cânfora.
· LACTO-VAGIN® é para uso externo, não devendo ser ingerido ou aplicado sobre a pele7 com ferimentos abertos.
· Se houver o contato de LACTO-VAGIN® com os olhos8, aconselha-se lavar abundantemente com água e procurar orientação médica, se persistir a irritação.
· LACTO-VAGIN® pode causar sensação de queimação ou ardência local após a aplicação. Se esses sintomas5 forem intensos, interrompa o uso do medicamento e procure orientação médica.
· Tão ou mais importante que o tratamento medicamentoso são os métodos de prevenção das infecções2. Hábitos de higiene pessoal são fundamentais para evitar a reinfecção. Portanto, seguir determinadas recomendações e orientar, principalmente, às crianças são essenciais para a eliminação de problemas ginecológicos.
Após urinar ou evacuar, limpar a região no sentido da vulva3 para o ânus9, (da frente para trás). Se possível, realizar lavagem com água após a evacuação. As fezes em contato com a vulva3 causam infecções2.
Lavar as mãos10 após urinar ou evacuar.
Remover secreções acumuladas na vulva3.
Não introduzir objetos na vulva3 e vagina4.
Não colocar as mãos10 sujas na vulva3 e vagina4. As secreções do nariz11, boca12 ou ouvido podem transmitir infecções2 aos genitais, se levadas a esta região pelas mãos10.
Utilizar, preferencialmente, roupas íntimas de algodão.
Muitas infecções2 genitais são transmitidas sexualmente. Assim, o comportamento sexual, incluindo alta freqüência de atividades sexuais e múltiplos parceiros, está relacionado com o aparecimento de vulvovaginites.
Evitar o contato íntimo quando estão presentes lesões13 e sintomas5 da doença ou, caso ocorra, usar sempre um preservativo como camisinha para não transmitir a infecção14 ao parceiro. Após o tratamento aconselha-se realizar exame ginecológico para certificação da cura da doença.
Infecções2 vulvovaginais podem ocorrer em mulheres virgens ou não-virgens.
Pacientes portadoras de diabetes15 apresentam maior ocorrência de infecções2 genitais.
O uso de antibióticos, antifúngicos e imunossupressores favorecem o surgimento de vulvovaginites.
A utilização de dispositivo intra-uterino (DIU) e duchas vaginais constantes facilitam o aparecimento de infecções2.
· Vulvovaginites causadas por oxiúrus: a oxiuríase é uma parasitose intestinal que, devido a proximidade da região anal e vaginal, pode causar vulvovaginite16 pela migração do parasita17 do ânus9 para a vulva3, através do ato de coçar ou pela limpeza inadequada (de trás para a frente) após a evacuação, levando fezes contaminadas para a vulva3. Quando houver suspeita ou constatação de vulvovaginite16 por oxiúrus, deve-se limpar a vulva3 com lenço, gaze ou algodão umedecido em solução preparada com LACTO-VAGIN® para remover possíveis parasitas do local e iniciar o tratamento medicamentoso para o combate da parasitose.
· Infecções2 genitais podem ser transmitidas através do contato sexual. O homem portador dessas doenças, geralmente, não apresenta sintomas5, mas pode transmiti-las durante o ato sexual. Portanto, pode ser necessário que o parceiro também receba medicação. Conforme a intensidade da infecção14, é recomendável o tratamento associado por via oral e tópica para obtenção de resultados satisfatórios.
· LACTO-VAGIN® pode ser utilizado durante o período menstrual.
· Gravidez18: durante a gravidez18, não devem ser realizadas duchas vaginais com LACTO-VAGIN®. Banhos de assento podem ser aplicados.
· Informe ao médico a ocorrência de gravidez18 durante o tratamento ou após o seu término.
· Amamentação19: LACTO-VAGIN® pode ser utilizado durante a amamentação19.
· Informe ao médico sobre os medicamentos que está utilizando.
· Obedeça a posologia indicada pelo médico e não interrompa o tratamento sem o seu conhecimento.
· Informe imediatamente ao médico se ocorrerem reações indesejáveis.
SIGA CORRETAMENTE O MODO DE USAR. NÃO DESAPARECENDO OS SINTOMAS5, PROCURE ORIENTAÇÃO MÉDICA.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Inflamações: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc. Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
2 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Vulva: Genitália externa da mulher, compreendendo o CLITÓRIS, os lábios, o vestíbulo e suas glândulas.
4 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original
5 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
6 Inchaço: Inchação, edema.
7 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
8 Olhos:
9 Ânus: Segmento terminal do INTESTINO GROSSO, começando na ampola do RETO e terminando no ânus.
10 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
11 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
12 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
13 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
14 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
15 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
16 Vulvovaginite: Inflamações na região da vulva e da vagina.
17 Parasita: Organismo uni ou multicelular que vive às custas de outro, denominado hospedeiro. A presença de parasitos em um hospedeiro pode produzir diferentes doenças dependendo do tipo de afecção produzida, do estado geral de saúde do hospedeiro, de mecanismos imunológicos envolvidos, etc. São exemplos de parasitas: a sarna, os piolhos, os áscaris (lombrigas), as tênias (solitárias), etc.
18 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
19 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.